Prestação de Contas - etamaraty

Day 664, 13:57 Published in Brazil Brazil by H00LIG2NS


Olá todos!

Como sabem, há 2 dias entreguei as chaves do Ministério das Relações Exteriores. Continuei no cargo 24h depois de anunciar minha renúncia, para poder terminar as coisas mais importantes que estava fazendo, e fazer uma transição decente para meu sucessor. Segue a prestação de contas do etamaraty, durante minha breve gestão de 20 dias.

O texto é longo, tentei ser o mais sucinto possível, mas falhei hehe


PEACE GC



Durante a segunda metade da gestão, essa foi a prioridade total do ministério. 90% do meu tempo foi dedicado à aliança, entre discussões sobre seu futuro, propostas de re-organização, decisão e construção de estratégias, etc. O foco na PEACE foi uma prioridade do presidente Reshev, re-afirmada depois pelo presidente Vespasiano.

A prioridade do etamaraty era ser uma força construtiva dentro da PEACE, agregando e disponibilizando-se sempre para construir uma aliança melhor e mais forte. Participar, investir, contribuir, para colher os frutos quando necessário.

1) Re-organização da aliança: a PEACE enfrenta um problema de pouca participação de muitos países-membros. Sendo uma aliança gigantesca (com 30 membros), é complicadíssimo tomar decisões urgentes com a opinião de todos. Isso se tornou um problema ainda maior devido a um certo “vácuo” de liderança nas últimas duas semanas, já que o Secretário-Geral Chukcha e o Comandante Supremo Feherlofia Koppany ambos enfrentaram problemas pessoais e não puderam estar muito ativos.

O papel do Brasil foi estar sempre extremamente ativo e disposto a solucionar as questões da aliança. Tivemos conversas e discussões com o Secretário-Geral e o Comandante Supremo, com muitos países membros para tentar propor soluções, além de contribuir com uma alta atividade e presença brasileira.

Atualmente, o novo Secretário Geral é Arthk, que trouxe uma nova era para a PEACE GC

As mudanças já trouxeram efeitos muito positivos. A participação de países na PEACE aumentou, conseguimos retomar a ofensiva e obter novas vitórias na guerra. O processo de re-estruturação continua, podemos esperar muitas novidades extremamente positivas na PEACE. Até agora, a participação do Brasil foi exemplar, espero que o governo continue com o esforço que tivemos até agora.


2) Colômbia e México: aqui tivemos uma grande atuação da diplomacia brasileira. Há um tempo atrás, o fronte norte-americano parecia perdido. A PEACE parecia derrotada. Os MPPs dos EUA superavam os MPPs disponíveis na Rússia, e eles tinham a iniciativa da guerra. Perdíamos batalha após batalha. Alguns Russos tiveram a idéia maluca de trazer um país da América do Sul (através do México) para bloquear os EUA, retomar a ofensiva e assim vencer a guerra. A maioria achou a idéia interessante, mas ninguém sabia como colocá-la em prática.

A participação direta do Brasil nos EUA foi cogitada (já que na época tínhamos fronteira com o México, nas Canárias), mas um ataque aos EUA abriria uma guerra do Brasil contra a Espanha, o que seria um risco grande demais aos nossos territórios conquistados.

Através dos contatos do Brasil na ALA, começamos então a buscar um país sul-americano que estivesse disposto a ajudar. O México já havia concordado em “deixar passar”. Primeiro, conversamos com a Venezuela, mas o país estava muito instável politicamente (um candidato de TO poderia vencer as eleições presidenciais, o que efetivamente aconteceu). Além disso, caso a Espanha retomasse as Canárias (o que aconteceu), a Venezuela teria fronteira com a Espanha, o que era também um risco considerável.

Passamos então à Colômbia, e a recepção dos colombianos foi muito positiva. É um país novo e orgulhoso de ser membro da PEACE, se mostraram completamente disponíveis para ajudar na guerra. Esta seria a primeira guerra da Colômbia desde que o país foi criado no eR.

Estava decidido. A Rússia pagou pelos gastos colombianos e mexicanos. Indonésia e Hungria colaboraram também com o gold. Levamos pra frente a operação, e o resultado podemos ver hoje – EUA foi bloqueado, a PEACE retomou a ofensiva e já podemos, novamente, ver a possibilidade de uma grande vitória.

A jogada estratégica da PEACE não foi fácil – tivemos que coordenar ataques, trocar regiões, além de vencer uma avalanche propagandística de espanhóis e americanos na mídia e na ALA.
Mas conseguimos – e sem o esforço diplomático brasileiro, talvez nada tivesse acontecido.

3) Participação militar: o etamaraty cumpriu, desde o início, o papel de intermediário entre a PEACE e o governo brasileiro. O MoD e o Presidente eram avisados das principais batalhas do dia, e aonde a ajuda brasileira era necessária, além de oferecer sugestões sobre como proceder.


America Latina e a ALA



O etamaraty teve duas prioridades na ALA: primeiro, assim como na PEACE, contribuir e fortalecer a aliança o máximo possível; segundo, defender os interesses brasileiros na região, bloqueando a influência espanhola e dos EUA.


1) Mudança do nome da aliança: de AHA (aliança hispano-americana) para ALA (aliança latino-americana). Isso foi proposto e defendido pela diplomacia brasileira, de forma a incluir nosso país na denominação da aliança, além de excluir a possível participação de países inimigos como a Espanha.

2) Força de Elite da ALA: desde o primeiro momento, o Brasil se mostrou 100% disponível para criar essa força. Devido a problemas pessoais do Comandante Supremo da Aliança, Lesmir Ledezma, a iniciativa ficou parada durante a última semana.

Participação ativa nos espaços da aliança: além do MoFA, tínhamos um representante econômico (Andman) que participou do grupo de trabalho para integração econômica. O etamaraty tentou ao máximo estimular a participação da população brasileira forum publico da ALA. No conselho de segurança, fomos sempre voz ativa e participativa. Sempre que houve votações, o MoFA discutia nossa posição com o Presidente, para decidir nossa posição comum e votar em bloco.

3) Integração econômico-militar com países latino-americanos: este foi um plano que demos apenas os pontapés iniciais. Basicamente, significa transformar o Brasil em fornecedor de matérias-primas inexistentes em outros países, e ao mesmo tempo trazer exércitos de outros países para o Brasil através de programas de treinamento financiados pelo nosso governo. A integração econômica gera receitas e exportação para o Brasil, a integração militar aumenta nosso poder militar. Nossos amigos latinos ganham matérias-primas mais baratas, e a oportunidade de fortalecer e organizar suas forças armadas.

A gestão do MoFA Gahnkaz já havia dado os primeiros passos nesse tipo de integração, através de ajuda militar do Paraguai e do México durante as batalhas contra a Espanha. Nosso objetivo foi dar continuidade e levar essa colaboração a níveis muito maiores.

Discussões com o México e com o Paraguai foram levadas pelos nossos embaixadores vereadorbandido e Pitanguinha, e em alguns casos pelo alto escalão do governo (MoFA, Ministro da Fazenda).

O projeto teve progressos, mas ainda não saiu do papel. Exige muita boa-vontade, diplomacia e organização do governo, espero que a atual gestão possa dar continuidade. Na minha opinião, é um projeto importantíssimo, porque integração não deve ser apenas com palavras bonitas.


Setor Consular



Novamente, continuação de algo da gestão Gahnkaz, que havia planejado um sistema de “inteligência”, uma equipe do ministério que coletaria informações ao redor do mundo, permitindo uma tomada de decisão mais eficiente do governo.

O Ministério criou um sistema mais amplo, baseado em Embaixadores, que seriam responsáveis pela nossa relação bilateral com o resto do Novo Mundo, além de coletar informações destes lugares e elaborar relatórios para o governo.

1) Foi criado um cargo de coordenador do setor consular, o CAFETAO. A primeira pessoa chamada para ocupar o cargo foi Martel, que fez um bom trabalho durante toda a gestão.

2) Fizemos as primeiras rodadas de seleção de Embaixadores, estruturamos uma seção no fórum aonde os Embaixadores poderiam colocar seus relatórios e aonde o etamaraty poderia discutir as relações internacionais do Brasil.

3) O CAFETAO manteve contato constante com os embaixadores, direcionando seus esforços, coletando relatórios, etc.

Atualmente, o setor consular ainda não está finalizado. Ainda precisamos de muito esforço nessa área para tê-lo funcionando 100%. Infelizmente, devido ao grande esforço que dediquei à PEACE no final da minha gestão, negligenciei essa área. Mas com algum esforço da próxima gestão, e o trabalho contínuo de um CAFETAO, é perfeitamente viável ter um setor consular em ótimo funcionamento até o fim do mandato Vespasiano.




O Ministério das Relações Exteriores foi assumido pelo Presidente Vespasiano, que será assessorado diretamente por uma nova equipe do ministério, Gahnkaz e Nosrial Olem. Já passei um relato mais completo e detalhado do ministério para o Gahnkaz, incluindo questões mais delicadas que não podem ser abordadas aqui.

Minhas principais sugestões são:

1) Trabalhar com boa-vontade para construir nossas alianças. O Brasil tem um papel muito importante tanto na PEACE, como na ALA. Ambas enfrentam desafios constantes, além de alguns problemas crônicos. Nossa participação e contribuição é fundamental se queremos ter um bom retorno delas.

2) PEACEkeepers: é a força de elite da PEACE. Nós já vimos o estrago que uma força de elite organizada pode fazer, quando o EMC (EDEN Mobile Corps) destruiu o muro das Canárias nos 10 minutos finais da batalha. Nossos inimigos estão bem organizados, e a PEACE precisa ter uma força de resposta equivalente. Esse foi o principal motivo da falta de ajuda que tivemos nas Canárias. Na falta de uma força comum da aliança, tivemos que buscar ajuda país por país, e falhamos (já assumi minha responsabilidade nisso). Se não queremos enfrentar os mesmos problemas no futuro, o Brasil precisa contribuir o máximo possível com o PEACEkeepers, para colocar esse batalhão em funcionamento o mais rápido possível.

3) Não deixar nossos aliados na mão. Colômbia e México devem enfrentar algum tipo de represália da Atlantis, já que são países pequenos e vulneráveis. A Atlantis não pode fazer nada contra a Rússia, Indonésia ou Hungria, e pode fazer muito pouco contra o Brasil. Mas devem aproveitar a debilidade para tentar um TO ou invadir México e Colômbia. É indispensável preparar desde agora, junto com a ALA e a PEACE, uma operação Anti Take-Over nesses países, além de estar pronto para ajudar militarmente.


Sobre mim (parte egocentrica do artigo) 😃



Desejo muito êxito para o governo e a próxima gestão do Ministério. Já me coloquei à disposição do presidente para ajudar quando necessário. Estou menos ativo por um tempo (uns dias, uma semana, quem sabe...) pra descansar, enquanto penso sobre algumas outras ofertas que recebi. Afinal de contas, não é só o Nosrial que tem namorada no mundo (ele pensou que era o único se dando bem 😛)

Não se preocupem, ainda vou entrar no IRC no final das batalhas importanes (que nem ontem), pra encher o saco de vocês e não deixar os tanques preguiçosos ficarem parados heheheeheh 😃

Ah, e continuem subscribando no meu jornal! Agora que terei mais tempo quero voltar a fazer os pitacos que eu não conseguia mais fazer


Abraços!
Yoshi