[ODIN] Crônicas Vikings - Capítulo 5

Day 1,692, 08:49 Published in Brazil Brazil by Seu Cuca Beludo


Olá, brasileiros!

Passada a correria eleitoral, mais uma vez voltamos o foco ao roleplay, que é a arte de interpretar (e criar) histórias, desenvolvidas em cima do eRepublik nesse caso.

As Crônicas Vikings são histórias baseadas na cultura nórdica, misturando os jogadores do eRepublik com elementos mitológicos e com Dio Brando, criando histórias únicas! O ODIN foi criado em cima dessa mitologia, e desenvolver essas histórias é a forma que encontramos de manter essa chama viva.

E vamos ao quinto capítulo!





Capítulo 5: A Ilha de Thule

Enquanto o "Caninos Brancos" singrava os mares, indo comerciar em terras do além-mar, os anciãos da Vila de Yggdrasil (ela assim foi batizada após uma longa discussão, regada com muito alcool) se reuniram e decidiram que, uma vez que haviam feito grandes progressos na fortificação do seu lar, era chegada a hora de explorarem minuciosamente o resto da ilha.

Na ausência de Salgado, que estava no comando do drakkar "Caninos Brancos", Marco Polo era o homem mais respeitado e experiente - e o que tinha mais seguidores. Era também o comandante do "Serpente Flamejante", um dos três barcos que haviam aportado na Ilha. Ele foi o escolhido pelos nórdicos mais velhos para ser o líder da expedição que iria até o extremo sul da ilha, para fazer o reconhecimento de terreno e se certificar que não haviam nativos na ilha. Mesmo fazendo calor, Marco estava em seu esplendor de guerra. Vestia a sua melhor cota de malha, forrada com pele de um urso negro, além do seu brilhante elmo e sua luminosa espada, que havia afiado cuidadosamente na noite anterior. Completavam o aparato as suas luvas e botas, ambas reforçadas com placas metálicas. Terminados os preparativos, ele juntou os seus homens e partiu.



Também partiu o Pato, o terceiro homem mais poderoso da "tribo". A ele foi designada a missão de viajar para o Oeste, cobrindo toda a densa floresta que havia florescido nessa região. Seus homens preferiam as águas, assim como o comandante, tanto para explorar como para batalhar, mas aceitaram de bom grado a missão, sabendo que isso era extremamente necessário. Quem sabe não achavam madeira de boa qualidade, para construir o seu novo barco? Afinal, o deles havia ficado para trás na fuga - eles odiavam se lembrar disso.

Após horas batalhando com a vegetação, abrindo trilhas à força na mata fechada, com suas espadas e seus poderosos machados, eles chegaram ao coração da floresta. Era uma grande clareira e, num canto dela, havia uma enorme pedra, do tamanho da largura de um barco - senão maior. Nela, encontraram escritas nórdicas, evidenciando que vikings já haviam pisado nessas terras.


Aqui esteve Finan Lodbrok - dizia a pedra, além de um pedido de proteção à Thor.

Enquanto isso, Marco Polo marchava ao sul, seguindo o curso de um rio. Terminou que o rio acabava num estreito desfiladeiro de pedras, que desembocava no mar. Tinham chegado ao extremo sul da ilha, e começaram a retornar para a Vila, costeando a ilha pelo Leste. Voltavam com boas notícias: a água do rio era potável, a floresta abundava em frutos e água potável, e não havia mesmo qualquer sinal de vida.

Os homens do Pato também iniciaram o seu regresso para casa. Após encontrarem as escritas em uma pedra que batizaram de Pedra de Tyr (homenagem ao Deus do combate), eles seguiram avançando até sairem da floresta e alcançarem as praias do extremo oeste da ilha. Avistaram as duas ilhas menores cuja existência havia sido informada por Salgado, após ter circundado elas por mar, a bordo de seu drakkar, na primeira expedição de reconhecimento feita.



Na Vila de Yggdrasil, Hugan caminhava tranquilamente pelo deque, observando os pássaros que davam voos rasantes na água e pescavam peixes, que se debatiam freneticamente após serem capturados. Ele, comandante do "Bafo de Dragão", aguardava ansiosamente a volta dos intrépidos exploradores. Enquanto eles não chegavam com suas informações, ele havia pensado num nome para a ilha: Ilha de Thule.

Era um bom nome, não era? - pensava ele. Certamente valia a pena levá-lo para a roda dos anciãos, submetendo-o a aprovação dos outros. Dando uns cascudos nos velhos mais teimosos, certamente esse nome iria ser oficializado. Viver em locais sem nomes lhe incomodava profundamente, e agora estava tudo certo: a vila e a ilha tinham nomes.












Capítulo 1: A mais longa viagem de todas

Capítulo 2: A Baía de Fenrir

Capítulo 3: A Taverna de Midgard

Capítulo 4: A Vila de Yggdrasil





Ѳ Drakkar: navio de guerra viking. Cada um ostenta um animal diferente na proa, que repele os espíritos ruins. Quando chegam em uma terra amigável, as cabeças são retiradas e guardadas, para não assustar os espíritos bons.

Ѳ Vila de Yggdrasil: é o nome do vilarejo construído na ilha onde se passa a história. Na mitologia nórdica, é uma árvore colossal, que é o eixo do mundo.

Ѳ Viking: aquele que faz ataques e pilhagens de surpresa, normalmente no mar. Adepto do "pilhar e sair", normalmente não estabelece domínio.



Canais do partido

IRC: #ODIN

Wiki: O.D.I.N

Jornal: Manuscrito de ODIN

Fórum: ODIN

Site: ODIN.vai.la