O Mundo, a Nação e o Caos
joao97
Olá Portugal.
Escrevo por uma simples razão, acabo de voltar de duas bem merecidas semanas de férias nas quais não tive acesso à internet e encontro o ePaís e o eMundo num estado ainda mais caótico do que aquele em que estava quando parti.
Portugal está maioritariamente ocupado por Espanha, lutando sozinho pela sua independência. Fomos apanhados por uma situação diplomática muito pouco favorável para países pequenos como nós, uma situação na qual as potências mundiais, que sempre nos apoiaram e ajudaram, nos deixaram de lado de modo a formar um super-aliança entre elas. O Brasil e os EUA acham-se demasiado grandes para ajudarem os seus aliados de longa data, preferindo vendê-los ao inimigo na esperança de alcançar o domínio mundial.
Façamos um análise completa e concisa desta situação.
O Caos diplomático
Existe uma realidade à qual já não podemos fugir, as relações internacionais já não se podem definir pelas alianças ás quais estamos habituados. TERRA, EDEN e ONE são palavras do passado.
Sejamos sinceros, as três alianças foram desmembradas. A TERRA perdeu o Brasil e os EUA, sendo que estes países foram o coração da aliança enquanto lá estiveram não se pode dizer que a TERRA ainda exista. A ONE perdeu Espanha e não está longe de perder a Polónia e o Reino Unido, que parecem interessados em em aderir á nova liga de super-potências. Tendo perdido os seus bastiões no ocidente, às potências balcânicas da EDEN e da ONE resta apenas lutar entre si pelo domínio da região.
Sendo assim, a Quinta Guerra Mundial deixou de ser mundial, dado que o único sitio onde podemos encontrar o conflito EDEN vs ONE é as Balcãs.
Mas bem, o ponto a que eu quero chegar é o seguinte, para nós essas alianças já não existem, para os países não-balcânicos não existe nenhuma aliança específica, apenas uma série de MPP's isolados entre os países.
A Reorganização Diplomática
O futuro parece-me óbvio, os países vão tentar estabelecer novas relações diplomáticas visando salvaguardar a sua posição na nova ordem mundial, neste artigo é visível que o mundo foi apanhado por uma chuva de propostas de MPP e de NE.
Mas parece-me que esta reorganização será lenta e trabalhosa, o trio maravilha (Espanha, EUA e Brasil) está a tentar avançar com a criação da sua nova aliança, no entanto tem enfrentado uma forte oposição interna (como é o caso da milícia brasileira CAT) e externa (como o Canadá). Demore o tempo que demorar, receio que cheguem lá de qualquer maneira, e nesse caso vale a pena que os países mais pequenos, como é o caso de Portugal reflictam sobre a sua situação e pensarem em soluções para os seus problemas.
Solução para Portugal
Para que Portugal da situação de wipe em que se encontra é fundamental que pensemos em simultâneo em 4 palavras fundamentais: Estado, povo, milícias e alianças.
A solução passa por duas dimensões fundamentais:
1-Relações diplomáticas
Não me parece que consigamos sair do wipe sozinhos, por isso, encaremos esta guerra num contexto internacional.
Há por aí quem fale de uma possível ingressão na nova aliança, pessoalmente considero isso ridículo. Em primeiro lugar, porque os espanhóis nos odeiam ainda mais do nós os odiamos a eles, e em segundo lugar, porque estaríamos a descer ao nível do Brasil vendendo os nossos verdadeiros aliados em troca de poder.
Há também quem ache que devemos servir-nos da nossa antiga amizade com o Brasil de modo a chegar a um acordo com a nova aliança que nos permita ser neutros. Também estes estão a delirar, Espanha não vai abdicar nos nossos territórios sem mais nem menos e não me parece que consigamos alguma coisa do Brasil, sendo que eles acabaram de nos vender, porque é que haveriam de se importar connosco.
A meu ver só há uma solução possível, juntar-mo-nos aos nossos verdadeiros aliados e afirmar a independência de todos através da entreajuda entre os nossos povos. Sei que muito desses países estão também em situações difíceis mas também sei que eles hão de entender que sozinhos não saem delas, eles precisam de nós e nós precisamos deles. Os verdadeiros aliados não são aqueles que se ajudam quando estão no auge do seu poder, mas sim aqueles que fazem sacrifícios uns pelos outros, é este tipo de sacrifícios que os amigos de Portugal farão por nós e que nós faremos por eles.
Não há outra opção
2- Coordenação
Agora pensemos um pouco sobre aquilo que podemos fazer por nós enquanto nação.
Portugal é um país com uma população pequena mas muito dedicada, podemos tentar aumentar a população, mas isso é um assunto para outro artigo, neste eu vou-me concentrar em optimizar a acção da população que temos através de muita coordenação.
Deixo algumas propostas:
1-Reactivar a iniciativa Night Hawks- disseram-me que acabou por falta de soldados mas se assim foi a falta de soldados foi uma consequência da falta de divulgação, pois duvido que não hajam portugueses com disponibilidade para tal. Seguindo este raciocínio, será possível reactivá-la.
2- Estabelecimento de um pacto de cooperação entre as MU e o estado- seguindo os termos deste acordo o governo forneceria apoio material ás milícias e em troca estas assumiriam compromissos como: lutar sempre primeiro nas batalhas que o governo considera prioritárias, informar regularmente o governo sobre as distribuições que realiza bem como sobre o seu desempenho nas batalhas e adaptar progressivamente o seu modo de funcionamento de modo a facilitar a coordenação com as restantes MU e com as FAP. Como é óbvio as MU seriam livres de não aderir.
3- Criação de um Comissão nacional de Distribuições- Acho que não faz sentido que algumas distribuições sejam feitas pelo Ministério da Defesa e outras pelo da Solidariedade, como tal proponho a criação de um organismo próprio destinado a realizar todas as distribuições estatais e fiscalizar as privadas. Isto permitiria que as distribuições fossem realizadas de forma mais oportuna.
4- Fundação das Forças Cívicas Portuguesas- Vários países de pequeno porte criaram organismos deste género, são basicamente MU's para quem não está disposto a abraçar a vida militar que envolve regras e espírito de sacrifício, servem apenas para o cidadão ter uma missão ingame.
Conclusão
Começou a sexta guerra mundial e nós começá-mo-la da pior maneira e certamente não será fácil para nós, mas será sem dúvida uma experiência interessante.
Não podemos parar de lutar, com dedicação, criatividade e união conseguimos qualquer coisa.
E o mais importante de tudo, é nunca nos esquecermos de que isto é um jogo e que serve para nos divertirmos, como tal não podemos encarar isto como uma guerra a sério. Se estivermos a perder lembrem-se apenas de o quanto nos estamos a divertir e vão ver que vos dá vontade de continuar.
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joao97
Comments
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Votado ... pela partilha de opinião.
Muito bom artigo.
boa tarde.
quem fala de entrar nessa nova aliança não deve saber do que fala, pois para lá entrar é necessário ser aceite, o que não me parece possível.
também não considero que os espanhóis nos odeiem mais que nós a eles. nunca lhes demos wipe e muito poucas vezes lhes arruinamos os planos para se sentirem assim.
no futuro quem sabe, mas actualmente graças ao seu tamanho não nos consideram mais que uma peste (o que para mim até é mais insultuoso).
de resto acho este artigo uma lufada de ar fresco e moderado nos media. o que é bom!
por isso, votado
Muito bom!! Espero bem que te candidates ao congresso pois vê-se que tens vontade de levar o país a bom rumo.
Em relação ao ponto 3, o MS serve para os novatos (D1) e o MoD serve para as FAP.
Mikhail, já demos wipe aos espanhois.
Passe bem
ya com os aliados por tras a dar dano
@4tires
eu sei para que é que servem, mas na minha opinião, centralizar o processo ia permitir que distribuições fossem realizadas no momento mais oportuno.
se já invadimos espanha não creio que tenha sido apenas portugueses a lutar
votado... estamos na mesma linha joao97. a minha análise (sei que já leste) está em
http://www.erepublik.com/en/article/ano-i-n-29-ser-a-eden-o-futuro--2089338/1/20