[PR] Ideias pro próximo governo - Volta AMAN!
Fabio Sampaio
Seguinte, pessoal: Já está se tornando corriqueira a publicação de artigos criticando o governo atual do presidente Mr. Levi. Sejam artigos falando da indecisão e suposta falta de ‘macheza’ demonstrada por nossos líderes, do tipo “Ah esses caras são são uns frouxos, isso sim!”, da incapacidade do governo de reter os novatos e, é claro, o farmville em que estamos vivendo nesse momento.
Entretanto, não vi nenhuma sugestão de alternativas viáveis para os problemas que o país enfrenta. Afinal, esse é o modus operandi vigente no eBrasil, né? Se o presidente é de um partido rival, nada de ajudá-lo a fazer um bom governo. Não importa se o país sofrer wipe, o que interessa é ganhar eleição. Por isso continuamos sendo o que sempre fomos: um país com potencial pra ser grande, mas sem pessoas preparadas para essa grandeza.
“Ah, mas o brasileiro é assim mesmo... Deixa pra lá”
NÃO MESMO. O mote desse jogo é justamente poder criar um mundo novo, sem as mazelas do seu páís RL. E é isso que o próximo presidente, seja quem for, deverá fazer. Aliás, candidatos, se vocês estiverem aceitando ideias, tenho algumas pra vocês, que resolveriam vários dosprincipais problemas do eBrasil atual. Aí vão:
Chove-não-molha na ePolítica Externa Brasileira:
A CTRL nos fez romper com antigos aliados e nos alinharmos com inimigos históricos, como Espanha e Polônia. Portanto, a tão proclamada “confiança” que os outros países supostamente tem no eBrasil está seriamente prejudicada. De uma forma ou de outra, o próximo presidente PRECISA escolher um lado.
Faz-se necessário darmos uma satisfação para a comunidade internacional, só assim teremos recuperado nossa pretensa reputação nesse jogo. Quer ficar amiguinho de SPOLAND? Fique, mas seja totalmente leal. Quer se aliar aos Estados Unidos? Beleza, mas seja totalmente aliado deles. Resumindo, seja qual for o caminho que nossa política externa tomar, o mais importante é SAIR DE CIMA DESSE MALDITO MURO.
Para tal, uma equipe de MoFAs deve ser escolhida a dedo não por partido ou amizades pessoais, mas por talento, prestígio e know-how. Particularmente, acho que na situação em que nos encontramos atualmente, nomes conhecidos viriam a calhar.
Os estrangeiros se sentirão inseguros ao negociar com um país que tem MPPs tanto com a Polônia quanto com a Croácia, por exemplo.Entretanto, nomes conhecidos internacionalmente tornariam o governo mais sólido e confiável aos olhos da comunidade internacional.
Mortalidade infantil elevada:
#xatiad
No eBrasil esse problema tem raízes mais antigas, relacionadas a gestões passadas que, sejam quais forem (isso não interessa), foram negligentes para com a estrutura que havia no Exército Brasileiro.
Como todos os jogadores mais antigos devem saber, antigamente havia projetos de formação de cidadãos para a vida eRepublikana. Os babies, que hoje só contam com as foods e boa vontade dos gestores do BabyNuke para tirar dúvidas, já foram muito melhor preparados para sua “vida adulta” no jogo. Havia a AMAN.
Salvo engano, hoje em dia o baby que sai do BRNuke já é jogado direto nas MUs do Exército, sem nenhum tipo de preparo especial, nenhum órgão especializado em transformar essas crianças em adultos. No tempo em que eu entrei no jogo,havia a Academia Militar das Agulhas Negras, que cuidava disso. Lá, os babies eram ensinados a usar ferramentas como o IRC e o fórum, eram orientados quanto aos mais diversos módulos e o funcionamento do jogo. Ali se tinha um desenvolvimento completo do eCidadão, além de serem formados elos de amizade entre os cadetes, algo essencial para manter alguém jogando (afinal, quem aqui nunca pensou em sair do jogo mas desistiu ao ler um shout daquele seu parça das antigas? Eu, por exemplo, fui aluno da General Mulauca (que Dio a tenha) na Aman e fui colega de formatura do e
😜residente Frumento e do candidato a presidente Stayawake. Tínhamos célebres brasileiros ocupando os postos de instrutor da Academia, tais como a Linny1993, o Gustavo Gomes e a própria Mulauca.
A paz queremos com fervor, a guerra só nos causa dor...
Essa interação novato-veterano é, a meu ver, essencial pro desenvolvimento de um bom soldado, de um bom brasileiro. O baby se sente importante, sente que tem alguma chance de ser alguém no jogo, coisa que hoje em dia é rara de se encontrar até em jogadores de lvl mais elevado. Ao fazer parte de um grupo, de algo maior, ele fica com vontade de subir nos escalões da Força, ser alguém conhecido, ajudar seu país. É isso, meus amigos, que mantém alguém jogando erepublik.
Atualmente, eles são jogados de um lado pra outro das MUs governamentais, só pra responder à chamada diária e cumprir a DO. Sinceramente, isso cansa. E muito. Resumindo: não importa quantos babybooms sejam promovidos, isso não vai adiantar de nada se não houver algo que retenha o jogador. E não é a guerra, como dizem uns, ou o sucesso, como dizem outros, que mantêm alguém jogando. É a interação social que o jogo proporciona.
Interação essa que poderia se converter numa reinvenção do Exército Brasileiro e, por extensão, da própria sociedade brasileira, visto que boa parte dos atuais jogadores D3-D4 doBrasil já comentaram “
...Porém se a pátria amada foi um dia ultrajada lutaremos sem temor!
Depois da formação do jogador e inclusão dele na sociedade brasileira, algo crucial é a ESPECIALIZAÇÃO dos nossos compatriotas. Para isso, havia um centro de aperfeiçoamento de oficiais, destinado a ensinar os cadetes recém-formados da Aman a fazer determinados procedimentos administrativos, capacitando-os para serem promovidos ao oficialato de seus regimentos e, futuramente, administrar uma milícia. Era a formação de um militar que sabia fazer algo além de apertar botões.
Isso é, mais do que nunca, crucial para o Brasil, um país com média de level tão baixa. Já que nossos jogadores são, em sua maioria, fracos demais pra fazer a diferença lutando, por que não torná-los mais úteis atrás das linhas? Todos nós sabemos que um grupo militar precisa de suprimentos, e que esses suprimentos precisam ser racionados e geridos da forma mais eficiente possível.
A selva não pertence ao mais forte, mas ao sóbrio, habilidoso e resistente...
Investir nesse projeto, senhores, não será perda de tempo nem o estopim de um processo de priorização do Exército em detrimento das milícias. Será, sim, o início de um processo de revitalização do Estado Brasileiro que, cada vez mais, será independente das mesmas velhas caras.
O farmville eBrasileiro:
"Será que o Plato já adicionou as sementes q7?"
Essa questão é um entrelaçamento dos dois problemas anteriores. De um lado, temos a política externa cautelosa adotada pelo Brasil. De outro, temos a incapacidade do país de, na situação em que se encontra, segurar uma guerra direta contra uma nação com a envergadura de uma Argentina (olá Big Gil) ou Romênia.
Ninguém tem grana, ninguém pode comprar no mercado, ninguém lucra com suas mercadorias. É um ciclo vicioso.
No momento, não possuímos recursos financeiros nem humanos pra bancar uma guerra prolongada. Portanto, a política externa pulsilânime do Brasil, nesse ponto, se justifica. É inaceitável pôr simples questões de orgulho pessoal acima dos interesses do país. A última coisa que precisamos nesse momento são rachas internos, trolls ou haters. Não se enganem, meus amigos: períodos difíceis estão por vir, e o Brasil precisa, acima de tudo, estar forte e UNIDO quando as coisas ficarem feias.
Bom, pessoal... É isso. Perdão pelo walltext, resumi o máximo que pude
Abraços,
Fábio Sampaio – Editor-chefe d’O Papo Reto
HAIL BRASIL!
HAIL PM!
HAIL FAB!
PS: Alguma boa alma se dispõe a fazer uma divisória de vergonha pro meu jornal? Agradeceria muito
🙂
Comments
Perta denied
[PR] Ideias pro próximo governo - Volta AMAN!
Já escolheu seu candidato? Faça isso chegar a ele. http://bit.ly/UrbGWA
RESHOUT
Gostei muito do teu artigo, mas discordo da ideia central dele:
A necessidade de uma academia para formar soldados.... para ensinar eles a clicar no lugar certo da tela??
Nunca fui da AMAN, nem sabia que existia, mas qual a grande dificuldade de lutar?
Se você acha que é necessário criar vínculos corporativos entre os jogadores das unidades, que eles lutam pouco (ou errado), por falta desses vínculos, creio que está enganado.
Entretanto, compartilho de seu questionamento com relação a não entender porque não temos um projeto militar independente. Para mim é um tanto óbvio que devemos ter como meta uma guerra contra a Indonésia, e que ajudar a Austrália a se livrar do Chile (reforçando a aliança Brasil-Argentina-Austrália-África do Sul nesse processo), seria a etapa inicial natural desse projeto.
É algo que eu gostaria de ouvir de candidatos a presidência e ao congresso.
Esse é o ponto. Não seria apenas ensinar a apertar um botão, é justamente isso que o artigo critica: a robotização do exército e milícias. A AMAN teria a função de selecionar e preparar CIDADÃOS brasileiros, antes de simples clicadores. Romperíamos a barreira do IRC, onde quase novato nenhum anda, mesmo sendo um dos principais meios de comunicação e distribuição de armas e foods. Sem esquecer o fórum, é claro. Enfim, ensinaríamos o básico do jogo para esses recrutas e eles seriam mais úteis.
Há centenas de novatos por aí que entraram no jogo por acaso e não sabem nada do jogo, além de que é preciso trabalhar, treinar e matar 25 caras por dia. Com dois dias o cara enjoa e vai embora, achando que o jogo é só isso. E nós perdemos alguém que, daqui a um ano, poderia ser um importante cidadão brasileiro
É preciso interligar o sistema babynuke, a AMAN e as diferentes divisões do Exército.
Isso faria tudo ser uma coisa só de novo...
O nuke, na verdade, não nasceu pra ser uma MU, mas sim um programa de assistência para os novatos enquanto eles não são autossuficientes nem tem dano pra entrar pra alguma unidade militar. Há uma sobrecarga do nuke.
Concordo com o Fabio Sampaio, devemos começar pela base para podermos sair desse ciclo vicioso que estamos, daqui a pouco o eBrasil vai a FALÊNCIA, esta faltando sim guerras no nosso pais, guerras nossas, mas também esta faltando o preparo de nossos cidadãos para uma guerra seria e esta faltando recursos para isso, entretanto estamos com 100% de bônus de produção, um jogo interessante para resolver esse x da questão.
O>
Concordo com tudo!
Fui da AMAN e aprendi lá muito mais que clicar botões.
Aprendi a ter respeito pelos meus superiores;
Aprendi a respeitar ordens;
Aprendi a ter responsabilidade e compromisso.
Hoje tá tudo mto fácil, uma AMAN hoje seria de dificil implantação, visto que há inumeras MUs que dão tudo sem nem precisar ter contato com seu membro. Só basta ele dentro - representa um numero a mais pra contar vantagem.
Mas a AMAN n seria um enem dos ebrasileiros... Só o processo de seleção e capacitação dos soldados do exército. Como antes, é só pra qm quer mesmo ser da F.A.B
in alis vis et virtus
Show de bola o artigo..
+v +shout
concordo com o fabio
teria que ter aman e leis dura no exercito, seria divertido como antigamente
mandar chamada ao capitão, mandar print de onde lutou, coisas que o exercito seria interessante novamente
acha que a AMAN poderia voltar como opcional pra quem quissese entender melhor o jogo e as paradas militares e políticas....
eu fiz e foi muito bom.... com a mulauca... 🙂
Respeito todos vocês, fui minoria, mas nunca entrei pro Exército justamente por causa da AMAN.
Sempre achei cheia de burocracias e coisas sem sentido.
Mas concordo que falte algo que crie essa identidade nacional.
Hoje em dia temos muitos que não compreendem o que é fazer parte da nação brasileira e de tudo que já foi feito até aqui.
Muito me entristece essa cisão interna.
E desde quando AMAN precisa ser iniciativa de governo? Exército tem autonomia própria pra instituir os próprios cursos, até porque os instrutores serão militares. Ao invés de tu pedir isso pro próximo governo, deveria pedir para seu Alto Comando.
Só acho isso.
Mas querendo ou não o exército é subordinado ao governo. Talvez fosse possível a volta da AMAN sem a influência governamental, mas seu apoio seria de grande valia pra que a ideia fosse pra frente
Só uma dica, AMAN não tem nada a ver com o governo. Quem pode implantar isso de volta é o Alto Comando do Exército.
v
Concordo com o ponto de vista apresentado...
Mas tb considero uma visao mais ampla: não eh só a aman que faz falta: a falta de interatividade dos novos é visível em qualquer campo que eles estejam! a aman ajudava a manter os novatos mais interessados no jogo "disciplinando" eles a manter alta atividade. Mas isso não deve ser responsabilidade apenas do alto comando do exército... se o governo nao faz a parte dele, o pais fica sem guerras, desmobilizado mlitarmente e perde grande parte ...
e perde grande parte do interesse (que no geral é ver sangue jorrando da tela! kkkk)A milicicias tb poderiam ajudar mais... em vez de ficarem prometendo dists, poderiam oferecer tb um roleplay, algo mais interessante que receber dist pra entrar em nenhuma guerra.
Algum de vcs estão vivos?