Sétimo Ato - A espera de um milagre

Day 2,313, 21:03 Published in Brazil Argentina by Frade Eremita

Sétimo Ato – A espera de um milagre


Editorial

Antes de começar a escrever este editorial bem longo, faz-se necessário um aviso: se você não gosta de textos longos, e está aqui para ler imagens, vá procurar outro jornal. O nosso estilo é esse: muito texto, muito conteúdo e pouca enrolação. Se você quer um jornal em 140 caracteres ou até menos, existem muitos novatos escrevendo jornais por aí; se você quer imagens, e apenas imagens, existem outros tantos. O nosso diferencial é o conteúdo escrito e a quantidade de informações que passamos – que geralmente trata dos acontecimentos gerais dos últimos dois dias, fazendo uma análise do andamento da guerra e das questões políticas que envolvem o país. Mas, por que este aviso? Porque estou de saco cheio dos alertas avisando “gentilmente” que eu deveria encurtar os textos e enchê-los de imagens. Parabéns pra quem faz isso, mas não é o meu estilo: eu escrevo de graça este jornal, e não ganho nada com ele – só pago, como estou pagando ainda os 2 golds que me custaram fundá-lo. Das duas uma: ou lê outro jornal, ou me ajuda em BRLs: assim, quem sabe, aceitarei “críticas construtivas” sobre como ou não devo escrever.

“Errare humanum est, perseverare autem diabolicum” – isso é, “errar é humano, perseverar, contudo, é diabólico”, é um velho ditado cunhado na história por São Beda, o venerável, monge da Ordem de São Bento e doutor da Igreja, que escreveu importantes passagens sobre a história da fé cristã. Esta é apenas uma das versões do ditado que vem correndo há quase dois mil anos na história, tendo sido registrado por Santo Agostinho e por tantos outros filósofos e teólogos. O que ele quer dizer? Que os erros do passado são um espelho dos acontecimentos do futuro, e que poderíamos evitar de tornar a cometê-los. Aparentemente, algum néscio gênio da estratégia esqueceu de reparar nisso, e o resultado é que, até o dia 23, seremos novamente apagados do mapa, salvo se um milagre acontecer. Estamos literalmente a espera de um milagre, neste momento.

Existem milhões de corresponsabilidades a serem divididas pelas perdas que tivemos. Parcela dos cidadãos é culpada pelas nossas derrotas, dia-após-dia: não nos esforçamos, não coordenamos dano, não demos tudo que poderíamos dar, e sequer nos limitamos a discordar, cobrar do governo o que tem de ser cobrado, e aparecer no iRC – porque todo mundo já foi instruído como fazê-lo – para receber instruções. Existe a culpa, também, dos antigos chefes da CAT – que, no que dependessem de mim, queimariam sozinhos na sua fogueira da vaidade: foram eles que entregaram o nosso plano pra eArgentina, e se hoje estamos nadando no excremento, cobrem o preço em fezes diretamente a eles. É culpado o governo também: ninguém sabe o que vai acontecer e como vai acontecer, e nem tem ideia – só aguardamos as ideias geniais [ou a ouvimos e executamos, sem pestanejar] e pronto, pagamos o pato – quando nos dizem o que fazer, né? Hoje, por exemplo, fiquei parte do dia aguardando instruções sobre como lutar: tudo que encontrávamos era o vice-ministro de Negócios Estrangeiros, Epita1997, esbafurido e morto de cansaço, atendendo a tudo e a todos, trabalhando com a distribuição e mil explicações, completamente sozinho, enquanto ninguém mais do governo teve coragem de ajuda-lo em seu trabalho.

Antes de continuar a leitura, farei outro aviso: só continue lendo isso se não tiver nervos sensíveis. O pau vai cantar hoje. Me sinto um retardado por ter gastado horas e mais horas lutando, e convocando gente a lutar, gastando mais de 4000 BRLs viajando entre as regiões do mundo pra lutar, comprando comida e armas, ajudando a abrir RWs, comprando rockets, etc., para nada. Talvez as únicas pessoas que tenham direito de falar alguma coisa seja o Edmako, que gentilmente me doou 2000 BRLs, para repor minhas despesas, e o LancelotMax, que me doou outros 300 BRLs, no mesmo intuito. Estou muito mais pobre [só tenho incríveis 80 BRLs] graças ao nosso esforço inútil para a libertação. Se quer descer o cacete em mim, doe dinheiro. Obrigado.

O último aviso: nosso concurso de piadas de argentino foi temporariamente suspenso. Chegamos num nível em que não dá nem pra rir pra não chorar, e a verdadeira piada somos nós.

A quem tiver estômago e não for sensivelzinho, boa leitura.


A saga do Baluchistão

Ontem, fui avisado que o ilustre Scout Wiemier estava indignadíssimo por eu estar lutando a favor do Paquistão na guerra de resistência que estava sendo travada contra o Brasil, no Baluchistão.

Scout, eu tenho de concordar com você: o Frade Eremita lutando pelo Paquistão é realmente foda complicado, extremamente complicado. Mas estas foram as ordens que me foram dadas pelos membros do nosso ilustre governo: lutar pelo Paquistão para atrasar os rounds. Ordem dada, missão cumprida: fiz o impensável e lutei pelo Paquistão, uma vez que era para retardar o máximo possível a nossa “vitória” teórica. Muitos outros brasileiros seguiram as ordens do nosso Ministério da Defesa, naquele momento, e lutaram contra o Brasil, pelo Baluchistão – e teoricamente, também, não estavam errados.
Parte primeira: nossa estratégia teórica

Um acordo com a Turquia foi feito: o Irã seria parcialmente liberado, província por província, para que o anexássemos e garantíssemos, desta forma, a possibilidade de termos Congresso – uma vez que um país que foi apagado do mapa, no eRepublik, não pode ter um congresso. Mas, de que forma alcançaríamos o distante país asiático do Irã? Desde o Paquistão. Desta forma, daríamos um airstrike no Paquistão, anexando-o temporariamente, por dois dias, e depois invadindo o Irã. Só que, aparentemente, alguém esqueceu que o país vizinho ao Paquistão era justamente a China, poderoso membro da Asteria, nossa aliança rival. Deve ter sido um lapso, né?

Mas, enfim: se tudo desse certo, invadiríamos o Irã em, no mais tardar, 25 horas depois de anexar completamente o Baluchistão ao território brasileiro. E então, devolveríamos o território do Baluchistão ao seu dono original, que era o Paquistão.
Parte segunda: o primeiro sintoma da dor de barriga

O nosso governo do eBrasil informou a todos, também, de que foi feito um acordo com o governo do ePaquistão: pela anexação, pagaríamos a quantia de BRL 750 por cada dia de anexação, e sairíamos do país em dois dias, invadindo o Irã. Nos foi dito de que o governo ePaquistanês concordou com o acordo. Só foi dito, porque concordou uma pinóia. Conforme informou à nação paquistanesa o seu presidente, Vigoncalves86, no dia da proposta do airstrike, em seu jornal, The Black Sheep – que foi CP do Brasil algumas vezes, também, e é originalmente brasileiro,
”Hoje fomos surpreendidos por uma proposta de airstrike por parte do eBrasil, o que nos forçou a uma reunião urgente com os representantes brasileiros e turcos, para explicar-nos suas ações. De acordo com o Brasil, eles tinham sinal verde de nosso governo – o que não é uma colocação verdadeira, uma vez que falamos sobre um airstrike brasileiro, mas não fomos informados de que o alvo [do airstrike] era o Paquistão.
Vigoncalves86, presidente do Paquistão

O artigo do presidente paquistanês no seu jornal foi motivo de alguma indignação – contra o eBrasil, é claro – por parte de cidadãos paquistaneses e alguns estrangeiros da Asteria. Muhammad Noman, cidadão sérvio envolvido com o Paquistão, respondeu claramente ao presidente: “A China é uma possibilidade; pois então, vamos falar com o governo chinês, e chutá-los [aos brasileiros]. Não posso compreender o porquê de um país gastar cargas de dinheiro somente para ocupar nosso país temporariamente”. Lazzarisouza, outro ex-brasileiro e atual paquistanês, disse, em resposta a Muhamma😛 “eu concordo que esta é uma atitude covarde [do governo brasileiro]. Eles deveriam crescer um pouco e lutar sem meter o bedelho aqui. Devemos organizar uma guerra de resistência e recuperar nossa região a tempo de termos Congresso, ou demandar um pagamento real e sério [em dinheiro] por isso”.

Então, o que poderíamos pensar disso? O óbvio: alguém está mentindo. Ou o governo brasileiro não informou a verdade, quando disse que a comunidade paquistanesa aceitou o plano como tal, ou o governo paquistanês se aproveitou lindamente da gente e nos sacaneou. Ou, até, todos os envolvidos podem estar mentindo, e neste caso, partimos da premissa de que as duas possibilidades são verdadeiras. O Paquistão não aceitou com esta tranquilidade aparente ser anexado, e tentaria reaver a todo o custo o seu território. E neste caso, não diga que foi falta de aviso: muitos brasileiros avisaram sobre isso, e avisaram sobre o posicionamento paquistanês – mas nosso governo, aparentemente, não pode escutar os cidadãos e com eles debater.

É perfeitamente compreensível que o governo não tenha vindo discutir com os cidadãos sobre a situação. Gato escaldado tem medo de água fria, e a experiência com os vazamentos feitos pela CAT – e mais provavelmente, por Sir Dawg ou por Bonna – foi bastante traumática. Contudo, eu não sou o governo pra apontar o que deveria ser feito: eles deveriam, do modo que encontrassem, dar seu jeito pra abrir um canal de comunicação e ouvir o que todos tínhamos a dizer.
Parte terceira: o segundo sintoma de que viria diarreia por aí

O plano que foi vazado à Argentina, pelos chefes da CAT, continha todas as informações sobre a nossa estratégia de correr para o Paquistão, e a partir dali, conquistar o Irã. A Argentina sabia há muito que invadiríamos o Paquistão – e assim também sabia a China, seu país aliado. Poderiam os nossos geniais estrategistas conceber um plano completamente diverso? Poderiam. Poderiam os nossos estrategistas escolher outro país mais seguro para o Airstrike, como, sei lá, Cingapura? Poderiam. Mas não: resolveram levar exatamente o mesmo plano vazado adiante, não importando-lhes se o nosso inimigo já conhecia os nossos passos.

Sabemos que um airstrike não tem o fator surpresa – basta ser um pouco observador e, voilá, você descobrirá que um país está programando um airstrike – mas, o que custava observar o que estava diante dos olhos de todos? Não teríamos tempo hábil para atacar o Irã, a própria China sabia desde já o que fazer, e a própria Asteria se organizaria para manter o nosso wipe. Tínhamos a oportunidade de refazer tudo, mas não o fizemos.

A verdade é que as pontadas vieram, as dores de barriga vieram, e tivemos todo o tempo para correr até o banheiro mais próximo. Mas, não: insistimos em caminhar pela rua, apesar de conhecermos o resultado futuro de nossa teimosia. Dito e feito: borramos nossas calças magistralmente, num espetáculo público vergonhoso.
Parte quarta: excretamos nas calças

Depois de conquistado o Baluchistão, recebemos o aviso de que a China nos declararia, dentro de algumas horas, como inimigos naturais – preparando-se, portanto, para nos humilhar no campo de batalha. Ao mesmo tempo, paquistaneses – que já haviam avisado que fá-lo-iam, destarte ressalto – em colaboração com outros, abriram uma guerra de resistência no Baluchistão. Partimos para a guerra de resistência, com a mais absoluta das certezas de vitória. Fomos bem: já tínhamos vencidos quatro batalhas – das que poderiam ser de oito a quinze – e deveríamos alargar a nossa vantagem. Por quê deveríamos fazê-lo? Quando ampliamos a nossa vantagem para mais de 30 pontos, porquanto o Paquistão marcava apenas outros 5, já eram quase três horas da manhã. A próxima batalha terminaria às quatro da manhã, um horário em que sabemos – porque é bastante óbvio – que quase nenhum brasileiro está on-line no eRepublik, e, que em vez disso, estão dormindo tranquilamente nas suas camas, depois de terem visto o xvideos.com e terem se dado a práticas bastante pecaminosas que um frade não recomendaria a ninguém – não sem confissão posterior, é claro, junto ao sacerdote mais próximo de sua casa.

Mas, algum gênio da estratégia militar nos ordenou: vamos lutar pelo Paquistão, para retardar a batalha. Poderia ser uma estratégia correta se:
a) Muitos brasileiros estivessem preparados para, às seis ou sete da manhã, retomar a vantagem da batalha;
b) Pessoas estivessem prontas para coordenar dano e distribuições, por cada divisão;
c) Os chineses, os sérvios e os romenos não estivessem acordando de seu sono de beleza naquele momento, prontos para dar uma tankadinha com o objetivo de nos wipar.

Deu certinho. Acordamos com a batalha do Baluchistão perdida e metade da Argentina rindo de nossa cara de otários, junto com portugueses e uruguaios – que se sentiram bastante vingados, diga-se de passagem.
Parte quinta: lambuzados em fezes, fomos a Charrua

Oh! Qual gênio não poderia prever que os uruguaios não deixariam passar incólume a nossa anexação? Esta pergunta não é retórica, porque alguns gênios da estratégia militar não puderam-no prever: os gênios de nosso Ministério da Defesa. E assim, fomos à batalha em Charrua, que começou ao meio-dia – ou dez da manhã, para os nossos amigos acreanos.

Houve coordenação de dano? Não. Houve alguém que aparecesse pra nos dizer como lutar, de que forma lutar, e o que fazer? Não. O que houve? O único membro do governo que estava presente em nosso canal, o fabuloso Epitanker – o único que não merece um adjetivo irônico, porque realmente fez um trabalho fabuloso e fantástico, sozinho, dando conta de milhões de pedidos ao mesmo tempo – foi abandonado com a responsabilidade de, sozinho, fazer distribuições de armas e tentar coordenar alguma coisa. Epita1997 é um sujeito valoroso, mas é humano, e não uma máquina: ninguém conseguiria dar conta daquilo tudo sozinho. Resultado? Começamos a perder feio.

Em certo ponto da batalha – isso é, quando os uruguaios abriram mais de 40 pontos de vantagem, dentre 83 necessários para vencer uma campanha – a nossa fabulosa ordem foi: lutar pelas ilhas Canárias e drenar o dano que poderíamos fazer em Charrua.

Lembrando que, entre os nossos aliados, só pudemos contar com o apoio dos espanhóis, dos turcos e dos albaneses – porque os poloneses, britânicos e estadunidenses excretaram e andaram mais solenes que cavalo na parada de sete de setembro, para nós – poderíamos ter feito algo para resolver o problema. O quê? Se utilizássemos da estratégia que utilizamos no dia da conquista do Uruguai, que foi a de abrir milhares de guerras de resistência contra a Argentina, drenaríamos dano do inimigo e venceríamos. Não falta gente para colaborar: eu mesmo, gastei rios de dinheiro fazendo isso em muitos lugares, no dia em que conquistamos o Uruguai. E haviam muitos lugares disponíveis: poderíamos abrir em território indiano sob domínio chinês; em território brasileiro sob domínio argentino; em território estoniano sob domínio argentino; em território italiano sob domínio sérvio; em territórios anexados pela Romênia em vários lugares... Havia uma gama gigantesca de possibilidades de guerras de resistência a serem abertas. Você abriu alguma? Eu mesmo, não. E assim, perdemos Charrua.
Parte sexta: a indignação coletiva

Já posso prever chuvas de comentários dizendo: “Frade, como você é injusto; nós gastamos horas de nossa vida planejando, executando, coordenando, etc.” – comentários estes que virão por parte de pessoas do governo. E o que eu tenho a dizer? Também gastei horas preciosas da minha vida lutando nesta guerra, e participando de coordenações de dano. Gastei dinheiro RL comprando barras de energia, gastei tempo lutando, gastei quase todo o meu dinheiro – porque neste momento que escrevo, não tenho dinheiro nem pra comprar comida in-game – participando desta estratégia equivocada. E deu no quê? Deu em que não teremos congresso, provavelmente, a não ser que um milagre aconteça.

Este sentimento de indignação não é só meu. Outros compartilham da mesma opinião:

”Tive a oportunidade de ser brevemente enganado junto com todos pela política de guerra brasileira nos últimos dias. Como qualquer um podia ver, eu elogiei a estratégia (que, diga-se de passagem, era boa até um certo momento) e fiquei feliz em ver o eBrasil ir para frente. Porém, como tudo que sobe tem de descer (não é mesmo?), o alto pico de estratégia se mostrou completamente ilusório, pois seguido de uma boa estratégia veio as piores estratégias de guerra que eu já vi em toda a minha vida. Sinceramente, a ideia do Paquistão era praticamente perfeita. Concretizaríamos Congresso e ainda teríamos um espaço interessante na Ásia. Mas, a ideia de esticar a RW com quase nada de rounds vencidos foi a coisa mais estúpida que já vi fazer. Até peço desculpas pelo palavreado ao povo eBrasileiro, mas é uma situação irritante.
Sir_Greg, presidente do partido Heroes

”É vergonhoso ver que um país que lutou bravamente para conseguir possuir sua independência, começa a ver o sonho ruir. Primeiro temos o sonho ousado de enviar um AS no Paquistão, cujo vizinho é membro da Asteria; o objetivo é realizado e tomamos o Paquistão por algumas horas. No mesmo dia, atacamos Charrua e Western Cape. No caso de Western Cape, apenas ferramos o Uruguai, devido ao benefício direto ao eBrasil ser nulo. Em Charrua, nosso lucro foi evidente, pena que muito curto. Estamos obtendo em Charrua perto de 8 gold/dia, mas mesmo assim, pelo tempo que estamos lá e levando em conta que seremos expulsos, não conseguimos recuperar o que foi gasto na declaração do NE. Neste momento, resta-nos Charrua e Rio Grande do Sul: Charrua está indo embora e o Rio Grande do Sul, com certeza receberá um NE do Uruguai, já que a Argentina ainda está presa na luta contra a Espanha. É infelizmente, fomos vitimas novamente de brasileiros mal intencionados e de uma péssima decisão estratégica por parte do país. Existiam tantas outras possibilidades e escolheram justamente a de menor sucesso.”
Archidux Paulus Papiensis


O que eu quero? Um milagre. Quero que me dêem um motivo de crer que vale a pena insistir no eBrasil. Quero na próxima edição dizer: “desculpas a todos, me equivoquei, e o governo está de parabéns”. A culpa é coletiva: é nossa, é de muitos, e também é do governo. Temos obrigação de reparar o nosso erro agora. Não é possível que um país que é um dos mais populosos do eRepublik, e um dos que tem a maior quantidade de tankers, esteja na quadragésima quarta posição. Não é possível que aceitemos ser chutados como cachorro morto. É só isso que eu tenho a dizer: o resto, não poderia possivelmente comentar, pelo que deixo a vocês o julgamento.


Encerramento

Isso é tudo por hoje. Não poderia escrever mais nada, antes que cometesse mais alguma injustiça, como provavelmente eu deva ter cometido aqui. Sei que a nossa equipe de governo é composta por pessoas valorosas, que deram o melhor de si nos últimos dias: contudo, não foi o suficiente. Cabe ao governo, neste momento, quebrar a cabeça e encontrar outras soluções.

Por hoje é só. Obrigado pela paciência e até a próxima.