França - Phoenix começa o contra-ataque

Day 824, 15:29 Published in Brazil Brazil by H00LIG2NS

Viva La Resistance!


Agora que a semana está acabando, podemos ver claramente a mudança de “momentum” da IV Guerra Mundial. Em apenas sete dias, a mesa virou completamente: no Reino Unido, a EDEN não conseguiu invadir Londres, e foi obrigada a assinar paz; na Ásia, a Phoenix completou a “rota do ferro” da Sérvia, conquistando da EDEN uma importante fonte de recursos; nos Bálcãs, a Croácia tentava completar seu caminho até a Europa Ocidental, que a Phoenix conseguiu bloquear com sucesso; na Turquia, a Grécia é incapaz de avançar, e não tem outra escolha a não ser manter ataques de bloqueio permanentes, ou perder todas as suas conquistas.

O período ofensivo da EDEN parece ter efetivamente terminado, e a Phoenix conseguiu se impor no contra-ataque. No pitaco de hoje, vamos olhar com mais cuidado o principal front atual de contra-ataque da Phoenix – a França.


A Importância estratégica do “hexágono”


O território de seu país é carinhosamente conhecido pelos franceses como l'hexagone

Estrategicamente posicionada no coração da Europa Ocidental, a França é rota indispensável para basicamente qualquer movimentação ou operação militar na região. Além de ter fronteiras com 6 países europeus (Espanha, Itália, Suíça, Bélgica, Alemanha e Reino Unido), a França também tem fronteiras marítimas com 2 países norte-americanos, os EUA e o Canadá. Isso a transforma num importantíssimo espaço de disputa para qualquer aliança. Para ter uma idéia mais clara, a França é um cruzamento quase indispensável, no eRepublik, para interligar as seguintes regiões do globo:

-Europa Central & Europa Ocidental
-Europa do Norte & Europa Mediterrânea
-Europa Central & América do Norte
-Europa Central & Península Ibérica (e América do Sul)

Na Europa, existe apenas um país com uma posição tão estratégica quanto a França – a Alemanha. Isso porque esse país está basicamente no centro geográfico do continente, sendo assim outro “cruzamento” indispensável.

Como já mencionei no meu último artigo, a EDEN conseguiu, ao conquistar França e Alemanha, estabelecer uma “zona de livre trânsito” na Europa Ocidental. Esse foi um elemento importantíssimo para as ofensivas da aliança até agora, como no Reino Unido e no Brasil (a Polônia foi capaz de trocar territórios até chegar em nossas fronteiras). Se algumas potências da EDEN, como Polônia e Croácia, têm planos de chegar até a Ásia, seria indispensável ter possessão do “cruzamento” francês.


A "zona de livre trânsito" da EDEN

A disputa pela França, portanto, é uma luta estratégica importantíssima. Uma vitória da Phoenix tiraria da EDEN sua enorme mobilidade e capacidade de lançar ofensivas nos quatro cantos da Europa. Uma vitória da EDEN seria um forte golpe à organização da contra-ofensiva da Phoenix.


A urgência da libertação


Outro fator que coloca a França no centro do cenário da guerra é que, no dia 23, encerram-se as candidaturas para o congresso. Se até esse dia nenhuma região francesa estiver no mapa, o congresso francês será dissolvido e qualquer um poderá receber cidadania francesa automaticamente. O pais se transformaria em uma zona de constante disputa política entra as duas super-alianças, cada um tentando impor um congresso favorável à sua agenda, como aconteceu na Ucrânia por muitos meses, e como hoje acontece na Bélgica.

A única forma, portanto, de evitar uma forte tentativa de TO da EDEN, e o risco de deixar a comunidade francesa imobilizada por muitos meses, é libertar ao menos uma região antes do dia 23. Isso permitiria à França voltar ao mapa, sem nenhuma guerra ativa com a EDEN, e se re-organizar.


As RWs da Phoenix

Ontem, no fim do dia 823, a Phoenix iniciou 13 RWs contra a Polônia. A maioria foi iniciada pouco antes da virada para o dia 824, dando aos soldados da Phoenix a vantagem de poder utilizar suas lutas dos dois dias.

O foco das RWs é claramente a França- das treze, nove são em território originalmente francês, três na Alemanha e uma na Espanha. Os territórios com RWs são: Auvergne, Lorraine, Provence Alpes Azur, Paris île de France, Champagne Ardenne, Poitou Charentes, Midi-Pyrenees, Alsace e Franche-comte (França); Hesse, Baden-Wurttemberg e Thuringia (Alemanha); e Extremadura (Espanha)

EDIT: Duas RWs foram vencidas pela Phoenix ontem, em Auvergne e Franche-Comte, a primeira vencida basicamente por tropas brazucas!


As RWs da Phoenix nos territórios ocupados pela Polônia

Vale lembrar que a Espanha é aliada da Polônia, e que a região da Extremadura foi cedida para que a Polônia ficasse mais próxima do Brasil, caso a EDEN resolva lançar nova ofensiva contra o Norte. A RW de Extremadura parece ser uma distração, que foi inteligentemente iniciada por último pela Phoenix (alguns segundos depois das outras), deixando-a no topo da lista de “últimos acontecimentos” e sugando uma enorme quantidade de dano dos novatos poloneses.

As 3 RWs em território alemão também aprecem ser apenas formas de distração, para sugar dano polonês e confundir a EDEN. A Alemanha já voltou ao mapa há algum tempo, tendo suas duas regiões mais importantes em mãos (Bavaria e Saarland), e a libertação de suas regiões não é tão urgente quanto as francesas.

A estratégia da Phoenix, ao iniciar tantas RWs ao mesmo tempo, é dividir ao máximo o dano da população polonesa, dificultando a coordenação da EDEN ao longo do dia. Ao invés de lutar contra um único muro de 1 milhão ao final da batalha, por exemplo, as tropas da Phoenix estarão lutando contra 10 muros de 100k. É muito mais fácil, assim, focar nas batalhas certas nos últimos minutos, e vencer o que for possível, ao invés de colocar todas as cartas num único lugar.

Conclusão

Com boa organização e inteligência, a operação da Phoenix tem tudo para ser bem-sucedida em libertar ao menos uma região francesa, o que deve afastar o perigo de TO da EDEN. O grande desafio, no entanto, será dar continuidade à liberação, conquistando regiões que permitam à comunidade francesa se re-estabelecer e se organizar. Esse deveria ser a próxima meta da Phoenix, já que a importância estratégica da França, como já vimos, é da maior grandeza.

Uma grande vitória hoje pode ser o ponto oficial da “virada” da guerra. Que o “momentum” da EDEN acabou, isso já está claro. Resta agora saber se a Phoenix conseguirá passar ao contra-ataque com sucesso. Espero fortemente que o próximo pitaco seja dedicado a isso. Acompanhe!