[PCeP] Portugal e a Asteria/GAMC: passado, presente e futuro

Day 2,286, 09:25 Published in Portugal Portugal by GossypPT



Caros camaradas e cidadãos de ePortugal,


Na sequência do artigo acerca do Resumo do XLII Congresso, publicamos agora o artigo que haviamos prometido sobre a posição oficial acerca da Asteria/GAMC, que visa também criar uma discussão de ideias entre a comunidade.

Portugal e a Asteria/GAMC: passado, presente e futuro


Como é sabido, Portugal anunciou ontem a sua intenção de auxiliar na formação da sub-aliança (ou aliança satélite) da Asteria: a GAMC. Com uma votação significativa do Congresso, o Governo entendeu esta votação como suficiente para legitimar a decisão.

Passado:

O PCeP tem estado envolvido nos últimos Governos (pelo menos à 6 meses consecutivos), tendo por isso um conhecimento profundo do passado diplomático e militar do país.
Retornemos a Março de 2013. Portugal passava por momentos dramáticos, em wipe, com a saída abrupta e mal estruturada no mês anterior, de uma das maiores alianças de sempre, a EDEN, com uma crise financeira vincada e com muito poucos aliados. O PCeP entendeu que a saída dura mas a única possível seria a assinatura de NAP com Espanha. Em Março Portugal, através de um Governo PCeP, assinava um pacto de não agressão (NAP) com Espanha. O plano diplomático a longo prazo passaria por uma aproximação inequívoca de Portugal ao bloco da então TWO, aliança que à data era dominadora e se envolvia em acesos combates com a CoT.

Durante meses Portugal procurou uma aproximação aos países TWO, tentando contornar o poderio militar Espanhol. Os aliados eram poucos e Portugal conseguia subsistir através de um acordo com condições bastante más, ao qual os sucessivos Governos Espanhóis teimavam em provocar “armadilhas” para o tentar quebrar. Portugal estava dividido mas os sucessivos Governos comprovavam que Portugal era e é, um país que honra os seus compromissos.
Volveram-se meses e Portugal mantia uma relação de puro interesse com os vizinhos Espanhóis. Em Julho de 2013 chegava por mútuo acordo, o fim oficial do NAP Ibérico. Nesta altura Portugal já mantinha um relacionamento estável com alguns dos países mais poderosos da aliança TWO, tendo por diversas vezes Espanha vetado a entrada na sub-aliança ACT. Portugal durante meses colocou as suas prioridades militares em focos de batalha TWO, provando a intenção que pretendia seguir.

Nos meses seguintes, Portugal e Espanha mantiveram os termos do acordo como se um “acordo de cavalheiros” se tratasse. Ambos os países seguiam o seu rumo sem conflito militar. Espanha era pressionada pela TWO para não despultar novo conflito, numa altura em que Portugal se aproximava e a TWO seguia em batalhas decisivas rumo à vitória perante a CoT.
A vitória chegou e Espanha em Novembro de 2013 e sem qualquer aviso prévio e fundamento, ataca indiscriminadamente Portugal.

Começava aqui uma Guerra que iria culminar com a perda Espanhola dos territórios no Canadá, Venezuela e EUA. Pelo meio Espanha via Madrid isolada por Portugal, naquilo que foi uma tremenda humilhação para Espanha. Portugal via o seu trabalho diplomático ser premiado, com vários países a virem em seu auxílio, como a China, a Turquia, a Roménia, a CUA e até a Grécia e Eslovénia (membros à data TWO). Depois desta humilhação e de Portugal conseguir sempre o Congresso nacional, Espanha voltava a conquistar todas as regiões. A verdade era que o erro Espanhol estava cometido. A TWO havia vencido a CoT e o final da CoT acabava por acontecer. A TWO dominava a seu belo prazer, mas sem objetivos militares e com grandes divergências entre os membros. Muitas delas devido à atitude expansionista e de desrespeito de Espanha para com outros países. Espanha não gostava de ver países TWO lutar por Portugal.

A TWO caminhava para o final. Divergências constantes entre os membros culminavam no seu fim, anunciado a Janeiro de 2014.

Nesta altura Portugal tinha já boas relações com países como a Sérvia, Eslovénia e Hungria. As relações de grande respeito com a CUA e Roménia mantinham-se. Durante este mês, novamente num Governo PCeP, Portugal assinava MPP’s com países como os então países TWO Sérvia, Eslovénia, Hungria e… Grécia. Referimos a Grécia com destaque porquê? A Grécia era um país com um Governo pro-Spoland e Portugal num ato concertado com aquilo a que chamávamos “o bloco” tinha a oportunidade ideal de “puxar” a Grécia para o nosso lado. Após muitos contactos, Portugal conseguia o tão esperado MPP com a Grécia que dava inicio à orientação da Grécia com “o bloco”.

Portugal tudo fez para neste período dinamizar a criação da nova aliança. Criou-se canal IRC de comunicação, reatou-se relações com países como o Canadá e França, colocando-os na órbita da tão almejada aliança, as decisões militares eram debatidas dentro do “bloco” numa altura em que eramos atacados pelos EUA e Espanha... A Roménia viajava em nosso auxílio.

Apesar de todo o trabalho efetuado, apesar de ter sido um dos grandes dinamizadores da nova aliança, o que ganhou Portugal?

Presente:

Em Fevereiro era anunciada a criação da nova Aliança Asteria com os seguintes membros fundadores: Argentina, Eslovénia, Grécia, Hungria, Roménia e Sérvia, 6 países com os quais mantinhamos MPP e boas relações. Portugal foi totalmente excluído desta formação, mesmo depois de ter contactado os países e tudo feito para participar nesta criação. O Governo à data soube desta formação apenas uns dias antes da sua formalização pública, já sem tempo de interferir nos pontos gerais da nova aliança, objetivos e regras: a charter. Mesmo depois de novo diálogo, é do conhecimento público que 2 dos 6 países negaram a entrada de Portugal.
Estava consumado aquilo que consideramos o ato mais vil e arrogante da história diplomática de Portugal.
Durante meses Portugal debateu-se para se aproximar destes países, para formar uma verdadeira Irmandante (não de dano, mas sim de amizade). Tudo o que seria lógico de acontecer não aconteceu. Fomos excluídos e colocados na órbita da GAMC (aliança satélite que a Asteria condenou a existir).

É este o futuro que queremos?

Futuro:

O Governo decidiu ontem com o apoio do Congresso, participar na formação da nova sub-aliança GAMC, sub-aliança que a Asteria precisa para o seu futuro. Uma sub-aliança que terá o mesmo poder toda junta do que um membro fundador. Uma sub-aliança cujos seus membros terão que ser amplamente aceites pelos membros fundadores. Uma sub-aliança que não será de todo independente da Asteria. Uma sub-aliança que se baseia na extinta ACT e cuja dinâmica TWO/ACT culminou nas suas divergências e seu inevitável final.
Depois de toda esta envolvente, do nosso ponto de vista tinhamos dois caminhos possíveis: o do orgulho ou o da racionalidade. O primeiro passava por tentar liderar a criação de uma nova aliança (pro-Asteria entenda-se) totalmente independente da Asteria. É verdade que não teriamos um dano considerável, mas também é verdade que poderiamos liderar uma aliança com os valores e diretrizes que defendemos: Amizade, Respeito e IGUALDADE. Por outro lado, a GAMC está também condenada a existir, havendo sempre países que a iriam liderar.
O segundo caminho, o da racionalidade, passava por liderar e integrar a GAMC com os nossos restantes aliados e tentar caminhar no sentido de vir a integrar a Asteria. Racionalidade porquê? Porque 6 dos nossos mais poderosos aliados estão na Asteria, porque a outra opção seria extraordinariamente arriscada, porque a outra opção nos conduziria provavelmente a médio-longo prazo ao wipe, com o risco de virmos a ser um país isolado se a formação da nova aliança falhasse.

A pergunta que nos parece dramática é: Será que nos devemos colocar na rota de uma aliança que não defende aquilo que consideramos os nossos valores essenciais?

Esta é uma pergunta que, até tendo em conta aquele que consideramos o maior erro da nossa história: não referendar o NAP de Março, o PCeP defende que devia ser respondida por toda a comunidade e não unicamente pelo Governo e Congresso. Orgulho ou racionalidade devem ser opções de todo um país e não apenas da classe política.

Deixamos por fim aquela que é a nossa opção: a Racionalidade. Não porque não somos orgulhosos, não porque não estamos profundamente desiludidos (até porque trabalhamos na primeira pessoa para que fosse possível uma aliança em que os nossos príncipios fossem aplicados)... Sim porque devemos saber lidar com a exclusão pensando naquilo que será melhor para o nosso futuro militar, diplomático e social. Neste contexto, pensamos que a melhor e única solução de momento é tentar ter um papel preponderante na criação da GAMC, provando que afinal podemos ser úteis e porque não… tentar num futuro alterar aquilo que consideramos serem erros graves na charter da aliança.

Por último não podemos deixar de referir que mais do que Governos um país é uma comunidade e estamos profundamente convictos, que grande parte das comunidades destes 6 países não concordam com esta exclusão.

O nosso caminho qualquer que fosse ele, teria que continuar a ser obrigatoriamente ao lado daqueles que foram e são nossos aliados.


SHOUT:
[PCeP] Portugal e a Asteria/GAMC: passado, presente e futuro
http://www.erepublik.com/pt/article/2376691/1/20



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