Sobre cenários de rotura
John Bokinski
No meu artigo anterior, http://www.erepublik.com/en/article/enquadramento-para-novos-jogadores-portugal-e-o-wipe-2182150/1/20 fiz uma rápida análise das razões subjacentes a Portugal estar em wipe. No corrente artigo vou fazer comentários pessoais sobre potenciais cenários de rotura com a situação actual.
Este artigo é de novo vocacionado para os jogadores mais recentes, assumo que os mais experientes são capazes de fazer a sua própria análise (se bem que alguns comentários me levam a pensar que não o fazem), mas ao contrário do anterior que se focalizava em factos este focaliza-se em opiniões pessoais e cenários possíveis, outros jogadores podem ver outros cenários não considerados no artigo e que se os acrescentarem nos comentários eu ficaria agradecido.
No primeiro artigo procurei estabelecer dois factos relativamente óbvios para os jogadores mais experientes mas que não são intuitivos para os recém chegados:
1 – Numa perspectiva de médio prazo, a nossa capacidade bélica mede-se não na capacidade bélica de Portugal mas sim na capacidade bélica de Portugal e dos seus aliados quando comparada com a capacidade bélica dos nossos adversários directos (por exemplo Espanha) e os seus aliados.
2 – Foi criado um bloco de dano (TwO/CoT/USA/Brasil) que ascende a cerca de 70% do dano do servidor que fez como objectivo imediato eliminar a aliança à qual Portugal pertence (a EDEN) e devido à diferença que existe entre estes 2 blocos de dano, se não ocorrerem alterações sensíveis no jogo, o bloco inicial continuará a ganhar territórios até a EDEN não ter territórios para defender.
Como chegámos a esta situação ?
Não creio que valha a pena perder muito tempo a explicar porque é que foi criado este desequilíbrio. Procurando sintetizar uma história comprida, à cerca de 12 meses existiam 2 blocos que estava equiparados em dano. A TwO/CoT e a EDEN/Terra (ou TEDEN).
Os 2 países mais relevantes, no que respeita a dano, da Terra eram o Brasil e os USA, que não estavam satisfeitos com o facto de o enfoque das batalhas entre a TwO/CoT e a TEDEN se passarem na Europa, sobretudo na Europa do leste (mais especificamente nos Balcãs), por isso procuraram mudar o xadrez do jogo, abandonando os seus antigos aliados da EDEN e criando uma nova aliança, a Control (CTRL), que incluía estes 2 países e 2 países da actual aliança TwO (na altura chamava-se ONE), nomeadamente a Espanha e a Polónia.
Este artigo que escrevi na altura sobre o tema explica as implicações óbvias à data, que a criação da CTRL tinha para Portugal e para a EDEN para quem seja mais curioso http://www.erepublik.com/en/article/ventos-de-mudan-ccedil-a--2084686/1/20
No entanto, a CTRL à partida tinha sido criada numa falácia. Os objectivos dos USA (e de alguns jogadores Brasileiros, pelo menos no início) era constituírem uma 3ª aliança que pudesse criar um mundo tripolar em que a CTRL, a TwO/Cot e a EDEN lutassem pelos seus interesses (bónus). A Espanha e a Polónia tinham interesse em entrar na CTRL porque sabiam que a constituição desta aliança permitia a estes 2 países e aos seus aliados avançarem sobre os países EDEN e crescerem substancialmente os seus impérios. No entanto, a Espanha e a Polónia sempre consideraram que os seus principais aliados eram os países TwO e se estavam preparados para deixar cair alguns países mais pequenos como o Perú ou outros que tinham menor ligação (como a Indonésia) a relação com os países principais da TwO (Sérvia e Hungria) era intocável.
Desta forma, da primeira vez que os USA procuraram por em causa a lealdade de Espanha e Polónia face à Hungria, estes países apoiaram a Hungria e a CTRL implodiu.
Após a implosão da CTRL podia-se se pensar que as coisas poderiam voltar ao equilíbrio inicial, no entanto tal já não era possível. O governo Brasileiro tinha efectuado uma campanha anti-EDEN no seu país para justificar a criação da CTRL originando fracturas significativas na sua comunidade e por isso qualquer retrocesso poria em causa o controlo que estes jogadores têm sobre a comunidade brasileira. Por isso para o governo do Brasil a opção era única e passava por queimar as relações que ainda subsistiam com países EDEN (essencialmente a Argentina) e passar definitivamente para o lado da TwO/CoT.
Os USA hesitaram entre fazer uma reaproximação aos países EDEN ou promoverem uma política anti-EDEN. A política nos USA incorpora muitos políticos pró-EDEN e anti-EDEN, no entanto, nos últimos meses toda a sua atenção e esforço tem sido dedicado a evitar que um jogador “troll”, o Ajay Bruno, que recruta militantes entre os cidadãos mais jovens nos USA e jogadores estrangeiros aos quais concede cidadania em troca do voto, assuma o poder. Por isso, os candidatos a CP são designados não por escrutínio universal mas por primárias partidárias que elegem o jogador que enfrentará Ajay Bruno (ou o seu candidato) nas eleições para CP.
Os últimos 2 candidatos da união optaram pela postura anti-EDEN com objectivo de promover o desmantelamento da EDEN e procurar com esse desmantelamento angariar novos aliados para os USA. Ao contrário do Brasil, os USA não desejam alinhar-se à TwO/CoT, continuam a preferir uns USA independentes que no futuro possa criar uma aliança própria.
Enquanto os USA mantiverem esta posição de independência o Brasil não entrará na TwO/CoT. Se os USA aceitarem entrar na TwO/CoT (provavelmente através da porta CoT) ou se reaproximarem da EDEN o Brasil provavelmente oficializa a sua entrada na TwO ou na CoT.
Porque é que Portugal e a EDEN precisam de cenários de rotura ?
Conforme estabelecido pelos factos 1 e 2 acima descritos, uma diferença de dano de 70% para 30% é uma diferença demasiado grande para que os países EDEN possam equilibrar as batalhas contra a TwO/CoT/USA/Brasil. Podem existir batalhas ganhas por Portugal e pela EDEN porque o bloco dominante não distribuiu bem o dano, porque não quis defender ou porque torrámos uma porrada de recursos, mas no médio prazo não conseguimos manter a região, e continuamos a gastar as reservas de recursos sem que os adversários precisem de torrar o mesmo nível de recursos para recuperar a região.
Em resumo, o cenário actual não permite a Portugal volte a recuperar do wipe e a tendência será para todos os países EDEN ficarem em wipe ou algo parecido por o período de tempo em que o paradigma todos contra EDEN continuar.
Que cenários de rotura podemos equacionar ?
Eu vejo 3 cenários de rotura possíveis:
1 - A EDEN como uma aliança procura activamente mudar as relações que tem com os seus adversários
2 - Os países EDEN optam por desmantelar a aliança
3 – Uma parte substancial dos países da EDEN saiem da aliança e a aliança fica reduzida a um grupo de nações core mais pequenas
O primeiro cenário, penso que não terá quaisquer resultados. Se acho possível que a TwO ou a CoT estejam abertos à entrada de países da EDEN individuais (provavelmente mais a CoT), uma aproximação de uma EDEN como ela está actualmente desenhada é impossível, mesmo num cenário em que a derrota da EDEN seja muito clara. Existem países na TwO e na CoT que vetariam a entrada da EDEN porque tem a Turquia, ou porque tem a Grécia ou porque tem a Croácia.
O segundo cenário tem muitas variantes. Vou procurar resumir as implicações que prevejo caso exista uma coordenação entre os países ex-EDEN e uma versão sem coordenação.
O desmantelamento da aliança sem qualquer coordenação entre os países levaria a que cada um tentasse resolver o seu problema de forma autónoma. Uns encontrariam numa aliança que lhes permitiria melhorar a sua posição e mudar o equilíbrio de forças. Por exemplo a China é considerado por todos como um aliado desejável e com o qual não existe “bad blood” nem por parte da TwO/CoT nem por parte dos USA, mas outros também poderiam encontrar alianças dispostas a integrá-los a baixo custo (curiosamente a Roménia será um deles). Outros países teriam bastante dificuldade a se integrarem, ou mesmo se integrando a conseguirem recuperar uma parte substancial do seu espaço, ficando em alianças que só os aceitaram num cenário em que esses países entregam algumas regiões originais como reféns.
No entanto, mesmo para os países que consigam recuperar uma parte substancial, ou a totalidade das suas regiões, entrarão numa nova aliança onde não detém aliados de confiança, serão sempre uma segunda escolha, e acabarão por quebrar laços com os países que até ai eram seus aliados de confiança que sigam caminhos diferentes.
Num cenário em que os países EDEN mantivessem a coordenação rigorosa sobre a estratégia a seguir, o meu conselho seria aceitarem o wipe e não reclamarem territórios durante um período de tempo. Todos sabemos que a guerra é o que faz mexer este jogo. Não acredito que num cenário em que a TwO/CoT/USA/Brasil detenham os territórios dos países EDEN mas não tenham nenhum alvo para guerrear, se satisfaçam com “trainning wars”. A necessidade de criar guerras vai prevalecer, e se os países EDEN não originarem guerra, alguns alvos serão identificados. Os alvos mais óbvios são os USA e países pequenos da CoT (ou mesmo da TwO) que sejam considerados como descartáveis.
Um cenário de ataque da TwO/CoT aos USA que originasse o wipe desse país seria o prolongar do cenário actual, só que desta vez a diferença entre o bloco dominante e o bloco de países em wipe tornar-se-ia mais equilibrado e quase suficiente para reequilibrar as forças. O ataque a países mais pequenos da CoT poderia gerar tensões mais permanentes entre a TwO e a CoT que poderia mudar muito o jogo.
Considero que este cenário é possível apenas se os países EDEN para além do desmantelamento da aliança tenham a disciplina de não criar rw por um período de tempo suficientemente longo que leve os impacientes a agir. Se os países da EDEN mesmo com a EDEN acabada continuarem a fazer rw para procurar recuperar a soberania, cada um deles continuará a ser pressionado a chegar a uma solução diplomática, e o bloco dominante continuará a estar entretido e sem pressões para procurar novos alvos.
Este cenário, que como já devem ter percebido, é o meu favorito, obriga a um enorme controlo por parte dos países da EDEN, porque uma vez 1 ou 2 encontrem soluções para o seu problema, é natural que a coesão seja quebrada. As principais vantagens deste cenário é manter as relações criadas ao longo dos tempos e potencialmente gerar um cenário de mudança mais estruturante. O principal inconveniente é manter a motivação das comunidades numa situação de wipe e sem guerra.
O terceiro cenário é o mais se aproxima da actualidade, a EDEN mantém a mesma política e os seus membros são pressionados pelas suas comunidades e pelos adversários a sair da EDEN. Uma saída de países por decisão individual tem o mesmo impacto que uma dissolução descoordenada da aliança. A única variante é que uma saída de determinados países da aliança pode levar a que o conjunto de países que se mantenha na aliança seja tal, que possa ser integrado directamente na TwO ou na CoT. Mas não acho que este cenário seja provável porque 2 dos países “core” da EDEN são a Croácia e a Grécia e a saída de um deles da aliança parece-me que provocaria o desmoronamento da mesma. Uma EDEN com estes 2 países não entraria nem na CoT nem na TwO.
Em resumo, o terceiro cenário levaria a que alguns países resolvessem grande parte dos seus problemas, outros ficariam numa posição de inferioridade estrutural e sobretudo as relações de amizade entre comunidades destes países iriam desaparecendo.
O que estes cenários de rotura significam para Portugal ?
O primeiro cenário não creio que funcione, pelo que as implicações para Portugal seriam o “status quo”. É um cenário de rotura com o que a EDEN tem feito até agora mas não um cenário que vá provocar uma rotura na dinâmica entre as alianças.
No segundo cenário separámos o desmantelamento em: a) não coordenado da EDEN e b) coordenado.
Num cenário de desmantelamento não coordenado, Portugal será forçado a negociar com Espanha um acordo pelas suas regiões. Soluções alternativas como airstrike para outra região globo não serão aplicáveis porque nesta altura quase todos os nossos aliados estarão debaixo de água e não haverá espaço que possamos ocupar.
Um acordo com Espanha nestas condições será bastante pouco vantajoso, e obrigará a que Portugal se aproxime dos países TwO como garantia que não se revoltará no futuro contra a Espanha. A aproximação aos países da TwO provocará o alheamento do jogo de muitos dos jogadores mais experientes, enfraquecerá Portugal militarmente mas pode permitir a que uma nova geração tome as rédeas do país, uma geração que não tem o mesmo sentido de lealdade em relação aos actuais aliados.
Esta transição já aconteceu no passado, eu fui um dos que pediu para pensarmos bem se queríamos sair da TERRA e entrar na EDEN, porque na TERRA tínhamos muitos aliados antigos e na EDEN apenas novos aliados. Hoje muitos dos nossos mais fiéis aliados são países da EDEN mas alguns dos que continuo a valorizar como a França e a Itália continuam connosco desde o início do jogo. Uma mudança para a TwO seria bem mais complicada porque nesta aliança estão apenas países que lutaram contra nós há mais de 2 anos.
O cenário de desmantelamento coordenado da aliança seria na minha perspectiva o único que permitiria manter as relações com os actuais aliados e ao mesmo tempo gerar uma rotura das relações dos países que permitisse aproveitar um bloco ex-EDEN unido. Tem como inconveniente o facto de exigir um período de apagamento total dos países da aliança que é extremamente difícil de gerir. É um cenário que não dependemos apenas das nossas acções mas o anterior também é assim. Espanha só chega a acordo com Portugal se quiser.
Finalmente num cenário de abandono gradual de países da EDEN, Portugal poderia ser um dos que saía na primeira vaga ou poderia ser um dos que ficava.
A saída na primeira vaga empurra-os para um cenário semelhante ao do desmantelamento não coordenado da aliança. A minha opinião de indicar que a negociação/integração com a TwO é o único caminho pode ser questionada por outros jogadores. Eu estou a considerar este caminho porque se seguirmos outros caminhos não provocaremos nenhuma real alteração à nossa condição. Vou só criar hipóteses sobre três estratégias possíveis:
1) Mantemo-nos neutros – implicação, pioraremos a nossa condição, ficaremos sem territórios e perderemos os aliados chegados, mesmo que mantenhamos alguns desses aliados no papel, é sempre diferente de estarmos a lutar lado a lado na mesma aliança. No médio prazo esta situação é difícil de sustentar. Qualquer aproximação à Asgard tem impacto semelhante a este.
2) Aproximamo-nos à CoT – implicação, a CoT não pode aceitar esta aproximação sem acordo de submissão à Espanha. Espanha é um país extremamente próximo dos maiores países da CoT como a Bulgária, o México e o Chile. A aproximação da CoT é igual à aproximação à TwO, porque em substância as duas alianças são a mesma coisa, se bem que montadas sob ideologias diferentes. Na prática num cenário de negociação com a Espanha nem seria de espantar que eles nos empurrassem para a CoT invés de nos obrigarem a ficar na orbita da TwO. No entanto é preciso compreender que num cenário de desaparecimento a EDEN e se a CoT começasse a se tornar realmente algo mais independente da TwO (o que acho que não vai ocorrer nos próximos meses) caso escolhêssemos a CoT ficaríamos no bloco de alianças mais fraco.
3) Aproximação aos USA – implicação, continuaremos como estamos e prolongaremos o período de wipe. O período de tempo em que os USA poderiam influenciar a política de Espanha acabou com a CTRL. Desde o momento em que a CTRL implodiu os USA tem seguido uma política de alianças que os expõem a riscos de wipe muito óbvios e que só poderiam ser mitigados caso mantivesse uma posição de equilíbrio com a EDEN. Num cenário de desaparecimento da EDEN por esvaziamento da aliança, a pressão para encontrar novas guerras que irá existir no mundo, fará dos USA o alvo mais apetecível de países que os consideram como inimigo como a Sérvia. Os países EDEN não estarão em condições de defender os USA e francamente, depois de os USA terem declarado a sua visão anti-EDEN mesmo que estivessem não os defenderiam. Os países CoT também não defenderão os USA porque os seus aliados da TwO são muito mais próximo que os USA. Ironicamente os USA estão a lutar para destruir a EDEN quando esta é a última barreira ao seu próprio wipe. Por isso, Portugal aproximar-se dos USA neste momento não ajudaria em nada os nossos problemas, bem pelo contrário.
O artigo vai longo mas estes temas têm de ser discutidos com profundidade e deve-se analisar algumas implicações das acções. É sempre difícil de prever o impacto que o desmantelamento da EDEN pode ter nas relações internacionais. Os USA quando identificarem os riscos que estão a correr podem trabalhar para os mitigar, como por exemplo aproximando-se da Sérvia.
Como disse no início este não é um artigo em que esteja a expor factos, estou a expor a minha opinião das implicações de determinadas acções, e cabe a vocês analisar se o que eu digo faz sentido ou se vêem outros caminhos a seguir. O objectivo deste artigo é também lutar contra o conceito de que pior do que estamos não podemos ficar. Isso não é verdade…
No passado escolhemos manter os nossos valores e princípios e perder as nossas regiões, mas não fomos os únicos que fizemos isso. Existem muitos aliados nossos, como por exemplo a Roménia (que muitas vezes criticamos), que se quisesse ter saltado para o bloco TwO, o poderia fazer pagando um bilhete muito mais baixo do que nós teríamos de fazer. Mas não o fez.
Se quiserem abrir mão dos nossos princípios e valores, estão no vosso direito, mas assegurem-se que o que obtêm não é uma mão cheia de nada.
Comments
Votado.
Excelente artigo.
Votado!
Mais um excelente artigo e óptima análise.
Fazem falta mais pensadores como tu.
Na minha opinião, a decisão do futuro vai depender do Gang-Bang à EDEN actual. Se Turquia e Grécia sucumbirem, fica livre o caminha de ataque à Croácia e China, e será aqui que se irá ver a força que ainda existe na EDEN (se existe).
A EDEN, não sendo uma aliança de "ataque" mas sim de defesa e brotherhood terá de ripostar de alguma forma, não podendo continuar apática e acéfala na coordenação militar...
Novos capítulos se esperam..
A EDEN já morreu, a Turquia vai-se, a Croacia com as asneiras que fez com a India vai pelo mesmo caminho e restará a China. Que será o ataque final.
Concordo inteiramente que Portugal precisa de ter um bom período em wipe.
Mas discordo quanto a permanecer na EDEN, é até uma vergonha ali estar.
Creio que deveriamos contribuir para o desmantelamento controlado, isto é, sair e juntarmo-nos aos amigos que já o fizeram: na Asgard para onde vai o Canadá e a Irlanda. A França também pensa o mesmo.
Votado. Vou ler com mais calma depois.
Excelente
Valerio á pouco tempo a Noruega rejeitou entrar para a Asgard (que em parte também ajudaram a criar), devido a lealdade com os países EDEN, sendo que a Noruega devido a sua localização seria mais beneficiada do que Portugal, a Asguard está muito verde, e não vejo peso para poder fazer frente a qualquer outra aliança que não a ABC.
Vamos ver a evolução desta aliança num futuro próximo.
O futuro de Portugal vai estar muito dependente da evolução Geo-Politica do jogo e saber negociar o escolher o melhor caminho a seguir na altura certa. Até lá temos um caminho muito importante a seguir, que é aumentar a população não só em quantidade, mas também em capacidade de dano, pois quanto mais forte formos, melhor podemos negociar o nosso futuro.
Votado ... pela partilha.
Pena é de escolheres um "lado" para os EUA quando eles mesmo ainda não escolheram o seu. Pelo momento, eles preferem assinar tratados de irmandade ... nada mais.
A tua eFicção é logo diferente ... com ou sem os EUA.
E visto como ninguém pode dizer como a "guerra" interna vai acabar lá ... é cedo de mais para se dizer qual será escolha deles.
Deixo um artigo o link de um jornal que gosto de ler:
http://www.erepublik.com/pt/article/-tbre-alliances-of-the-eworld-day-1872-2188191/1/20
Ele dá uma iluminação diferente a certas coisas.
Votado
excelente artigo, bons pensamentos, e muita informação de modo a que muitos dos novatos fiquem a par do que se passa, e do porquê de estarmos na situação que estamos, e qual o/os caminho/os possíveis ou a seguir.
Também é verdade o que o teXou disse, nos USA ainda não escolheram qual o caminho a seguir, pois a maior preocupação, é esse mesmo "ajay" que com as suas tentativas de PTO tem feito a cabeça em água a muito boa gente, e com isso, a posição a nível militar e qual o caminho a seguir, tem ficado para segundo plano, haver vamos no que vai dar e o que o futuro reserva nesse sentido.
De qualquer forma, parabéns pelo artigo, e pela partilha da tua visão dos factos. ; )
"Ironicamente os USA estão a lutar para destruir a EDEN quando esta é a última barreira ao seu próprio wipe."
As vezes penso que a política de guerras recente do EUA é voltada para que eles SOFRAM um wipe, pois arranjaram inimizades com diversos países de todas as alianças existentes, e assim consigam combater melhor os trolls como o Ajay Bruno.
Só achei que faltou contar a participação do Brasil em caso de ataque Sérvio aos EUA. Do modo como vejo iriamos tentar defender os EUA, com isso perdendo relações com a Espanha e com a Sérvia tentando fazer pressão para sermos atacados por países da CoT/TWO, em um primeiro momento não vejo o Chile ou Espanha tentando nos invadir, acho mais provável um ataque vindo ou da Indonésia via Colombia e tudo mais ou de algum grande da Europa entendiado, como Polônia que invadiria o México e viria descendo conquistando diversos países no processo.
No mais excelente artigo, soube avaliar bem os possíveis caminhos da EDEN e de Portugal
Texou a escolha de um lado para os USA é fruto de uma política seguida por este país nos últimos 3 meses e a política externa da nova CP escolhida nas primárias deste mês.
A política proposta pela Fingerguns está descrita neste artigo http://www.erepublik.com/en/article/-fg4cp-some-assembly-required-2183720/1/20 e propõe uma potencial entrada na CoT (concordo que o governo americano ainda não está preparado para uma aproximação à Sérvia). O governo de Fingerguns será composto por muitos dos membros que já trabalhavam com os anteriores 3 mandatos de CP's americanos, que foram liderados pelo Cerb e pelo Inwegen, ambos pertencentes ao grupo de jogadores americanos que declarou que os USA iriam seguir uma política anti-EDEN tendo por objectivo provocar a dissolução da aliança e desta forma angariar novos membros para a irmandade que queriam criar (os bromances). Penso que neste momento já perceberam 2 coisas:
1 - Nunca irãos angariar membros ex-EDEN suficientes para criar uma força minimamente capaz de enfrentar a TwO
2 - A CoT está mais próximas da TwO do que deles, pelo que não vão atrair membros da CoT também
Por isso a solução para os USA é entrar na CoT como forma de se protegerem no futuro
Pedro, na minha opinião no caso de um ataque Sérvio aos USA, a Espanha não se vai envolver muito.
Os EUA vão fazer tudo para evitar:
- Sérvios
- Spoland (para os novatos: Espanha e Polónia)
Se não houver criação de uma nova aliança ... sim a CoT pode ser o caminho certo para eles.
Penso k vai ainda ser preciso +- 1 à 2 meses para k as coisas sejam definidas. Seria mesmo fofinho k ePT aproveita-se esse tempo para se dar uma oportunidade de podes escolher o seu caminho. Mas para isso teríamos, obviamente, ficar 1-2 meses "neutros" ...
Infelizmente não é o caminho escolhido pelos "pensadores" de ePT : s
A geo-politica só muda quando os administradores modificarem o cancro económico deste jogo, que é a porcaria dos recursos só serem disponibilizados para quem tem cidadania.
Eu não compreendo como os pequenos países não se juntam a exigir mudanças. Devem estar a gostar de ver os grandes a serem ainda mais beneficiados.
Texou eu explico acima porque é que acho que esse é um mau caminho. Os USA se se mantiverem sozinhos e a EDEN desaparecer a probabilidade de ser atacado é elevada e se for elevada leva um wipe fácil.
Alternativamente pode se esconder na CoT para se proteger, e concordo que é uma coisa que vai levar 1 mês a acontecer. Na minha opinião, neste cenário a neutralidade de Portugal ou não é indiferente. Vais sempre ter que negociar com Espanha.
A moda agora é marcar os países da eden como fugitivos e negar abrigo a eles. Ou não.
Marcelo deixo-te este artigo
http://www.erepublik.com/en/article/from-colombia-with-love-2187871/1/20
E?
Porque CoT ou TWO deveria aceitar os fujões da EDEN? Para a desigualdade de dano chegar a 90%? Isso só apressaria a situação da EDEN terminar.
Gameiro10: « a Asguard está muito verde, e não vejo peso para poder fazer frente a qualquer outra aliança que não a ABC.»
Obviamente a ideia da Asgard não é fazer frente a ninguém. É um local onde países amigos se podem reunir. Daí a Irlanda e o Canadá irem-se ali juntar. E talvez a França. E no futuro a itália. Seria um bom espaço enquanto estivermos nos próximos meses em wipe, cimentando as amizades e aguardando desenvolvimento externos.
Votado.
Excelente artigo.
Marcelo tal como a TwO/CoT aceitaram os primeiros fujões é natural que continuem a aceitar mais alguns. Porque os primeiros fujões da TEDEN foi o Brasil como é óbvio.
Em relação ao artigo se não percebes-te não interessa.
Mais um grande artigo literalmente, continua a informar ePortugal John Bokinski, obrigado! \o
Votado!
😃
Excelente analise. Concordo com quase tudo.
Deixo aqui uma analise minha, usando dados do egov4you
Actualmente, TWO+COT +Brazil têm 51% do dano mundial, tendo a EDEN apenas 30.1% do dano.
Os restantes 20% estão nas mãos sobretudo dos paises neutros visto que a Asgard tem apenas 2% do dano mundial. Os EUA representam neste momento 7% do dano mundial. Destaco ainda que grande parte do dano dos restantes países neutros são de paises PRÓ-EDEN (casos do canadá, irlanda, frança, etc)
Concordo que os EUA serão muito provavelmente o proximo alvo da COTWO assim que a EDEN acabar. Para evitar tal fim, a melhor solução para os EUA seria efectivamente a aproximação à EDEN. Em primeiro lugar, porque as razões reais para odiarem a TWO são claramente superiores (tentativa de PTO da Servia, falta de lealdade da Polonia e Espanha, tendo preferido a Hungria aos EUA, etc) às razões para odiarem a EDEN e em segundo lugar, a aproximação dos EUA à EDEN equilibraria o jogo permitindo a existencia de dois blocos equilibrados em termos de dano total. De um lado, teriamos a COT + TWO + Brazil com 51% do dano, e do outro lado, teriamos a EDEN + ASGARD + EUA + Paises neutros pró eden com cerca de 44% do dano.
Excelente.
Votado, já estava subscrito há muito.
Votei
um jogo de sueca entre tu e o Arbus durava dois dias
lol julio
Se existisse alcool envolvido, talvez 3
Bom artigo.
Fazem falta mais artigos destes que lancem ideias e fomentem a discussão.
Sem a peixeirada que infelizmente tem rodeado este tema.
Ou decidimos o nosso futuro ou deixamos que outros o façam.
votado, excelente artigo!
E uma futura candidatura a CP, não?
pmo.almeida, CP's têm de ser pessoas que tem disponibilidade para fazer a função. É algo que ocupa muitas horas e não para quem liga isto ao fim de semana.
Esse é um dos problemas actuais de ePT precisamos de jogadores com disponibilidade em tempo real e simultaneamente com equilibrio emocional e capacidade de criarem uma equipa equilibrada que permita um envolvimento da maioria da comunidade activa.
Eu não sou essa pessoa.
v
Excelente artigo, votado.
Estou de acordo com a tua filosofia, se a EDEN mantivesse o wipe geral eles tinham de se virar para novos alvos e aí, uma colisão de opiniões gerava uma rotura a nível mundial...
Sou novo no jogo e por isso estou distante da densidade geopolítica a que chegámos. Quero no entanto levantar algumas perguntas e ideias.
1 - Se só damos 30% do dano, isso significa que temos ganho 30% de todas as batalhas ou que perdemos a maioria delas?
2 - Não é possível dividir esse dano colocando 15% em duas zonas diferentes, via esquadrões, provocando uma dissipação dos 70% e aumentando a probabilidade de pelo menos uma das batalhas ter sucesso?
3 - Não seria ideal tentar primeiro conquistar por inteiro um continente em vez de distribuir o dano por todo os lados em territórios cercados?
4 - Porque não concentrar os ataques todos num único país (de preferência o mais forte), desgastado-o ao longo do tempo?
Tenho estas dúvidas.
Na minha ideia a EDEN deveria reorganizar-se desta forma:
Os ePaíses em wipe deveriam concentrar os seus ataques num único país, em pequenas (mas muitas) batalhas.
Os ePaíses mais fortes, e com territórios, manteriam a defesa das zonas detidas pelos membros da EDEN.
Não sei se seria praticável, mas se nos focarmos numa luta linear e previsível vamos sempre levar com o rolo compressor ou bater contra a parede dos 70%. O problema não é ter 30%, mas como usá-lo. Não digo que seja fácil, nem que as minhas propostas sejam fazíveis, apenas entendo que a guerra da força bruta não nos favorece.
VOTADISSIMO!!!!
Isso é tudo fruto do Bombay Sapphire???
Lisandro, com os MPP's não é dificil lutar por um aliado do teu próprio pais por isso se concentrares o dano numa ou duas batalhas a TwO/CoT fará o mesmo. A falta de coordenação pode permitir à EDEN ganhar algumas batalhas, mas mesmo que perca uma batalha pode recuperar a região mais tarde.
votado e e ja subscrito a muito tempo.
Sinceramente acho isto tudo muito confuso (relaçoes internacionais n o texto). e n ha em nenhum senario que apresentaste um bom final para ePortugal nem para os outros epaises mais pequenos e "fracos" que tao a servir de "comida"(bonus) aos maiores.
Na minha opiniao de noob neste jogo penso que devemos de criar(ou tentar) alem do mais uma sociedade disciplinada que sabe o que anda a fazer no jogo, deve-se de muscular a populaçao e aumentar a eficiencia das MUs portuguesas e arranjar forma de a nossa base insdustrial n sofrer grandes alteraçoes e se possivel aumenta-la (conversa de CP). para aumentar a força devia-se de apostar num programa de treino em que um empregador paga e controla o treino (0,19g+gratis ate 1000 de força como foi feito comigo) do novato e explicar como a força e importante para ganhar BH (se n da para todos os novos cidadaos que se faça um programa para 20 novos jogadores) aumentar eficiencia das MUs (enorme desafio em ept) incentivar os jogadores irem irc (eu n vou pq fico com vontade de lutar e n posso lutar). aumentar base industrial arranjar cidadanias de bons paises para os nossos industriais nem que seja na polonia (medida controversa mas com resultados praticos) embora tenham outros problemas como diminuiçao de receita fiscal (outra discussao).
Depois de resolvermos problemas internos (como se isso fosse possivel) na minha opiniao e que devemos de resolver os externos. penso que devemos de fazer algo em grupo ou seja nos e um grupo de aliados proximos (se possivel coordenados) tentar a aproximaçao a algum pais ou coligaçao que nos ache uma mais valia (resoluçao diplomatica) ou uma pedra no sapato dificil de retirar (resoluçao pela força). Mas penso que devemos de criar um mini bloco dentro da EDEN de Paises MUs e ate de jogadores singulares (vem a nos Romper) escolher um alvo e estar la sempre a bater.
perdao por mais um texto longo
Votado e Subscrito.
Estás convidado a ter comigo uma conversa, tens é de trazer o teu própio mijo.
Excelente artigo!
Mas ePortugal lutou durante mais tempo(ainda) contra a EDEN que pela EDEN. Gajos fofos como eu, ainda hoje, não dizem: HAIL cof.. cof..Ede..cof....
Agora abandonar barcos, não concordo. Nem faço! \o/
Votado.
Excelente artigo.
Nao sei porque, mas este artigo so tem 67 votos,
este artigo devia ter pelo menos 200 votos.
Obrigado John Bokinski, pelo excelente momento de leitura.
Votadíssimo
Mais um excelente artigo, espero que especialmente os mais novos tenham a coragem de ler até ao fim, vale bem a pena.
Neste momento só nos resta mesmo aguardar um inesperado volte-face ou forçar um desfecho da nossa própria aliança.
A verdade é que os admins cada vez matam o jogo, os países mais pequenos estarão sempre reféns, deveria haver alguns factores que os beneficiassem na proporção de tempo que estivessem ocupados por exemplo, um bónus em combate para os seus cidadãos, de modo a que pudesse haver um maior equilíbrio.
Assim e dentro em breve estaremos todos a jogar farmville num jogo que tem o módulo económico morto, o que levará à desistência de muitos e a uma degradação ainda maior do jogo...
Muito bem PretenderHT
Concordo contigo e com a maior parte do pessoal
E ja agora grande artigo mano
Votado e subscrito.
well done John Bokinski...o/
votado