O Maior Troll de Portugal é Portugal;

Day 1,016, 09:09 Published in Portugal Portugal by gonzo23
'Não há água'.

A linha de acção de um país no plano internacional é algo que se constrói pelo padrão de seus actos face a diversos acontecimentos com que se depara ao longo do tempo.Em síntese, é a fronteira da acção.Funciona de forma análoga a uma reputação.Nesta matéria, Portugal apresenta uma bicefalia que compreende dois períodos de tempo que merecem ser relatados:

1- Portugal Potência-Beligerante; Abril 08 (criação do módulo de guerra) - Novembro 08 (início da V1)

Como Nação desenvolvida com um sistema económico superior, Portugal toma como sua zona de influência o México, na qual impede sistemáticas tentativas espanholas de anexação, tornando-se com a invasão de Campeche e sua ocupação por efémeros dias num protectorado de facto.

2- Portugal Passivo; Dezembro 08 - Actualidade

Com a V1, cai todo o sistema no qual se tinha assente a economia.É o colapso e o início da hibernação.Rejeita-se o conflito directo quando ele é favorável e seguro - Guerra Espanha v França/Brasil - iniciando uma política de apartamento dos campos de batalha directos.

Ora, se o primeiro período construíu os balaústres do corrimão até aos píncaros da actividade, o segundo derrubou-os.Há uma luta eterna entre o bem e o mal em Portugal.O bem é a confrontação de ideias no sentido de melhorar o que já conseguimos.O mal é o lulz.O lulz é o sintoma predilecto do desinteresse.Neste momento, deparamo-nos com discussões em volta de 'O Nosso Maior Amigo Imaginário'; de quem são as multis do PeR; babuseiras e mais lulz vindas de um 'suposto' candidato presidencial.Enfim, uma avalanche de lulz que desequilibra a balança 'celestial' entre o bem e o mal.No meio de tudo isto, artigos com conteúdo como a análise da relação promessa/feito deste mandato governamental pelo Phusion9 são desprezados.A comunidade não quer saber.É necessário sangue novo.

No debate sobre a mudança de impostos promovido pelo governo, defendi os impostos de income e VAT no mínimo permitido pelo jogo ou seja 1%.Para promover a competitividade, exortei também à fixação do import a 15%, percentagem que considero suficiente para não descurar os empresários nacionais.Obviamente, que o instrumento de propagação da mensagem impediu-me de fazer uma explicação conveniente, no entanto quis deixar claro no IRC quais eram as minhas propostas para também ser confrontado com as primeiras críticas.

A primeira, muito pertinente, foi a do Aronfly que me questionou com um ar de incredulidade que se transpareceu no teclado através de um fogoso "ahh", sobre como pretendia eu pagar as MPP's sem colectar as duas principais fontes de receita - VAT e income - de forma austera?
-Serão os nossos MPP's a barreira que impede potências como a Espanha e os USA de nos invadir? Não. O que impede essas potências de nos invadir é o desinteresse.Somos desprovidos de regiões de valor estratégico.É uma grande limitação e um grande impulsionador.Como?Podemos declarar guerra a essas potências sabendo, de ante-mão, que não iremos sofrer uma ocupação longa, PTO ou sequer uma ocupação.

A minha breve explicação da altura exaltou o Raikael, que me confrontou com a ideia que uma ocupação supunha "ir cada um para seu lado".
-Uma nação é constituída pelos seus cidadãos, nesta realidade virtual os cidadãos só têm uma causa de morte: inactividade.Logo, o desaparecimento de um país que é na sua forma primitiva bytes não se traduz no desaparecimento dos seus cidadãos humanos.Mais, existirá melhor forma de unir a comunidade num único objectivo que a independência nacional?Penso que seja uma pergunta sem necessidade de resposta.


O sistema tributário que proponho é mais igualitário que o actual.Hoje, retira-se de todos os cidadãos para pagar as Escolas, MPP's, Empresas Estatais, e futuramente o material para a guerra a membros selectos da sociedade.
Eu acredito que o poder tem de residir nos cidadãos para o país se tornar mais activo, mais forte.O Estado não pode sustentar a guerra a privados.Injusto que alguns sejam apoiados, enquanto outros nunca passarão de dois cliques porque não têm dinheiro para pagar o que se tornou um luxo - a caça na Idade Média reservada aos Senhores.
As Escolas são uma invenção.A mão-de-obra novata é explorável e rentável a curto-prazo.Quem melhor que os empregadores para definirem as necessidades do país?Neste momento, vemos ofertas de emprego das escolas que não garantem a sustentabilidade laboral a médio-prazo (Fitter, Builder, Carpenter...), apenas induzem o novato em erro que escolhe a sua profissão baseado num motivo superficial - o gosto.
As organizações estatais são invenções.Não é possível ligar determinada organização a determinado Estado.A cobiça é uma qualidade inerente ao Homem.Já aconteceram roubos e continuarão a existir até que se corte o mal pela raiz.
Em suma, o que promovo é o poder de compra, mais produção, mais investimento!

"Power to the People!"

Durante ano e meio, Portugal cavou um poço à procura de água e não a encontrou.O caminho de volta é subir e começar de novo.