As orgPT e o seu papel no Terrorismo Social e Económico

Day 625, 04:50 Published in Portugal Portugal by Julio de Matos

Cidadãos,

O potencial e objectivos das orgPT depende da imaginação de quem o molda para atingir a supremacia.

Numa eventual invasão, podemos e devemos usar as orgPT como ferramenta de luta terrorista num país invasor. Este plano deve ser estudado cuidadosamente por quem de mais direito e experiência. Num contexto de ocupação inimiga, a concentração de poderes numa empresa nacional torna a mesma num pseudo-ePortugal, e o fórum o seu centro de gestão e dinamização, adaptando o seu conceito de empresa reguladora para empresa invasora do mercado estrangeiro.

Para ser possível um estilo de luta económica são precisas três coisas: capital, força produtiva e, mais importante, espírito de sacrifício pessoal.

O capital,

O capital encontra-se em risco devido ao uso da injecção do mesmo pelo governo. Método impraticável no país invasor, as orgPT teriam de sobreviver por si. A força produtiva desempenha o papel mais importante para a obtenção da independência económica das orgPT.

A força produtiva, ou O papel do trabalhador invadido,

O trabalhador nas orgPT é a força motriz pela qual se consegue gerir e alimentar-se a si própria.
Para uma guerra económica eficaz, o trabalhador teria de pensar no seu sacrifício para o bem da independência. O baixar de salários e a compra exclusiva de material alimentar e bélico ePortuguês teriam de ser mandatórios. Quissá o pagamento em géneros seria tanto ou mais eficaz que o pagamento em capital, neste caso inimigo.

O combate económico e social per se,

O eliminar de despesas usando o sacrifício do trabalhador ePortuguês permite ao Estado, instituído de forma empresarial, brincar com a economia inimiga a seu bel-prazer. O seu controlo eficaz permite usar o dumping, usando a ambição burguesa para cavar a sua própria sepultura.

O dumping sucessivo causa duas reacções: a tentativa de correcção do mercado e o subsequente abandono da procura estrangeira.

- a correcção de mercado:
O país, prevendo a sua auto-destruição, impôe a compra nacionalista, advertindo os empresários da nação para os perigos do dumping. O burguês, habituado desde sempre a cuidar de si, tem como única bandeira a do capital. O burguês nacionalista compra nacional, tendo como resultado o não-escoamento do seu produto final (manufacturado), bastante mais caro que da orgPT, que funciona através de doações de si para si.

- o abandono da procura estrangeira:
A efectiva tomada do país e da sua iniciativa privada como refém só acontece quando a compra se torna substancialmente lucrativa. Estruturalmente, com as orgPT a servir de massa produtiva ePortuguesa com os produtos a sair para o mercado e comprados ou doados de portugueses para portugueses, permite uma invasão do mercado a longo prazo, e com a vantagem de ter um saldo positivo de stocks para eventuais revolution wars.
Embora os jogadores antigos se possam dar ao luxo de comprar produtos fabricados nacionais do país invasor, os jogadores novos (e clones) têm um leque de opções pequeno, optando por comprar dois produtos nacionais em detrimento de 5 da orgPT. Para muitos, não é uma opção.


Conclusões a tirar,

A guerrilha económica é a melhor aposta para uma guerra interna, quando subjugados pelo inimigo e os seus números. Podemos tirar dividendos da reacção inimiga que a longo prazo, caso não atinjamos a independência pelos nossos meios, será forçado a devolver as terras por via de acordo para proteger a economia interna.

Cumprimentos,
Julio de Matos
Candidato ao PReC
Revolution Within



Bibliografia (análise em contexto eRepublik, versão beta)
Soberania da Nação: a Única condição de Sobrevivência. - in resistir.info, Ligtez
Do PeNICO à Supremacia - in Iskra, Lebowski