Orpheu, Ad discendum - 1ª Edição

Day 2,099, 07:29 Published in Portugal Portugal by Shao Lin


Bem-vindos à 1ª edição deste Orpheu, Ad discendum.

Como puderam observar abri com Fernando Pessoa que é e irá ser a principal figura da RL aqui, neste jornal criado como uma homenagem à sua pessoa. Poderei abrir ocasionalmente com heterónimos ou semi-heterónimos.

O jornal ainda não está com a estrutura pretendida portanto é plausível que haja várias alterações nas edições futuras.

Quero desde já agradecer a todos os que participaram e colaboraram neste projeto, um muito obrigado a todos.

Espero que gostem e que continuem a ajudar de modo a fazer este projeto possível e cada vez melhor.


English introdution:

Welcome to 1st edition of Orpheu, Ad discendum.
As you can see I opened with a Fernando Pessoa’s sentence. He is and will be the main figure of RL to be posted here in my newspaper because I created it in homage to him. Occasionally I will open with heteronyms, or semi-heteronyms’ sentences.
My newspaper is not with the wanted structure so it’s plausible to have some modifications made in future editions.
I want to thank all who supported and worked in this project, sincerely one giant thank you all.
I hope you enjoyed it and I’m looking forward to continue collaborating with you in order to make this project possible and edition after edition getting better.

[I’m sorry if I have any errors, I do speak and write English but I’m not perfect yet 🙂]



Alcançar as estrelas

Eu gostava de conseguir ver as estrelas,
Eu gostava de continuar a sonhar
Se é que vivo ainda estou …

Vejo o tempo a passar,
Vejo as estações a mudar,
Vejo todos à minha volta a lutar
E conseguir alcançar.

Eu tento continuar
Mas sinto-me sem ar
Neste revolto mar.

Consigo ouvir alguém chamar
Mas não sei quem me chama.
Consigo ouvir alguém chorar
Mas não posso ajudar.

Tudo o que quero é lutar,
Voltar a tentar.
Vejo a vida a passar
E tento agarrar.

Tudo é tão fogaz,
Tão incerto
Que num momento tudo se desfaz

Gostava de saber
Se tal como as folhas das árvores se renovam,
Eu posso também morrer
E renascer.

Gostava de saber
O que devo fazer
Para conseguir aprender
A realmente viver.

Se sentir que tudo está errado
Que posso fazer?
Se sentir que não sou feliz assim
Com quem posso falar?

O que esperam de mim?
O que querem de mim?
O que sonham para mim?
O que desejam para mim?

E o que eu espero de mim?
O que eu quero de mim?
O que eu sonho para mim?
O que eu desejo para mim?

Sinto que estou a viver a vida de outra pessoa.
Sinto que não sou eu quem toma as decisões.
Tudo o que eu quero é ser feliz.
Tudo o que eu quero é poder lutar …

Mas como se luta por algo
Que não achamos justo?
Como dizemos que não
A quem nos é mais importante?
Que posso fazer de novo
Se tudo está planeado?

Eu irei alcançar as estrelas.
Eu irei continuar a sonhar.
Vou morrer e renascer …


Anónimo


The Beginning
In the Beginning, there
was nothingness, in our eyes.

In the Beginning we didn’t exist,
there was a plan for us
a plan for the cosmos, for all that is, and all that ever was, and all that ever will be.

There was order from chaos,
for a second,
then there was chaos from order.

Then there was existence, short, yet
infinite in our eyes.

In the Beginning, there was hope!

Just A Funny Limerick
A bather whose clothing was strewed,
By winds that left her quite nude,
Saw a man come along,
And unless we are wrong,
You expected this line to be lewd.


A Man
Love and hate the same.
For a man may have either,
present together.

A Tree
With many branches.
Brown and standing with power.
Provides shade to all.

A Building During a Drizzle
The noise of the world.
Noise from man, water, and breeze
that blows at my thoughts.

The Sky
A sea of darkness
with tiny islands of light
that live forever


Trito Fisher




Reflexão sobre as características do cidadão ideal nas sociedades do século XXI

Desde o início do século XXI assiste-se a um crescimento deveras acentuado da crise a nível mundial. Esta já dificultou a vida a muitas pessoas deixando-as sem emprego ou num estado económico, social e psicológico debilitado. Com todas as dificuldades existentes assiste-se a uma valorização do ser humano capaz de ser autónomo e desenvolver as suas próprias ideias e também solidário para que consiga contribuir para a sociedade.
Com a taxa de desemprego em Portugal muito acentuada e a dar sinais que vai continuar a crescer, valoriza-se muito o ser humano que inventa novas formas de trabalho e/ou novas empresas, isto é, valoriza-se a autonomia de um ser humano. Isto é visível nas ajudas que o Estado português está a “oferecer” para pessoas que desenvolvam novos projetos.
Um ser humano solidário é atualmente visto com “bons olhos”. Num país como Portugal - em que a Cáritas mensalmente distribui centenas, talvez até milhares de refeições, peças de roupa, brinquedos e até encontra abrigos para pessoas necessitadas - nota-se uma valorização das pessoas que ajudam à recolha, abrigo e entrega de tudo dito atrás.
E se é verdade que a crise poderia levar as pessoas a gastar menos e a pensar mais em si antes pelo contrário se nota que sempre que possível uma maioria da população tenta ajudar com o que pode para os mais carenciados, seja como voluntários, com doações de comida e roupa ou com abrigo.
Através do exposto posso concluir que o ser humano que consegue criar os seus projetos e que é solidário para quem precisa é, neste momento, um ser humano ideal e muito aclamado. No primeiro caso, como foi dito, mais pelos estados governamentais, tal como em Portugal; no segundo caso mais aclamado pelos necessitados.

Carlos da Maia, 28/05/2013



"I know not what tomorrow will bring"
Fernando Pessoa




SHOUT

Orpheu, Ad discendum - 1ª Edição/1st Edition

http://www.erepublik.com/en/article/orpheu-ad-discendum-1-ordf-edi-ccedil-atilde-o-2307692/1/20#comment33864742