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Planificação econômica refere-se à centralização, por parte do Estado, dos poderes de planejamento e execução das políticas econômicas, suprimindo o Mercado e a livre concorrência.

Entretanto, essa política se encontra retrógrada, caindo em desuso diante da inviabilidade das políticas comunistas que se forjaram na última centúria. Política esta que foge do pensamento idealizador da grande Escola filosófica alemã, fazendo do poder, usufruto maior de seus governantes, e a suposta ruptura dos abomináveis anseios burgueses apenas propagandas de afirmação ideológica massificada.

Dentro do e-Brasil, nós da USB, já fomos taxados de pertencer às mais variadas ideologias alienatórias e extremistas, e dos mais dúbios estereótipos possíveis. Apesar de estarmos sempre esclarecendo nossas posições, quer por publicações de artigos e posts, quer estampado na página do partido, que, aliás, fora o primeiro a estabelecer o mesmo, dando abertura e influência para que outros fizessem o mesmo, são costumeiros as taxações e os chavões.
Mas ao propormos algumas medidas, sem muita repercussão fora do partido, logo percebemos sua assimilação por membros de outros. O que é ótimo para nosso entendimento, mesmo que sem referências ou méritos a quem as propôs.

Retornando ao bojo da discussão inicial, vejo ser inerente ao desenvolvimento e - brasileiro uma Planificação Econômica Reguladora, não pelo sentido pejorativo, mas onde o governo pudesse dispor de capitais e programas para lançar trunfos de contenção inflacionaria e segurança de estoque (a se detalhar), sem estar estas responsabilidades inteiramente nas mãos da iniciativa privada, que diferente do Estado, tem o lucro (obviamente) em primeiro plano.
Os governamentistas me parecem estar fora de um consenso quanto o assunto elucidado acima.

A planificação que enxergo não é calcada em enrijecimento governamental como da China revolucionaria ou da URSS autoritária, mas em planejamento econômico sério com diretrizes bem idealizadas, sem usurpação da boa socio-demoracia que sempre foi o viés de nós da USB.

Estaremos aptos a colaborar se formos solicitados.

Um abraço a todos! Hobsbawm!