Um Portugal Marítimo

Day 3,527, 13:57 Published in Portugal Portugal by Jonh Raymond
As minhas saudações a todos os compatriotas portugueses e restantes camaradas estrangeiros.
No último artigo, tentei visar a necessidade da reconstrução de um grandioso país,o nosso país,ePortugal. Para isso apelei à união da nossa comunidade, através de exemplos vívidos de patriotismo e de lealdade àquilo que significa ser português. Ser português não significa somente considerarmos-mos aquele país abandonado à sua sorte, aquele povo solitário junto a um movimentado oceano…Não camaradas, ser português significa muito mais do que isso. Ser português, significa ter orgulho no peito ilustre lusitano, ser português é ter orgulho em dizer-mos que apesar estarmos numa pequena duna de areia junto ao Atlântico, somos enormes. Somos enormes nas mais diversas áreas, na arte, na politica ,no desporto, ser português é ter o orgulho de relembrar-mos que fomos nós que calcorreamos cada milha náutica desde o Brasil até à India, que fomos nós que nos aventuramos nesses mares místicos e perigosos em busca de um futuro melhor.



Assim, nos momentos em que a incerteza aliada ao medo e desespero bateram ás mais antigas portas lusitanas, viramos-mos para o mar. Assim o retratou Camões na divina epopeia.
Portanto, neste momento de incerteza, confusão, angústia e vontade de recuperar a grandiosa nação que pertencemos, ePortugal, não devemos nós ouvir a nossa história? Escutar as ondas a bater nas nossas caravelas e voltarmos-mos para o mar?






Não estará a solução para os nossos problemas além mar? Para os que são da opinião que é por terra que devemos instaurar o nosso domínio e a nossa imagem, não se esqueçam que padeiras de Aljubarrota houve só uma e essa não vai regressar da cova…foi muito enterrada no desígnio da pomba da paz e de uma diplomacia. E caravelas constroem-se hoje em dia com facilidade.



Gil Eanes não se arrependeu, Pedro Álvares Cabral, oh grandioso Pedro, se pudesses regressar e mostrar a todo o ePortugal que o caminho para a nossa idade de ouro está há nossa frente, indago-me se serias aceite por uns. Porque da mesma maneira que tiveste que ter coragem para enfrentar esse bravo e tempestuoso mar que nos atormentava, também nós, no caminho para o sucesso, teremos que enfrentar a sombra de um passado divino que insiste em sobrevoar as nossas cabeças sobre um presente que parece agoirado.
Do vosso camarada,
Jonh Raymond