[PR] Ideias pro próximo governo - Volta AMAN!

Day 1,810, 04:14 Published in Brazil Brazil by Fabio Sampaio


Seguinte, pessoal: Já está se tornando corriqueira a publicação de artigos criticando o governo atual do presidente Mr. Levi. Sejam artigos falando da indecisão e suposta falta de ‘macheza’ demonstrada por nossos líderes, do tipo “Ah esses caras são são uns frouxos, isso sim!”, da incapacidade do governo de reter os novatos e, é claro, o farmville em que estamos vivendo nesse momento.



Entretanto, não vi nenhuma sugestão de alternativas viáveis para os problemas que o país enfrenta. Afinal, esse é o modus operandi vigente no eBrasil, né? Se o presidente é de um partido rival, nada de ajudá-lo a fazer um bom governo. Não importa se o país sofrer wipe, o que interessa é ganhar eleição. Por isso continuamos sendo o que sempre fomos: um país com potencial pra ser grande, mas sem pessoas preparadas para essa grandeza.

“Ah, mas o brasileiro é assim mesmo... Deixa pra lá”

NÃO MESMO. O mote desse jogo é justamente poder criar um mundo novo, sem as mazelas do seu páís RL. E é isso que o próximo presidente, seja quem for, deverá fazer. Aliás, candidatos, se vocês estiverem aceitando ideias, tenho algumas pra vocês, que resolveriam vários dosprincipais problemas do eBrasil atual. Aí vão:

Chove-não-molha na ePolítica Externa Brasileira:
A CTRL nos fez romper com antigos aliados e nos alinharmos com inimigos históricos, como Espanha e Polônia. Portanto, a tão proclamada “confiança” que os outros países supostamente tem no eBrasil está seriamente prejudicada. De uma forma ou de outra, o próximo presidente PRECISA escolher um lado.
Faz-se necessário darmos uma satisfação para a comunidade internacional, só assim teremos recuperado nossa pretensa reputação nesse jogo. Quer ficar amiguinho de SPOLAND? Fique, mas seja totalmente leal. Quer se aliar aos Estados Unidos? Beleza, mas seja totalmente aliado deles. Resumindo, seja qual for o caminho que nossa política externa tomar, o mais importante é SAIR DE CIMA DESSE MALDITO MURO.


Para tal, uma equipe de MoFAs deve ser escolhida a dedo não por partido ou amizades pessoais, mas por talento, prestígio e know-how. Particularmente, acho que na situação em que nos encontramos atualmente, nomes conhecidos viriam a calhar.
Os estrangeiros se sentirão inseguros ao negociar com um país que tem MPPs tanto com a Polônia quanto com a Croácia, por exemplo.Entretanto, nomes conhecidos internacionalmente tornariam o governo mais sólido e confiável aos olhos da comunidade internacional.

Mortalidade infantil elevada:

#xatiad

No eBrasil esse problema tem raízes mais antigas, relacionadas a gestões passadas que, sejam quais forem (isso não interessa), foram negligentes para com a estrutura que havia no Exército Brasileiro.
Como todos os jogadores mais antigos devem saber, antigamente havia projetos de formação de cidadãos para a vida eRepublikana. Os babies, que hoje só contam com as foods e boa vontade dos gestores do BabyNuke para tirar dúvidas, já foram muito melhor preparados para sua “vida adulta” no jogo. Havia a AMAN.
Salvo engano, hoje em dia o baby que sai do BRNuke já é jogado direto nas MUs do Exército, sem nenhum tipo de preparo especial, nenhum órgão especializado em transformar essas crianças em adultos. No tempo em que eu entrei no jogo,havia a Academia Militar das Agulhas Negras, que cuidava disso. Lá, os babies eram ensinados a usar ferramentas como o IRC e o fórum, eram orientados quanto aos mais diversos módulos e o funcionamento do jogo. Ali se tinha um desenvolvimento completo do eCidadão, além de serem formados elos de amizade entre os cadetes, algo essencial para manter alguém jogando (afinal, quem aqui nunca pensou em sair do jogo mas desistiu ao ler um shout daquele seu parça das antigas? Eu, por exemplo, fui aluno da General Mulauca (que Dio a tenha) na Aman e fui colega de formatura do e😜residente Frumento e do candidato a presidente Stayawake. Tínhamos célebres brasileiros ocupando os postos de instrutor da Academia, tais como a Linny1993, o Gustavo Gomes e a própria Mulauca.

A paz queremos com fervor, a guerra só nos causa dor...

Essa interação novato-veterano é, a meu ver, essencial pro desenvolvimento de um bom soldado, de um bom brasileiro. O baby se sente importante, sente que tem alguma chance de ser alguém no jogo, coisa que hoje em dia é rara de se encontrar até em jogadores de lvl mais elevado. Ao fazer parte de um grupo, de algo maior, ele fica com vontade de subir nos escalões da Força, ser alguém conhecido, ajudar seu país. É isso, meus amigos, que mantém alguém jogando erepublik.
Atualmente, eles são jogados de um lado pra outro das MUs governamentais, só pra responder à chamada diária e cumprir a DO. Sinceramente, isso cansa. E muito. Resumindo: não importa quantos babybooms sejam promovidos, isso não vai adiantar de nada se não houver algo que retenha o jogador. E não é a guerra, como dizem uns, ou o sucesso, como dizem outros, que mantêm alguém jogando. É a interação social que o jogo proporciona.
Interação essa que poderia se converter numa reinvenção do Exército Brasileiro e, por extensão, da própria sociedade brasileira, visto que boa parte dos atuais jogadores D3-D4 doBrasil já comentaram “
...Porém se a pátria amada foi um dia ultrajada lutaremos sem temor!

Depois da formação do jogador e inclusão dele na sociedade brasileira, algo crucial é a ESPECIALIZAÇÃO dos nossos compatriotas. Para isso, havia um centro de aperfeiçoamento de oficiais, destinado a ensinar os cadetes recém-formados da Aman a fazer determinados procedimentos administrativos, capacitando-os para serem promovidos ao oficialato de seus regimentos e, futuramente, administrar uma milícia. Era a formação de um militar que sabia fazer algo além de apertar botões.
Isso é, mais do que nunca, crucial para o Brasil, um país com média de level tão baixa. Já que nossos jogadores são, em sua maioria, fracos demais pra fazer a diferença lutando, por que não torná-los mais úteis atrás das linhas? Todos nós sabemos que um grupo militar precisa de suprimentos, e que esses suprimentos precisam ser racionados e geridos da forma mais eficiente possível.

A selva não pertence ao mais forte, mas ao sóbrio, habilidoso e resistente...

Investir nesse projeto, senhores, não será perda de tempo nem o estopim de um processo de priorização do Exército em detrimento das milícias. Será, sim, o início de um processo de revitalização do Estado Brasileiro que, cada vez mais, será independente das mesmas velhas caras.

O farmville eBrasileiro:

"Será que o Plato já adicionou as sementes q7?"

Essa questão é um entrelaçamento dos dois problemas anteriores. De um lado, temos a política externa cautelosa adotada pelo Brasil. De outro, temos a incapacidade do país de, na situação em que se encontra, segurar uma guerra direta contra uma nação com a envergadura de uma Argentina (olá Big Gil) ou Romênia.

Ninguém tem grana, ninguém pode comprar no mercado, ninguém lucra com suas mercadorias. É um ciclo vicioso.

No momento, não possuímos recursos financeiros nem humanos pra bancar uma guerra prolongada. Portanto, a política externa pulsilânime do Brasil, nesse ponto, se justifica. É inaceitável pôr simples questões de orgulho pessoal acima dos interesses do país. A última coisa que precisamos nesse momento são rachas internos, trolls ou haters. Não se enganem, meus amigos: períodos difíceis estão por vir, e o Brasil precisa, acima de tudo, estar forte e UNIDO quando as coisas ficarem feias.



Bom, pessoal... É isso. Perdão pelo walltext, resumi o máximo que pude

Abraços,
Fábio Sampaio – Editor-chefe d’O Papo Reto
HAIL BRASIL!
HAIL PM!
HAIL FAB!
PS: Alguma boa alma se dispõe a fazer uma divisória de vergonha pro meu jornal? Agradeceria muito 🙂