[BS] Alianças, Países e o Poder

Day 1,666, 11:04 • Published in Brazil Brazil • by Dio Vigon




Olá, brasileiros!

Continuando um tema bastante comentado atualmente em diversos locais, gostaria de abordar um tema fundamental para o futuro do país: o poder.



Quando o assunto é política internacional, duas vertentes diametralmente opostas são encontradas no eRepublik: aqueles que acreditam que as alianças são a base fundamental de todo poder e aqueles que acreditam que a base fundamental de todo poder são os países.

Portanto, vou interpretar essas vertentes ao meu bel prazer, para elucidar minha opinião.


O poder das alianças

Quantas grandes alianças já tivemos no eRepublik? ATLANTIS, PEACE, EDEN, PHOENIX, TERRA, ONE.

A ATLANTIS (Atlantic Treaty of Latin, American, and Nordic Territories for International Security) foi uma aliança constituída por 14 membros originais.



Tinha o maior exército, mas se degladiava com a PEACE (People of Earth Associated under Common Excellence: Global Community).

Depois ambas se esfacelaram e duas novas alianças foram formadas: a EDEN e a PHOENIX.



E depois veio a formação mais recente das alianças: ONE, EDEN e TERRA.

As alianças, portanto, tem seu "reinado" durante certo período, mas sempre acabam ruindo dentro dos pecados cometidos por seus membros. Elas são como as estações, uma hora cessam.

O poder dos países

O Paquistão já teve seu reinado no jogo, nos anos longínquos em que Dio Brando governava sua Ditadura Socialista com mãos de ferro e areia. A Indonésia já foi o maior império sobre o Novo Mundo. A Polônia já dominou todos os seus pares. O Brasil já teve um império em que o sol nunca se punha.

São todas histórias dos tempos de glória, mas que preservam uma característica diferente das glórias das alianças: os países ganham e perdem, mas o importante é que eles sempre permanecem.

Em novembro de 2010 fui o "culpado" de tirar o eBrasil da PHOENIX à força, como se aquilo fosse um problema enorme. Dois meses depois, não havia mais PHOENIX, mas o eBrasil permanecia forte e altivo junto de seus pares. Esse medo de se encolher já não me pertence mais. Qual o pior mal que pode acontecer a um país? Sumir? Desculpem-me, mas desse mal também não morro.


A TERRA

Ao contrário do que dizem os líderes da TERRA, não é a aliança que mantém os países fortes e fulgurantes, são os países que mantêm a aliança viva.

Não sei se a doença do poder é tão silenciosa e venenosa, mas sei que ela já corrompeu aqueles que passaram muito tempo dentro da aliança, cuidando dela como se fosse um filho. Esses homens profanam as palavras de quem se opõe aos seus desejos e se assemelham a cardeais, gritando em praça pública contra os hereges que põem em risco aquilo que lhes pertence.

Desculpa, pessoal, talvez eu seja prático demais, mas pra mim, este jogo é social e, portanto, o fundamental é que as pessoas se divirtam e tenham desafios prazerosos.

Jamais vou desmerecer tudo o que os líderes da TERRA fizeram por nós e todo o tempo e dedicação que sempre depositaram no jogo, mas é hora de partir. Não se trata de traição ou ódio, se trata apenas de mudança.

Este jogo é como um tabuleiro de xadrez. As pessoas, os partidos e as alianças são como as peças, peões, bispos, cavalos, eles vem e vão. Porém, os países são como os ladrilhos do tabuleiro: são pisados, desafiados, ignorados, cobiçados, esquecidos, mas eles nunca deixarão de estar lá, pois sem eles este jogo não funciona.


Agradecimentos

Gostaria de agradecer aos Estados Unidos, pelo excelente aliado que são e que, esperamos, continuarão sendo.

Gostaria de agradecer à Argentina, pela irmandade incomum que encontramos neste jogo e que com certeza mudou a vida de muita gente RL.

Gostaria de agradecer à Croácia, pela dedicação de seu povo mesmo contra as maiores adversidades.

Gostaria de agradecer à África do Sul, pelo bom humor e pensamento coletivo que os fizeram se tornar nossos bons aliados.

Gostaria de agradecer a todos os nossos atuais e antigos aliados, pelo companheirismo e também pelo desafio que nos tem proporcionado.




Lembrem-se: as peças vão embora, mas o jogo nunca para.



Um grande abraço,
Vigon,
A Ovelha Negra do eBrasil

IN OMNIA PARATUS


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