Seleção do Barão

Day 1,176, 02:19 Published in Brazil Brazil by Barao de Maua

Quando entrei neste jogo, a dificuldade era encontrar leituras úteis para entender o que se passa. Como alguns babies já devem ter percebido, chove propaganda pessoal em babyboom. Em geral quem fica mudo o ano inteiro nos grandes debates nacionais, publica alguma coisa sobre si nesses momentos. Os partidos não escondem que tem programas de entrevistas, em que um dos membros é selecionado para ser entrevistado e ficar mais conhecido. Pessoalmente, sou contra. Acaba a espontaneidade. Não é por menos que Dielisson e Urubu Rey são mitos, e as outras entrevistas são quase spam. Meu mandato como presidente do Partido Empresário está acabando, mas até o final dessa semana quem sugerir isso leva um Peba.

É por isso que eu estou lançando a seleção do Barão . Um apanhado de jornais com os quais concordo, ou não. Geralmente não. Mas que ao longo desse ano e meio (nasci com outro nome, de pobre) trouxeram algum enfoque diferente, problemas novos.

São textos com menos propaganda de grupo, e mais enfoque pessoal - leia-se liberal.

São textos que vale a pena fuçar meses depois. Alguns continuam atuais. Enfim, coisas que valeu a pena assinar nessa vida de Barão. Está mais ou menos na ordem do defunto velho para presunto novo. Creio que quase todos eles desativados, ou então com mudanças na linha editorial. Mas com problemas e análises que continuam atuais. E como diriam os historiadores: bom mesmo é afastamento histórico. E como diriam os bêbados: vinho bom é vinho velho.

Fuçem os jornais, de preferência das notícias antigas para as mais novas.



Sortier - um liberal dos tempos clássicos em que havia liberais. Discutia, apanhava, levantava, voltava. Enchia o saco e não desistia. Vale ser lido do começo ao fim.




Toboco. Vereador Bandido - Os pontos de vista do adversário na era clássica, mas sem propaganda de guerra. Valia ser lido quando publicava.





A Borduna Democrática do Gorte - Um jornal feito de boa intenção, análises com boas intenções. Aparentemente apagado com alguma intenção ainda oculta. Se ainda existir, vale ser lido.






Braga. Entra aqui por ser o único presidente eleito por um partido de oposição (ao menos o único que ainda não demonstrava querer pular de barco quando eleito). Oposição pode ser muita coisa. Nos tempos clássicos era ser liberal. Também pode ser opor-se ao maior partido. Também pode ser opor-se à concentração de dinheiro dos impostos para upar níveis militares de poucas contas. A minha oposição personalíssima e intransferível é contra qualquer coisa que concentre - se hay lider "experiente" e sabichão, estoy fuera. Nessa época, eu já tendo pulado fora do PRO, não me lembro qual era o propósito, mas liberalismo já não era. Tinha análises extensas. Esperava-se que trouxesse discursos sobre as dificuldades, números, e desafios para que o próximo "não experiente" pudesse entrar nesse bonde em movimento dando chute na boca da oligarquia aparelhada. Mas a zica atacou, e a esperança ficou para mais adiante. Vale ser lido ao menos até o período de agosto/setembro.





Cohen. Colocar coisas novas em listas clássicas é zica. Dá azar. Mas o formato do jornal já é um clássico muito bom. As análises também. É o jornal mais recente entre os que eu assino. E seguindo a sina do Barão, ele deve acabar em breve também. Ou não. Pode ser que no mês que vem ele se declare um fake do grande líder da coligação PDB-ODIN PM-Exército, o glorioso....... não sei. Nem acompanho mais o que esses partidos falam. Vale ser lido por ainda não estar contaminado com balela partidária.





Esses são alguns dos clássicos da seleção do Barão de jornalistas mais importantes. Em breve compilaremos os artigos clássicos. As imagens são uma homenagem do Google Imagens. Reclamem com eles.

EDIT:

Booh, o palhaço ciumento, declarando que ia nos deixar para se juntar aos descendentes da tramontina, depois que declaramos a URB um partido antipalhaçada. É um jornal fundamental para quem gosta de trollar um pouco. Mas tenha cuidado ao ler, para não cair no riso.