Roleplay: Diário do Partisan - Rhone Alps

Day 1,253, 17:29 Published in Brazil Brazil by Fabio Sampaio


Era fim de tarde na eFrança ocupada. Após uma escala no Paraguai, o avião do Exército Francês que nos trouxe do eBrasil recém-libertado nos levava para um novo desafio. Sobrevoamos cidades em ruínas, ouvindo os ruídos da intensa resistência francesa, que aos poucos começara a rechaçar os invasores. Fomos orientados pelo piloto a preparar nosso equipamento de salto, pois a pista de pouso onde iríamos receber nossa munição e orientação estava sobre forte ataque, impossibilitando o pouso.



Marcelo Braga, preocupado, pediu o rádio do avião emprestado. Sentou-se no lugar do co-piloto e tentou fazer contato com o QG francês. Passaram-se alguns minutos e ele finalmente obteve a resposta. Colocou o fone de ouvido junto com o alto-falante da aeronave, para que todos nós escutássemos as ordens. Antes, anunciou:
- Atenção, pessoal. Novidades! Mounsieur general?
Então o tal general, começou a falar conosco em português:
-Olá, soldados. Infelizmente não poderei recebê-los como gostaria, nem poderei arranjar suprimentos pra vocês, mas sei de quem pode. Há um grupo de resistência semelhante ao vosso em Rhone Alps, e está programada para a madrugada de hoje uma batalha pela liberdade deste território. Vocês irão saltar o mais próximo que nosso piloto conseguir chegar da área ocupada.



Levem tudo o que tiverem aí de munição e comida, e evitem ao máximo serem vistos por nossos inimigos. Já disse ao Marcelo onde e quando encontrar com a resistência, eles lhes fornecerão tudo o que for necessário. E dependendo do resultado dos outros fronts, talvez mandemos reforços para ajudá-los. Enfim, é isso. Boa sorte! – E saiu da linha.

Cumprimos as ordens do general e enfim chegamos ao local onde deveríamos nos encontrar com as tropas francesas, que nos levaram ao quartel improvisado num abrigo antiaéreo desativado. Infelizmente, seus recursos também eram poucos: a munição era racionada e a comida ou era doada por civis ou roubada das farras conduzidas por polacos, que não cansavam de comemorar e ostentar suas vitórias.



Não éramos muitos, mas juntos formamos uma força considerável de combate. Só precisávamos de recursos. Meus pãezinhos q1, que tinham sobrado da dist anteior, já estavam quase acabando, e a boa parte ia lutar sem nada mesmo.



Peguei meu rifle da sorte e me preparei pro combate. Na hora programada, um forte ataque aéreo caiu sobre o posto avançado polonês: era o sinal! Saímos do quartel e corremos em direção ao muro. De início, a situação era desanimadora. Meus pães já tinham acabado, e minha munição tava no fim. Os franceses lutavam como loucos, mas não conseguíamos avançar. Até que do nada ouvi o Gabriel Felippi gritando:
-PRA CIMA DELES, PO**A! – disse, saindo da trincheira e levando meus últimos dois cartuchos com ele ¬¬ - SEGURA ESSE MURO QUE A GALERA JÁ VEM!



De repente, reconheci um barulho inconfundível: tanques aproximavam-se. E eram franceses! Ali estava o reforço prometido pelo general! Torrei toda a minha munição e, pulei pra fora da trincheira.
Um soldado gente boa me deu uma metranca Q2 e fomos todos pra cima. O muro começava a avançar a nosso favor, e então mais aliados começaram a aparecer. Eram croatas, romenos, brasileiros e até alguns americanos! Esgotei minhas FFs e acabei com todo o meu – pouco – gold, enquanto via o muro crescer cada vez mais ao nosso favor.



Ao amanhecer, o último bêbado polonês havia sido chutado dali. Franceses extasiados gritavam de alegria e trollavam a mídia polonesa. Do topo dos Alpes – agora mais do que nunca – Franceses, um tanker hasteava uma bandeira rasgada e manchada, mas que naquele momento valia mais do que qualquer coisa: valia a liberdade, que aos poucos ia sendo devolvida ao seu povo.



Senti-me honrado de ter presenciado aquilo, e de ter lutado ao lado de aliados tão dedicados. Reagrupamos-nos e ficamos felizes em ver que todos nós havíamos sobrevivido.



- Seus MTs já foram providenciados – comunicou-nos um tenente francês, ainda eufórico – Bon Voyage, mounsi...
- Pode ficar com eles, companheiro – interrompeu StayAwake – Ainda temos muita coisa pra ver, bundas pra chutar... É muito mais divertido do que lutar lá no Brasil


RESISTÊNCIA PARTISAN – MISSÃO DADA É MISSÃO CUMPRIDA!