[M.U.] Volume 4 - Forças Armadas Portuguesa

Day 1,435, 19:27 Published in Portugal Portugal by Janad0


Olá

Após uma pequena pausa para o café nas publicações da vossa obra "entrevistária" preferida, retornamos com o 4º volume. Como já é habitual nas publicações deste nosso conjunto de entrevistas aqui ficam os links das anteriores para quem tenha perdido alguma, ou que queira apenas recordar.
Black Ops - death rider
Ministerio da Magia - Hugo Bettencourt
Havoc Legion - Lucifel


FA Portuguesas - Líder: Diogo Filipe Pires
Esta Military Unit foi, de todas portuguesas a penúltima a ser criada, no entanto as Forças Armadas Portuguesas como exercito do estado já cá estão há bastante tempo e tudo indica que é para continuarem e a fazer estragos nos inimigos da nossa nação, nunca esquecendo de ajudar os nossos aliados.


Catota Verbal- Antes de mais, boa tarde e queria agradecer a disponibilidade para responder a estas questões.

Primeiro que tudo gostaria de saber um pouco da história inicial da MU. Quando foi criada, porque foi criada, em que condições, fale-me um pouco das suas origens.


Diogo Filipe Pires- A MU foi criada na altura em que foram feitas as primeiras alterações recentes nas MU. Na altura falava-se que seria bom ter os soldados das FAP agrupados numa MU para uma melhor comunicação ingame e organização mas a questão de uma MU só poder ter um número limitado de membros tornava um pouco difícil a sua criação, devido ao preço. Depois das alterações, em que passou a ser possível ter todos os soldados na mesma MU, a hipótese colocou-se de novo e o cidadão death rider, a quem agradeço mais uma vez, teve a amabilidade de criar a MU para as FAP. A MU passou a ter ainda uma importância acrescida quando foram introduzidas as missões e as respectivas recompensas, recompensas estas que ajudam os soldados a darem mais dano sempre que necessário.
As FAP, que já tinham existido antes, foram reabertas num dos mandatos do Nuno Vieira com o objectivo de dotar Portugal de um exército forte e capaz de defender eficazmente Portugal e os seus interesses, sempre em cooperação com as restantes MU privadas. Desde essa altura que as FAP têm crescido e se têm tornado mais decisivas em certos momentos, apesar de no tempo após a sua reabertura terem sofrido reestruturações atrás de reestruturações. É óbvio que há sempre alterações e melhoramentos a implementar, principalmente devido à evolução do jogo, mas neste momento existe já uma equipa algo estável que permite que as FAP funcionem regularmente, mesmo com a mudança de CPs, e é esta estabilidade que possibilita o seu crescimento constante.


Catota Verbal- Como se processa a estrutura hierárquica dentro da MU. O Comandante decide tudo sozinho, há uma cadeia de comando? E como são indicadas as ordens aos soldados?

Diogo Filipe Pires- A uma cadeia de comando clara, pois só assim se consegue incutir a disciplina que um exército forte precisa e fazer com que o dano dado em batalha seja estratégico. As FAP são geridas pela equipa do MoD (Ministério da Defesa) em funções, pelo que as decisões passam sempre pela equipa e não apenas por uma única pessoa. Temos nos períodos de distribuição várias pessoas capazes de coordenarem os soldados e de escolherem qual a batalha que deve exigir a atenção das FAP. Sempre que possível, os responsáveis máximos pelo MoD dizem no início do dia quais as batalhas prioritárias para esse dia e depois a coordenação é feita pelas equipas de determinado período.
As ordens aos soldados são dadas via IRC, pois é assim que se consegue lutar coordenadamente e não desperdiçar o dano que pode ser crucial para assegurar a vitória numa batalha. Quando, por qualquer motivo, os soldados não podem comparecer no canal respectivo, seguem as ordens da missão da MU.


Catota Verbal- Qual o critério na hora de escolher a batalha onde lutar? Lutam exclusivamente de acordo com o Boletim do MoD, ou são mais versáteis e podem lutar noutras batalhas?

Diogo Filipe Pires- A escolha das batalhas onde as FAP actuam depende sempre da nossa situação de guerras que envolvem directamente Portugal. Se tivermos uma guerra directa e/ou uma RW (resistance war), é dada primazia a qualquer uma destas batalhas. Se não tivermos nenhuma delas ou se estas estiverem controladas, lutamos numa batalha dos aliados que nos parecer prioritária. Usualmente, visto estarmos na aliança EDEN, damos prioridade às batalhas onde os esforços da aliança estão concentrados, batalhas estas que estão, em regra geral, presentes diariamente no Boletim do MoD.
Existe também a situação de estarmos em condições de lutarmos pelos aliados e ser-nos dirigido um pedido de ajuda vindo de um país que não está nas prioridades da aliança. Neste caso, e visto que normalmente são pedidos de ajuda de países irmãos de Portugal no jogo, damos prioridade a essa batalha até que esse país deixe de precisar.


Catota Verbal- Disse anteriormente que têm periodos de distribuição e coordenação no IRC. Qual o modelo de distribuição e da produção desse stock?

Diogo Filipe Pires- A distribuição ocorre todos os dias durante diversos períodos. Os soldados dirigem-se ao canal respectivo e, se a distribuição estiver aberta, basta seguirem as instruções no tópico do canal e aguardarem ordens. Temos o hábito de juntar um número considerável de soldados antes de entrar em qualquer batalha, de modo a que o dano que as FAP infligem seja significativo.
A distribuição, até este momento, não é igual para todos os escalões. No primeiro escalão, denominado CMJP (Corpo Militar Júnior Português), é dada distribuição de comida até 2 vezes por dia e até 50ff ou 500 de vida. No segundo escalão, dos BIG (Batalhão de Intervenção Geral), é dada distribuição 1 vez por dia de armas Q5 e comida até 60ff e no terceiro escalão, os EMP (Elite Militar Portuguesa), é dada a mesma distribuição dos BIG mas até 75ff.
É de frisar que os soldados só recebem distribuição consoante a vida que podem usar para lutar no momento em que vão ao canal e não recebem sempre o máximo permitido. Em casos de guerra intensa, é ainda possível dar uma segunda distribuição diária caso seja preciso dano e tenhamos soldados preparados.
Sobre a produção das supplies usadas, esta é feita nas empresas geridas pelo MoD. Neste momento, as empresas FAP são maioritariamente empresas emprestadas voluntariamente por privados que acarretaram o custo de construção das mesmas e que recebem apenas dinheiro para os salários dos soldados que nelas trabalham. Devido à quantidade de supplies distribuídos por dia, as FAP não são auto-suficientes em raws, o que se traduz num custo acrescido aos salários que são pagos pelo Estado. No entanto, se o objectivo fosse termos umas FAP auto-suficientes, ter-se-ia de reduzir as distribuições, ou em quantidade de supplies por distribuição ou em número de distribuições por semana. Isto faria com que as FAP deixassem de ter o papel importante de primeira linha de defesa dos interesses de Portugal e se tornasse num exército igual aos privados.
Em caso de guerra intensa em que seja preciso dar 2ª distribuição aos soldados ou distribuir a mercenários para lutarem pelo nosso país, é normalmente necessário comprar mais supplies, nomeadamente armas Q5, para assegurar a vitória em rondas e batalhas complicadas.


Catota Verbal- Considera que o orçamento do governo destinado as FAP é o adequado, ou acha que necessitam de um aumento, ou que recebem até mais do que necessitam?

Diogo Filipe Pires- Neste momento, o dinheiro proveniente do orçamento serve para pagar salários e comprar as raws que sejam necessárias para manter as empresas das FAP em funcionamento permanente, uma vez que não há produção suficiente nesta área. Fora isto, o dinheiro é usado em situações pontuais de guerra intensa em que é preciso comprar supplies adicionais para distribuir aos soldados das FAP ou a mercenários, uma vez que a produção normal diária não cobre estes gastos.
Analisando os gastos e começando pelos salários, estes são mais baixos do que os oferecidos no mercado de trabalho pelos simples factos de que, além de receberem bastante em supplies para lutar, as FAP servem para defender Portugal e para, ao mesmo tempo, desenvolver os seus soldados militarmente. Por esta razão, não faz sentido estar a pagar um ordenado igual ao do mercado de trabalho e ainda dar distribuições nas quantidades actuais, visto as FAP não servirem para financiar a vida económica dos seus soldados.
No entanto, há uma distinção no salário entre os CMJP e os BIG e EMP. Os BIG e EMP, em situação de paz ou guerra pouco intensa, recebem 40pte mas os CMJP nas mesmas condições recebem o dobro, que corresponde a 80pte. Isto acontece por pensarmos que, visto os CMJP servem normalmente cidadãos recentes e ainda com poucas capacidades financeiras para se sustentarem na guerra, estes devem ter um apoio mais substancial nesta fase inicial da sua vida no jogo. Sobre os gastos em raws, já expliquei na pergunta anterior o porquê da sua compra.
Os gastos das FAP, quer nos salários, quer nas raws, dependerão sempre do número de soldados nas FAP. Por outro lado, a compra de supplies adicionais dependerá sempre da intensidade das guerras em que Portugal esteja envolvido. Tendo em conta tudo isto, parece-me que a fatia do orçamento entregue às FAP é a adequada às suas necessidades e aos seus objectivos.


Catota Verbal- Para si, qual a importância da existência de MU's no jogo, e em Portugal mais específicamente?

Diogo Filipe Pires- As MU são importantes no jogo, e também em Portugal, porque mobilizam muitos cidadãos com um interesse em comum, a vida militar, e mantêm esses cidadãos coordenados e organizados para que se consigam feitos que de outra forma não seriam alcançados. Têm dado a oportunidade de reescrever a história do mundo e é esse um dos lemas do jogo.
São ainda importantes porque dão a oportunidade a estes cidadãos de se desenvolverem militarmente de uma forma mais rápida do que se lutassem pelos seus próprios meios. Isto faz com que a própria força militar de cada país seja potenciada e se torne cada vez mais relevante e factor significativo e diferenciador no sucesso de cada país.
Falando de Portugal especificamente, temos diversas MU privadas (Pinguim Flu, Havoc Legion, GAP e FARP), um exército oficial do Estado (as FAP), uma MU não-convencional (os SPA) que não distribui aos seus soldados mas tem como conceito juntar cidadãos que lutam pelos seus próprios meios para que lutem juntos e ainda uma MU de mercenários (os Black Ops) ainda em fase inicial de crescimento. Tanto as MU privadas como as FAP são importantes para o país por todos os motivos que disse acima mas também pela atmosfera que criam internamente e que muitas vezes é a razão que mantém diversos soldados e cidadãos no jogo.


Catota Verbal- Pensa existir alguma concorrência entre a sua e as outras MU?

Diogo Filipe Pires- Penso que não. A concorrência que poderá existir será sempre uma concorrência saudável de ver qual a MU que dá mais dano mas isso nunca criou, até agora pelo menos, qualquer instabilidade. Esta competição é inclusivamente boa para Portugal porque impulsiona cada MU a ser cada vez melhor, o que acaba por fazer o nosso país crescer e aspirar a guerras que há algum tempo atrás não seriam equacionadas.


Catota Verbal- Qual a sua opinião sobre:
Sucker Punch Army
Havoc Legion
FARP
Ministerio da Magia
Pinguim Flu
Black Ops International
Legendary Force
G.A.P.


Diogo Filipe Pires- São todas importantes e têm sempre o dever de fazer mais e melhor por Portugal. Não tendo todas os mesmos objectivos nem estando assentes nos mesmos princípios, são importantes na medida em que concentram jogadores com objectivos comuns, concentram dano onde é prioritário e ajudam no desenvolvimento dos jogadores que as constituem. O crescimento e melhoramento de todas eles e inclusivamente das FAP fazem com que Portugal cresça, se distancie dos países tidos como do mesmo nível e aspire a algo mais do que estar confinado às regiões originais. Tudo isto potencia os nossos jogadores e torna o jogo mais apetecível para eles mesmos.


Catota Verbal- Resumindo em 2 ou 3 linhas, porque acha que um cidadão deve ingressar nas vossas fileiras?

Diogo Filipe Pires- Qualquer cidadão que se interesse pela evolução, que queira conhecer melhor o módulo militar e que goste de lutar coordenado com outros jogadores é bem-vindo às FAP. É bom testemunhar a evolução de todos aqueles que são activos e que todos os dias ajudam a defender Portugal. Soldados assim serão sempre bem recebidos.


Catota Verbal- Obrigado pela sua disponibilidade para esta pequena entrevista, e boa sorte para o futuro da sua MU.




Concluímos assim a nossa quarta entrevista, esperamos continuar a receber um bom feedback dos nossos leitores e, infelizmente repito, receber também a resposta do líder da Military Unit que ainda não me respondeu.

Aut Pax Aut Bellum
Janad0


Nota de Redacção: Esta não é a entrevista original ao Diogo Filipe Pires, mas sim uma segunda entrevista pois um dos colaboradores do Catota Verbal, durante a pausa para o café, deixou a janela do seu escritório aberta, o que levou a que a gentil brisa da chegada do Outono levasse todos os registos da entrevista original.
Na altura da entrevista original um dos nossos jornalistas era o Ministro da Defesa, Commander das FAP, e membro de um exército privado, então a direcção do jornal decidiu que deveria ser o 2nd Commander a ser entrevistado. Após o infeliz acidente da perda dos registos da entrevista original a direcção decidiu voltar a entrevistar o Diogo Filipe Pires, pois embora não seja o Ministro da Defesa é o vice-Ministro da Defesa e para alem de o Commander da MU das FAP é neste momento o principal responsável pela gestão da logística e das missões do exército nacional.