[ODIN] Crônicas Vikings - Capítulo 3

Day 1,656, 15:39 • Published in Brazil Brazil • by Seu Cuca Beludo


Olá, brasileiros!

Dando continuidade ao roleplay, uma verdadeira característica do ODIN, estamos trazendo hoje o terceiro capítulo das Crônicas Vikings! Fiquem com essa ótima leitura para o fim de semana (e não deixem de comentar dando a sua opinião).

Para quem não leu ou não lembra os capítulos anteriores, eles podem ser lidos aqui (Capítulo 1) e aqui (Capítulo 2). Sem mais delongas, vamos ao capítulo 3!





Capítulo 3: A Taverna de Midgard

O tempo passou, e o que era um pequeno acampamento virou uma modesta vila. Às margens da Baía de Fenrir, foi construído um pequeno deque, para facilitar o atracamento dos navios. Pequenas cabaninhas proliferaram, e surgiu uma humilde Taverna, para reunir os guerreiros após um dia exaustivo de trabalho. Dentro desse lugar havia um altar, construído pelos anciãos nos primeiros dias após chegarem a essa terra, para agradecer a Dio por tê-los guiado em sua jornada. Mas era um altar humilde, o sonho era criar um santuário digno d'O Supremo. Mas isso ficaria para depois.

Haviam coisas mais urgentes a serem feitas primeiro. O santuário era tão importante quanto, mas certas coisas eram vitais para a sobrevivência do grupo. Era necessário levantar uma paliçada mais resistente, criar fortificações de defesa, fossos, armadilhas, etc, até que a vila se tornasse um lugar realmente seguro para se viver. O que eles tinham até o momento era um pobre cercado feito de madeira, meramente construído para delimitar o seu território, algo muito importante para eles. Afinal, o que era de sua propriedade merecia ser defendido até a morte.



Diante de tudo isso, alguns homens mais jovens e mais fracos, que ainda não estavam imbuído do espírito selvagem e indomável dos vikings, desanimaram. O ancião mais velho de todos, ouvindo esses rumores de descontentamento, reuniu todos na Taverna (que fora batizada de Taverna de Midgard) e falou:

- Aos descontentes, não temam. Eu tive um sonho! Haverá de chegar o dia em que três barcos, com velas brancas e vermelhas, e com cabeças de feras indomáveis em suas provas, sairão do nosso porto - sim, um verdadeiro porto, e não esse deque que nós temos - e ganharão os mares. Eles serão apenas uma pequena fração da grande frota que teremos, e que será invejada e temida em todos os cantos do mundo conhecido. E a Vila... Ah, meus amigos, a Vila vai crescer. Sim, ela vai crescer mais do que qualquer um jamais sonhou. Terá mais cabanas que um homem pode contar em seus dedos, mais pessoas que os nossos números podem englobar, mais alimentos do que qualquer um de nós já viu, e terá um exército de guerreiro maior do que todos que já marcharam na face da Terra.



Confiantes na sabedoria do velho ancião, os homens terminaram de beber as suas canecas de cerveja - e os jovens, de hidromel - e foram para suas cabanas dormir. Um novo dia estava prestes a começar, e eles arregaçariam suas mangas para transformar essas palavras em realidades. Cidades grandes não faziam parte da cultura viking. Mas eles chegariam lá.

Iriam construir uma cidadela do nada, e mostrariam para o mundo que estavam ali.



Mapa da ilha:





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