O JACOBINO: Agora a coisa vai...

Day 1,045, 11:35 Published in Brazil Brazil by Mahdi Cleitus
Companheiros,

Como dizia o Buarque, “nuns dias chove, noutros dias bate sol”. O leitor que gosta de boa música haverá de emendar a estrofe seguinte “mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta” e as outras que se sucedem, ainda que seja num desses assobios meio que envergonhados. Hoje fico com a primeira estrofe só. Posso estar muito otimista, mas creio que os gargalos da Rising foram “pro saco” com essa nova configuração do jogo. Há, evidentemente, alguns problemas a serem sanados, como salientaram os Administradores em comunicado recente. Mas é possível dizer, nesse primeiro momento, que o mercado sinalizou positivamente a essas mudanças. E para um mercado que estava nas últimas, qualquer gemido já é orgasmo.

Se nada sair dos eixos, e creio que não teremos nenhum “terremoto” por aqui, num espaço de tempo curto teremos um mercado bem aquecido e boas condições para investimento. Essa, não tenham dúvidas, é uma nova “transição” e é importante construirmos, nesse momento, condições para que esse novo ciclo seja aproveitado ao máximo. O novo módulo militar, na verdade um remake mais fashion da V1 com uma ou outra mudança básica, volta a ser um importante estímulo à produção, coisa que não se efetivou na versão anterior do modulo, na malfadada Rising original.

É importante que tenhamos consciência que mudanças dessa monta demandam, via de regra, novos focos de análise e novas estratégias de intervenção. E, quem sabe, se essa a hora de criarmos, de fato, uma política de desenvolvimento para a nação que passe por um amplo pacto social, onde Estado, setores produtivos e mundo do trabalho possam estabelecer uma estratégia de desenvolvimento conjunta, capaz de nos colocar em um novo patamar de crescimento.

Muitos dirão que isso é demagogia e que isso é trazer para o eRepublik cenários e paradigmas do RL. Não. É preciso entender que a ação política, num jogo ou na realidade, resguardadas as diferenças mais que óbvias, se conduzem pelos mesmos caminhos. Temos uma sociedade civil amorfa no jogo, que não se organiza e não interfere, além do poder de voto, na construção das políticas econômicas, fiscais, tributárias, assistenciais do Estado. Talvez essa seja a chave para um efetivo desenvolvimento nacional, onde possa crescer a economia, o indivíduo e o Estado do eBrasil.

Um abraço fraterno,
Mahdi Cleitus