IV Guerra Mundial - Chegou a hora da Phoenix

Day 820, 16:25 Published in Brazil Brazil by H00LIG2NS

Depois de um bom tempo ativo ou “semi-ativo”, volto hoje a meu tema predileto – guerras e estratégia internacional. O pitaco de hoje é de certa forma a abertura para uma série de análises da atual guerra, de seus desafios e das suas possibilidades.


A hegemonia da EDEN


Já são quase 2 meses desde que começou a IV Guerra Mundial. O conflito se espalhou e atingiu absolutamente todos os 4 cantos do globo, desde a Austrália até o Canadá, passando por inúmeros fronts na Europa, Ásia, Oriente Médio, e até mesmo na América do Sul, continente tradicionalmente “pacífico”.

A EDEN mostrou, nesse período, suas verdadeiras garras. Inteligentemente usando de diplomacia para trazer a Sol (aliança asiática) para o seu lado, EUA tiveram apoio do Japão, China e Índia para andar livremente pela Ásia e atacar importantes fontes de recurso dos impérios da Phoenix: Liaoning (fonte de ferro do Irã), Karnataka (fonte de ferro da Indonésia), e Hellokitty (fonte de ferro da Hungria). Posteriormente, numa ação conjunta, EDEN deu forte apoio para a África do Sul conquistar Eastern Cape (fonte de diamantes da Indonésia). O império indonésio e iraniano foram devastados. Apenas a Hungria permanecia na Ásia. Aproveitando desentendimentos entre a França (que havia escolhido ser neutra) e grandes potências da Phoenix, a Espanha destruiu a França enquanto a Polônia destruía a Alemanha, permitindo a essas duas potências trocar territórios entre si e ganhar assim livre acesso a qualquer parte da Europa Ocidental, atacando quem quisessem. Eslovênia e Bulgária foram apagados do mapa, retornando pouco depois, com grande esforço conjunto da Phoenix.

Enfim, enquanto a EDEN avançava e conquistava nos quatro cantos do globo, a Phoenix enfrentava muita dificuldade para coordenar seus fronts múltiplos, e não conseguia triunfar em nenhuma ofensiva: o ataque brasileiro na Austrália foi um desastre, a invasão húngara da Romênia deu com os burros n’água, a tentativa conjunta dos sul-americanos de expulsar os polacos do Perú não chegou a nada.

O avanço da EDEN, portanto, parecia inabalável. Seu gold parecia infinito, e seus exércitos invencíveis. Realmente, o fôlego da EDEN durou por muito tempo, até demais. Animados com o gigantesco babyboom Polonês, as ofensivas continuavam de forma quase inconseqüente, muitas vezes até sem objetivos estratégicos claros, como é o caso da invasão do Reino Unido.

A importância do “momentum”


Toda guerra tem seu tempo próprio, uma dinâmica de ofensivas e contra-ataques que, muitas vezes, funciona como um pêndulo – tende para um lado, e depois para o outro. Isso porque num conflito generalizado de múltiplos fronts, não é apenas a “força bruta” total que garante resultados.

Atualmente, a força total da EDEN parece ser maior do que a da Phoenix. Isso porque enquanto algumas potências da Phoenix estão em óbvia decadência (Indonésia, Turquia) e outras estão estagnadas (Hungria, Irã, Brasil), a EDEN tem a maioria dos seus países em claro crescimento populacional e econômico (os EUA com sua nova fonte de ferro em Karnataka, a Espanha motivada com seu Império e sua vingança bem-sucedida contra a França, e é claro, a Polônia, nova superpotência mundial, com suas dezenas de milhares de novatos em pleno crescimento).

Numa guerra tão generalizada quanto a atual, existem inúmeros fatores além da “força bruta”: gold à disposição, quantidade de MPPs ativos em cada front, boa organização, mobilidade e flexibilidade dos exércitos, unidade interna da aliança, motivação da população para gastar recursos próprios e se envolver fortemente no conflito, etc, etc. É o conjunto desses fatores que determina quem tem a vantagem do momento.

Quando a soma desses fatores é, em geral, muito favorável para um dos lados do conflito, ele terá sucessivas vitórias e sucessos – é o seu “momentum” na guerra.

A EDEN teve um longo momentum, de quase 1 mês, mas nos últimos dias parece que seu fôlego acabou. Sem possibilidade de novos fronts “favoráveis”, e já possuindo muitos territórios conquistados, um “peso” constante nas costas da Polônia e da Espanha, a única ofensiva que continuava era contra o Reino Unido. A Phoenix, mostrando sinais de ótima organização, somou vitórias importantes, e parece que chegou a hora para as contra-ofensivas.

As três vitórias do dia 818:

A Phoenix teve 3 vitórias importantes, que de certa forma demonstram que o "momentum" da EDEN parece estar acabando, e que o rumo da guerra está virando.

1- Reino Unido:


O tão antecipado ataque dos EUA à Londres acabou com uma avassaladora vitória da Phoenix, com um muro em torno de 2milhões. Londres é a principal fortaleza britânica, aonde vivem quase 5.000 cidadãos, e era também o último território do Reino Unido.

A batalha era muito importante exatamente porque não havia mais nenhum território inglês além de Londres. Os ingleses haviam, com muita esperteza, entregado alguns outros territórios de pouca importância para os EUA, deixando assim a única opção de ataque à Londres. Se os EUA não continuassem atacando, perderiam a iniciativa da guerra, e o Reino Unido poderia iniciar a re-conquista de suas terras. Como há uma quantidade enorme de 18 MPPs do lado inglês, a re-conquista seria relativamente simples. Se os EUA vencessem a batalha, no entanto, destruiriam a Inglaterra, fechando assim a guerra e desativando os MPPs ingleses. Ou seja, para manter uma ocupação de longo prazo, vencer essa batalha era fundamental para os EUA.

A vitória da Phoenix garantiu que o Reino Unido esteja, agora, de volta na ofensiva. O grande problema para a EDEN é que nenhum dos dois principais países atacantes, EUA e Noruega, têm todos os grandes MPPs da EDEN ativados. Romênia e Espanha só podem lutar no front Reino Unido x Noruega. Polônia e Croácia só podem lutar no front Reino Unido x EUA. Os países da Phoenix, no entanto, podem lutar aonde quiserem, e focar nessas batalhas. Essa flexibilidade é determinante em batalhas importantes.

Depois da vitória em Londres, a Phoenix já começou seu contra-ataque. Várias RWs foram começadas nos territórios da Noruega (país pequeno e pouco poderoso, importante na ofensiva apenas porque tem MPPs ativados contra o Reino Unido), ao mesmo tempo em que os britânicos contra-atacam várias de suas regiões ocupadas. A EDEN trouxe a Espanha, que nunca ativou os MPPs ingleses, para tentar fazer um “cordão de isolamento” e impedir o contra-ataque britânico.

Enfim, as ilhas britânicas se transformaram agora num pequeno tabuleiro de xadrez, numa disputa acirrada pela iniciativa da guerra. Veremos como isso se desenvolve, mas por enquanto a Phoenix ganhou a vantagem no campo de batalha.

2 – Turquia:


Aproveitando a ofensiva da EDEN no Reino Unido, que absorvia muitas forças da Phoenix, a Grécia havia retomado seus ataques à Turquia, conquistando duas regiões importantes, Aegean Coast of Turkey e Central Anatolia (esta última sendo a capital da Turquia).

Quando so EUA atacaram Londres, a Grécia aproveitou para atacar a região Mediterrenean Coast of Turkey, com 2.000 habitantes, e o último hospital Q5 da Turquia. Era a última fortaleza turca, e uma vitória garantiria aos gregos completa hegemonia sobre seus antigos rivais turcos.

A batalha parecia perdida, mas nas últimas horas, com a batalha de Londres segura (o muro já estava em torno de 2milhões por lá), a Phoenix mandou seus esforços para a Turquia, e conseguiu defender com sucesso a região. Infelizmente, o Presidente turco está banido e por isso a Turquia não pode contra-atacar, mas a ofensiva da EDEN, ao menos por enquanto, foi derrotada.

3 – Liaoning:


Depois de um longo caminho e muita espera, a Sérvia finalmente chegou a uma região de iron high, Liaoning (apelidada de LionKing). A região havia sido conquistada pela Rússia alguns dias atrás, e através de algumas trocas a Phoenix passou seu controle para a Sérvia.

Numa última tentativa desesperada, a China atacou Liaoning enquanto esta estava sob controle húngaro, pouco antes de ser passada para a Sérvia. A EDEN mandou muitas tropas nesse último esforço, mas foi em vão. A região foi defendida pela Hungria e logo depois entregada à Sérvia, superpotência da Phoenix que agora poderá contar com os muitos recursos de uma fonte de ferro própria.

Uma grande vitória da Phoenix, retirando uma importante fonte de ferro da EDEN. Citando o artigo do Secretário-Geral da Phoenix, se a Sérvia já é poderosa sem ter um ferro high, agora serão uma gigantesca força a ser temida:

”eSerbia with high iron is
like eHungary on crack…”


Chegou o “momentum” da Phoenix?


Nos últimos dias, a Phoenix vem somando várias vitórias importantes. Desde a vitória da Rússia em Liaoning, seguida pela RW bem-sucedida no Norte do Brasil, a EDEN não conseguiu avanços consideráveis. Claro que a guerra está longe de acabar, e novas movimentações seguem ocorrendo – a Polônia, por exemplo, invade agora a Rep.Tcheca, provavelmente com o intuito de fazer uma “ponte” com a Croácia, que invadiu partes da Austria. Isso permitiria à Polônia passar para a Croácia alguns territórios ocupados na França e na Alemanha, diminuindo o pressão sobre os polacos e dificultando qualquer operação de re-conquista nesses países. A EDEN já percebeu que não há mais muitos espaços para avançar na Europa, e parece estar buscando a consolidação de suas conquistas. Se conseguirão ou não, dependerá da movimentação e organização da Phoenix.

As possibilidades da EDEN estão se esgotando. Agora é a vez da Phoenix criar as oportunidades certas e ter o seu “momentum” na guerra. As possibilidades estão aí.

Nos próximos pitacos, tentarei investigar essas novas possibilidades do conflito, além de comentar mais profundamente os últimos acontecimentos da IV Guerra Mundial. Acompanhe!