Um 3x4 com Darth Claudio

Day 2,211, 18:01 Published in Brazil Brazil by Varnhagen
Meus caros amigos,

Essa é, salvo engano, a terceira entrevista que faço com esse índio velho. E todas elas ensejaram polêmicas, seja pelo teor das questões levantadas, seja pelas respostas sempre diretas e sem, como se diz em Minas, vaselina... Gostando ou não, DARTH CLAUDIO é hoje um dos grandes nomes da política nacional e inicia seu segundo mandato como Presidente do eBrasil num cenário complexo e realmente difícil. O que pensa o Presidente? Boa leitura...

Darth Claudio, apesar das críticas, das acusações e de uma oposição sistemática, o senhor conseguiu se reeleger Presidente do eBrasil. Não é preciso muita vivência no eRepublik para saber que essa é uma posição extremamente desgastante, não só do ponto de vista da política do jogo quanto do ponto de vista da vida pessoal que existe atrás do teclado. Nesse sentido, para muitos, emendar dois mandatos consecutivos é tarefa para poucos. O que anima o homem atrás do teclado? O que o faz insistir e resistir no eRepublik e, mais ainda, o que o faz querer estar no centro do furacão, com um país apagado, sob intervenção estrangeira, sem legislativo e sem muitas perspectivas de virar o jogo, a curto prazo?
Apenas amor ao jogo, apenas a certeza de que seria novamente útil, de que novamente uma figura sem compromisso com grupos ou países estrangeiros seria o mais adequado e oportuno para o momento em que vivemos. Salientando que o cargo não trás popularidade consigo, ao contrário,é a maneira mais fácil de se perder a que se tinha quando se chegou ao cargo. Mas não estou nessa empreitada buscando ser amado ou venerado, estou por puro patriotismo, por amor ao game, pelas relações de amizade criadas e pelo senso de dever.
Aos que postulam o cargo no futuro, e querem ser presentes, afirmo que o sacrifício pessoal exigido é muito grande, não se iludam com assertivas vis, de que o governo aparece pouco na midia, pois o trabalho em chats e irc é frenético, com resvalos para a vida out game.

Darth, uma crítica constante e, diria eu, pesada, da oposição está relacionada à prestação de contas do Governo. Não foram poucas as vozes da oposição a cobrar desse primeiro governo a transparência e a tempestividade que, na oposição, a ARENA e você, exigiram da então situação. Como você analisa essas críticas e, também, o trabalho do Governo nessa esfera? O que falhou e o que não falhou e, mais ainda, onde podemos melhorar?
No passado critiquei a maneira primária como as prestações de contas eram feitas e desde então uma verdadeira revolução foi implementada. Logo, nada mais normal do que ser cobrado por aqueles a quem desagradei.
Não obstante, é o engraçado não são as críticas dos opositores de sempre ou dos haters de plantão, ou daqueles que colecionam derrotas, ou daqueles que se acham mais importantes do que realmente são, mas sim dos papagaios de pirata que repetem o que escutam e sequer sabem do que estão falando, para esses nem me dou o trabalho de responder, pois detesto mediocridade.
Quanto as prestações, todas estão devidamente postadas na área de auditoria governamental que o Congresso mantem em um fórum conhecido e usado por vários jogadores. Quanto a melhorar, creio que atingimos o melhor que pode ser feito, mas com certeza este governo e os próximos estão e estarão sempre prontos para receber opiniões e sugestões construtivas.

Darth, outro ponto de conflito está numa suposta falta de comunicação do Governo com a população, in game, notadamente na estratégia conjunta com a eEspanha, no sentido de criar condições propícias para que possamos voltar a ter um legislativo. O senhor entende que houve, de fato, falha na comunicação com a população ou, por outro lado, vê a derrota desse projeto como fruto da correlação de forças atualmente no eMundo?
Absolutamente, todos os partidos através de seus PPs e VPPs estavam cientificados, assim como todos os Commanders das principais Unidades Militares do país. Os que alegam falta de comunicação o fazem ou por leviandade ou por desinteresse em se informar nos canais de comunicação internos de seus partidos políticos ou militar units. Visto que tenho a certeza absoluta de que todos estes citados comunicaram seus correligionários ou comandados.
Ressaltando sempre que a estratégia por motivos mais que óbvios não poderia ser publicada em diário oficial. Mas a maioria dos críticos sabe bem disso.
Quanto ao Resultado final da operação, sem duvida este derivou da supremacia militar que os mestres de nossos inimigos por roam reúnem no jogo. Pois é sabido por todos nós, que quando eles lutam sem ajuda de seus patrões nada conseguem ao enfrentar nossos bravos soldados.

Darth, como o Governo pretende, nesse segundo mandato, trabalhar a diplomacia? O que tem sido feito nesse sentido, quais os avanços e retrocessos nessa esfera?
Bem, por motivos de segurança nacional, precisarei ser vago nessa resposta.
O que posso informar é que a continuidade da política externa austera praticada no primeiro governo, será continuada e aprimorada. Sempre visando a o melhor para nossa pátria mãe.
Realmente peço desculpas por não poder acrescentar mais.

Amante da democracia, que sei que é, deve se sentir constrangido exercendo a Tirania, que define muito bem a nossa situação, onde o Executivo governa de forma excepcional, num sistema alternativo à democracia, com poderes ilimitados, mas tendo em vista que Governa para o povo... Poderíamos dizer que esse é, realmente, um Governo do Povo? Quem é o povo para Darth Claudio e em que medida esse povo pode se sentir representado nesse governo?
Amigo Varnhagen, vou lhe contar uma história. Lembro que enquanto congressista propus a criação do congresso emergencial para a eventualidade de estarmos apagados e fui acusado de diversas coisas, por indivíduos que nada acrescentam a favor do país. Isso já é fato público...
Recentemente ao tratar com o CP Espanhol sobre nosso plano de ação conjunta, ao ser discutidos alguns detalhes, me foi indagado por ele, como o congresso out game do país se manifestaria sobre as questões levantadas. E constrangido tive que dizer que não tínhamos um, e contei a história do congressista citada acima. Isso é para reflexão.
Contudo, o congressista é o mesmo cidadão que hoje é CP, e ele não vai ficar contra tantos e tantos que se opuseram a proposta.
Quanto a representatividade, afirmo que o ecidadão Darth Claudio não é tanker, não é visa player, não é empresário ou financista, ele é político, e se orgulha muito disso. Nada pode ser mais frustrante que eleger um líder e não se sentir representado por ele, por isso afirmo, não tenho comprometimento com grupos ou outros países. O objeto de mandato é servir a nação, servir o povo. Salientando que o governo é o povo, o povo é a nação, logo o governo é a nação e Darth é seu protetor


Darth, hoje você e os setores da política ebrasileira que lhe dão sustentação não estão mais na frente das mesas, mas atrás das mesas. O que mudou, na sua avaliação, com essa passagem de oposição ferrenha para situação? Como está sendo articulado o diálogo com as forças que hoje estão fora do Governo, no campo das oposições? Estamos ainda presos a uma configuração bipolar (panela x opositores da panela) ou isso já está superado? Como você vê essa situação e essa relação?

Bem, rssssssss, meu partido, nunca se incomodou em permanecer isolado muitas vezes em prol da defesa do melhor para a nação. Recentemente nos aproximamos do partido co-irmão Thunder, que era acusado de responsabilizado por tudo de ruim que ocorria no país, mas nós da Arena não concordávamos com isso, e esta união resultou no primeiro mandato do atual CP. Uma vez no governo, nossos aliados se demonstraram absolutamente fiéis e corretos. Não tenho nada a dizer de ruim sobre eles. Eles empenharam sua palavra de fidelidade e a honraram, mesmo ao custo de cortar na própria carne. No novo mandato, PTL, Fenix, PS e PRN se uniram a causa da defesa dos interesses nacionais e celebramos uma aliança vitoriosa. Que tem tudo para conduzir o país para o novo tempo de prosperidade.
Quanto a bipolarização, eu pessoalmente a prefiro, porém, creio que ela possa estar se esmaecendo. Digo que a prefiro, pois quando se sabe quem é o opositor, é mais fácil trabalhar neste cenário. O ruim surge quando o inimigo é misterioso e não se sabe o que esperar dele.
Lembro de um filme muito bom que assisti a alguns anos que se chama "Anjos Rebeldes", neste filme é travada uma guerra no céu, e com os desdobramentos, os mortais são obrigados a se aliar a um inimigo, visto como mal absoluto para evitar que algo de pior viesse a ocorrer. E no filme, com aquela Aliança o equilíbrio se manteve. Logo, acredito piamente que no interesse do bem da nação pode sim ocorrer diálogo entre as forças políticas do país. Ressalto ainda, que próceres daquele grupo ajudaram o governo no primeiro mandato e estão ajudando neste segundo. Lembrem todos que o brinquedo é um só, sei que podemos e devemos brigar por ele, esse é o engine do jogo. Mas antes precisamos pegar nosso brinquedo de volta... Abraços e que a FORÇA esteja com vocês.

Um abraço a todos, ex cordis,
varnhagen, aka Mahdi