Política da bola saltitante

Day 1,996, 07:13 Published in Portugal Portugal by Citizen 99

(Continuação de Endgame - Fins e funções do Estado)

A forma mais directa de avaliar a capacidade defensiva de uma nação é através do total de dano que os seus cidadãos exercem no campo de batalha e a da forma coordenada ou não em que o fazem.

Contudo nem sempre é possível ou fazível realizar esta avaliação directa dos esforços e contribuições de cada uma destas funções exercidas pelo Estado. Mas sempre que tal o seja, deverá ser feito. Apesar da importância que esta avaliação tenha, é raramente feita ou discutida.

Tal como uma criança que corre traz de uma bola e ignora o perigo de ser atropelada mesmo quando foi avisada pelos seus pais, também os políticos focam-se em atingir objectivos ou realizar funções desprezando os perigos. Os políticos são mais articulados que uma criança, logo podem não só ignorar os perigos mas ridicularizá-los.

Exemplo disto são as empresas das FAP em que lhe são entregues fundos para produção de inventário para ser usado em distribuições. O perigo neste caso é de que o custo do inventário produzido e distribuído poderá ser superior ao disponível por outras alternativas (como no mercado) mais eficientes e eficazes.

Não existem neste momento nenhuma avaliação destes custos das empresas FAP ao longo da sua existência. A soberania nacional é posta em causa pelo uso deste método para a realização de distribuições que poderá não ser o mais eficiente e eficaz no uso dos recursos do Estado, que não são apenas os seus impostos mas também o tempo e trabalhado realizado por este na manutenção das mesmas.

A perseguição e persistência pela manutenção de funções ineficientes é uma das mais perigosas perseguições da bola saltitante.