O começo do fim

Day 619, 17:42 Published in Brazil Brazil by H00LIG2NS

Estamos em um momento crítico desta guerra. Grandes vitórias para a PEACE, e grandes mudanças nas estratégias de nossos inimigos. Tento aqui uma análise dos ocorridos ao redor do mundo, que nos permitam entender melhor esta guerra mundial. O artigo é longo, pois os fatos são muitos.

Na América do Norte, instala-se a incerteza. EUA e Canadá, após constantes perdas de territórios, passam por grande instabilidade interna, e a cooperação FORTIS/EDEN começa a deixar público seus limites e erros. Os governos estão sendo fortemente criticados, e muitos rachas já começaram.

Críticas construtivas finalmente começam a aparecer, evidenciando a falta de competência e de organização das lideranças, e a arrogância de suas administrações. Correntes “pacifistas” ou “entreguistas” (depende de quem responde) começam a surgir nos dois países. Mas pode ser tarde demais.

Para EUA e Canadá, na opinião deste novato, tudo anuncia que este é o começo do fim.

Resumo dos Fatos

O mapa da América do Norte virou um xadrez, e hoje se vêem 8 nações diferentes ali presentes: Canadá, EUA, Reino Unido, França, Hungria, Rússia, Portugal e Indonésia, sendo os 6 últimos membros da PEACE GC.

Nos últimos dias, o avanço militar da PEACE ganhou proporções e regiões-chave foram conquistadas.

>Califórnia: conquistada pela Indonésia contra os EUA + 15 MPPs, foi um grande abalo moral e econômico; o Estado possuía quase 40% das empresas norte-americanas

>Alberta: conquistada pela França e seus MPPs, era o último reduto “secundário” do Canadá, possuía população considerável (+-600 habitantes) e um hospital Q5

>Kansas: conquistada pela Rússia e seus MPPs, foi o primeiro hospital Q5 destruído (dos 3 que os EUA possuem), e era a última região high grain do país

Canada

Ao Canadá resta na prática apenas Ontário, sua principal fortaleza e último hospital + SD Q5. Outras regiões restantes não possuem hospital nem SD capazes de suportar um esforço de guerra.

A economia do país está destruída. Inicialmente com muitas regiões high wood, 3 regiões high grain e duas regiões high Diamonds, resta-lhes apenas wood high. Grandes centros econômicos foram tomados, como Québec, Nunavut e Northwest-Territories. O preço de food disparou. O CAD está no chão.

Mesmo assim, ainda lhes resta algum fôlego. Ontário sempre foi a principal região do país, com a maior concentração de população e empresas, e promete ser uma região muito difícil de ser tomada.

O golpe até agora foi duro, os gastos governamentais imensos, e a moral está abalada. Apesar de contínuas declarações de nacionalismo e resistência em sua mídia, vemos que já há discordância entre altos dirigentes, e dois ministros do governo começaram uma campanha pela rendição. O principal porta-voz dessa corrente é o ministro Adasko, que publicou um artigo que ficou top 5 no país, criticando duramente o governo e defendendo a “auto-preservação” através da paz. Leia aqui

EUA

Erros constantes de organização militar abalaram duramente a auto-confiança dos americanos. Já são raras as celebrações USAmaxxxxx ou Americamaxxxx em comentários nos artigos. A maioria são críticas, ou afirmações nacionalistas do estilo “Triunfaremos”, “nunca desistiremos”. Com a perda do Kansas, poucos ainda demonstram esperança em ganhar a guerra.

O golpe moral foi duro, maior do que no Canadá. O Comandante das Forças Armadas (MoD) Eugene Harlot renunciou hoje, assumindo “completa responsabilidade pelas perdas contínuas de regiões dos EUA e pelas nossas falhas de planejamento nesta guerra”. Leia o artigo completo

Antes do início da guerra, o presidente Harrison Richardson dizia em seu jornal que a PEACE não tinha coragem de atacar. Depois, disse que não tomariam nenhum território americano. Depois, disse que não tomariam nenhuma região importante. Hoje, teve que publicar um artigo para tentar conter a enorme crise que se instala no seu governo, além de lamentar as perdas e assegurar que “serão reconquistadas”. Leia o artigo completo

Vazou ontem na mídia um acordo secreto de paz com a PEACE, idealizado pelo ministério das relações exteriores (ou Departamento de Estado, como eles o chamam) e que estava sendo discutido pelo governo e parlamentares. Os itens divulgados do acordo significariam uma capitulação dos EUA, cedendo permanentemente a Califórnia e o Havaí, garantindo não-agressão entre os EUA e a PEACE durante 3 meses, e prevendo o pagamento de 250 gold por cada região ocupada para que elas fossem devolvidas. Isso causou enorme balbúrdia no fórum e na mídia americana, e a fonte do vazamento foi descoberta como sendo Chris Stanwick, vice-ministro das Relações Exteriores e autor original da proposta. O presidente pediu que Chris renunciasse, o que este fez. Veja qual foi o acordo de paz proposto

O clima de eleições torna ainda mais problemática a situação política do país. Depois de todos estes acontecimentos, Chris Stanwick anunciou sua candidatura oficial à presidência, e deixou claro que irá buscar a paz para “permitir que se reconstrua esta nação”. Harrison Richardson anunciou que concorre à re-eleição e que jamais irá se render, que lutarão até o fim. Leia o artigo completo de Chris Stanwick.

EDEN

Enquanto isso, na Europa Oriental, transborda descontentamento com a forma que os norte-americanos estão coordenando a guerra. Falta de organização e erros básicos de estratégia e comunicação estão sendo apontados com certo rancor, culpando a noobice dos americanos pelas derrotas enfrentadas.

A Romênia, um pouco desconfortável por estar fora do centro dos conflitos mundiais pela primeira vez em muito tempo, teve uma rápida memória de seu grande império ao conquistar Podolia, importante centro econômico com iron high. Mas a euforia passou rápido, a região foi reconquistada pelos ucranianos logo no outro dia, com forte apoio húngaro. A ofensiva romena, se foi para deixar claro ao mundo que eles não estão na periferia do conflito, e que não se submeterão a uma participação apenas por MPPs, terminou em fracasso e confirmação da hegemonia húngara. Resolveram então simplesmente deixar de lado os conflitos com a Ucrânia, que já conquistou as últimas regiões não-originais romenas.

A maior reclamação na mídia romena é exatamente a incapacidade dos americanos. Inúmeras críticas de que não se sabe organizar corretamente defesas, e que não conseguem usar a mecânica do jogo ao seu favor. Aparentemente, a falta de uma coordenação central (uma aliança única) somada à arrogância americana transformou os outros países em meros satélites protetores – os EUA fariam bem em ouvir mais seus aliados, extremamente competentes na arte da guerra. Leia um pouco mais dessas críticas neste artigo romeno na mídia americana.

Outros cidadãos e países também demonstram insatisfação, por exemplo, pelo fato do congresso americano ter rejeitado por 22-20 votos um hospital Q5 em Nova York, estado com população de 1.300 habitantes e hospital apenas Q3 (se Nova York tem Q3, então o RS precisa ter no mínimo Q4, ces naum acham?). Veja mais

Em geral, a demanda é por maior organização entre os aliados. Alguns pedem o retorno da ATLANTIS, outros querem uma nova aliança, mas só uma e não duas (Fortis/EDEN).
A nova estratégia parece que já começou, pois os EUA parecem ter mudado sua forma de convocar para batalhas, [url=http:// http://www.erepublik.com/en/article/updated-battle-orders-new-ideas-indonesia-s-president-tempa-banned-878627/1/20/1/20]veja[/url]

Indonesia

A Indonésia é foda. Nada a comentar.


Ah, o presidente deles foi banido temporariamente por ter dado um shout xingando admins que resetaram a batalha no New Mexico depois do presidente dos EUA ter reclamado (este também tinha sido banido por um dia pelo mesmo motivo)...mas eles são a indonésia, entaum eles dão um jeito.

Brasil

O momento atual é crítico, e as próximas vitórias serão fundamentais. Um grande esforço militar agora parece a melhor estratégia. O inimigo está desorganizado. O inimigo está em crise. O inimigo começa a perder a crença de que possa vencer. Há eleições presidenciais vindo, e candidatos “pacifistas” se candidatarão nos EUA/Canadá. Se a derrota parecer iminente, estes candidatos ganharão as eleições. Se eles ganharem e nosso avanço não for detido, poderemos impor qualquer condição.

Nesse momento crítico, o que faz o Brasil? Tivemos as Canárias, e depois uma atuação vitoriosa (e muito necessária) na Bolívia. Aí parece que paramos. O exército paralisou a distribuição de armas, por que o estoque está baixo. Não se investe mais gold para tankar. Parece que esquecemos desta guerra.

Nos últimos dias, perdemos nosso foco nas grandes batalhas da guerra. No fronte russo, até uns dias atrás éramos o terceiro país com maior dano, atrás apenas da Indonésia e da própria Rússia. Hoje somos o quarto, atrás da Sérvia, e o Irã se aproxima..É essa a contribuição que queremos mostrar? Como exigir uma posição de importância na aliança, e exigir ser ouvido, se não damos uma contribuição das mais relevantes?

O que está em jogo aqui, senhores, são os últimos redutos da Atlantis. É a Espanha, que deve ser a próxima. Não podemos deixar passar esta oportunidade única. Temos uma janela de alguns dias na qual podemos esperar certa desorganização do outro lado - chegou a hora de dar o golpe final. O avanço não pode parar, e o Brasil não pode ficar de fora.

Na opinião deste novato, é necessário voltar à distribuição de armas. Que se comprem armas se o estoque for baixo, que se triplique a produção se necessário! Também é preciso gastar e tankar em batalhas-chave, mostremos que não brincamos em serviço. Nosso avanço precisa ser contínuo, impossível de conter. O Brasil pode fazer isso acontecer.



E que venha a Espanha!