[CrossOver] Capítulo 1 - O choque dos mundos (ODIN)

Day 1,776, 03:09 Published in Brazil Brazil by Seu Cuca Beludo


Olá, brasileiros!

Estamos iniciando mais um novo projeto de roleplay no ODIN. É o projeto nº 4 desse tipo (os outros são: Livro de ODIN, Crônicas Vikings e A Canção da Espada) porém, este conta com um grande diferencial: outros partidos vão aparecer nele!

Sim, é isto mesmo! Trata-se de um roleplay integrado, onde a história principal vai ser sempre a mesma, e os partidos participantes a narrarão da sua maneira e do seu ponto de vista. Isso já foi tentado no Brasil a muito tempo atrás, mas temos a convicção de que agora o projeto vai dar certo!

Não deixem de comentar sempre pois, mais do que votos e assinaturas, o que estimula os escritores a produzirem conteúdo é o feedback que recebem de vocês!

Boa leitura.





O primeiro capítulo dessa história em conjunto é este, elaborado pelo pessoal da OrB.

Cenário: naves da AQUILA estão viajando em direção à Terra, para conquista-la. Os tripulantes da nave OrB partem em socorro do planeta e, ao chegar lá, fazem contato com o primeiro povo que encontraram: os romanos.

Mas mal sabiam eles que esse encontro estava sendo testemunhado por um outro povo...






Capítulo 1 - O choque dos mundos

Quando fomos expulsos de nossa terra natal, e forçados a embarcar em um exílio além-mar, não pensávamos que voltaríamos a ter um lar novamente. Mas conseguimos. Desembarcamos em uma linda ilha, com uma floresta verdejante, água límpida e muitos animais para caçar. A menos de dois quilômetros de uma de nossas praias, havia uma grande faixa de terra, cujas extremidades não podiam ser vistas. Um continente.

Com o tempo, construímos novos barcos com a boa madeira da ilha e, uma vez tendo uma frota respeitável, passamos a fazer incursões nessas terras selvagens, para explorar a região e informar aos anciãos o que nela se encontrava. Em uma dessas incursões, quando estávamos na praia puxando o barco para terra firme, uma grande estrela passou por nós, em queda livre. Pelos deuses, a velocidade a que ela viajava era imensurável! Certamente seria obra de ODIN! Ela era grande e brilhante, e uma vez encalhado o barco na areia, partimos em seu encalço. Afinal, ela dera um rasante sobre nós, e parecia ter caído não muito longe de onde estávamos.

Após abrir uma trilha à machadadas pela floresta adentro, chegamos em uma enorme clareira. E nos deparamos com algo que jamais poderíamos ter imaginado, nem em nossos mais loucos sonhos. Um escudo voador! Ele era pintado com cores escuras, e emitia muitas luzes, quase como um sol!



Quando esse escudo tocou o chão, o nosso espanto, que já era grande, se tornou ainda maior. Pessoas estavam saindo dele! Mas essas pessoas trajavam roupas que nunca tínhamos visto. Eram coisas feita de metal, a julgar pelo reflexo, mas de um material totalmente desconhecido para nós. Alguns deles ainda traziam estranhos capacetes na cabeça, que não deixavam ver o rosto, enquanto outros vinham com a face a descoberto - motivo pelo qual descobrimos que eram pessoas, e não criaturas malignas a serviço de Loki.

E eles portavam varetas negras do tamanho de um antebraço de um homem. Para que será que serviam essas coisas? Seriam armas? Nós estávamos fervilhando de curiosidade. Eram tantas coisas para aprender! Mas ao mesmo tempo ainda estávamos petrificados pelo tamanho espanto, motivo pelo qual permanecemos nas sobras nas árvores, sem adentrar a clareira, apenas observando esses seres que caíram do céu.



Cinco homens ao todo desceram do escudo voador. Eles trocaram rápidas palavras e em seguida se puseram a correr, entrando no mato. Nós ficamos assistindo a cena boquiabertos por mais alguns segundos, e em seguida nos pusemos a persegui-los, em uma louca correria. Eles eram rápidos, e já estavam muito à nossa frente!

Após alguns minutos, chegamos todos quase juntos a uma grande planície. Eles subiram em uma pequena colina e acompanharam o desenrolar de uma batalha que estava acontecendo, e nós novamente nos posicionamos sob a proteção das grossas sombras que as árvores proporcionavam. E mais um motivo de espanto, como se o que nós tínhamos visto antes não fosse o suficiente: esse continente aparentemente tinha nativos, e eles estavam guerreando! Eu não quis acreditar mas... um dos povos certamente era os romanos!

Eles viveram muitos anos antes de nós, e muitas histórias são contadas a seu respeito. Grandes façanhas, vitórias épicas e um exército temível são algumas delas. As suas construções em pedra resistiam até os nossos tempos, com casas e fortes em perfeito estado, mesmo tendo se passado centenas de anos desde que o primeiro bloco de pedra foi colocado em cima de outro.

E agora eles estavam na nossa frente, combatendo ferozmente com suas espadas e seus escudos característicos, além da armadura e das grandes bandeiras. Espantoso!



Quando o líder desses romanos caiu, apunhalado pelas costas, os tripulantes do escudo, que até agora se mantinham impassíveis, apenas observando, foram ajudá-lo. Ele estava fatalmente ferido, certamente nenhum curandeiro, por mais ervas e beberagens que utilizasse, poderia salvá-lo. Mas os viajantes do céu não se abalaram, e começaram a socorrê-lo, utilizando luzes no corpo dele a ponto de fazer o sangramento parar! Mas a ferida não foi totalmente fechada, e eles começaram a transportá-lo de volta para a clareira. O que será que pretendiam fazer?

Alguns soldados romanos que tentaram resgatar o seu líder, mas foram contidos por um dos viajantes que ficou para trás. Ele apenas estendeu a palma da sua mão para cima, e os guerreiros foram violentamente empurrados para trás! Mágica? Bruxaria? Ou será que esses seres dominavam o elemento do Vento? Seriam deuses?

O escudo voador pousou na colina onde o resto do grupo esperava, e os dois homens que transportavam o romano ferido subiram a bordo, bem como o homem que tinha ficado para trás para conter os soldados. O escudo subitamente deixou o solo, e partiu rumo as estrelas, de onde tinha vindo.



Com o fim da batalha campal, onde só restaram mortos e feridos agonizantes, e com a partida dos viajantes, nós deixamos a sombra das árvores e iniciamos, estupefatos pelos incríveis acontecimentos do dia, o regresso para a nossa vila. E com a certeza de que ninguém iria acreditar em nossa história.

Aliás, nem nós acreditávamos.




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