O Futuro da América Latina

Day 636, 14:46 Published in Brazil Brazil by H00LIG2NS


O pitaco de hoje será mais uma vez dedicado à América Latina. Espaço “natural” de relacionamento para o Brasil, muitas vezes deixamos de lado os países que nos rodeiam.

Este pitaco espera oferecer uma visão mais ampla da realidade de nosso continente.


A Pequena Crise da AHA

A tentativa Chilena/Argentina de tomar a Bolívia criou uma pequena crise na AHA. Além de gerar enormes tensões internas nos seus países, a defesa brasileira causou desconforto, já que o Brasil lutou contra dois de seus aliados.

Aqui no Brasil tivemos uma euforia midiática. Abundavam relatos de que Argentina e Chile se virariam contra o Brasil.

Na Argentina, o incômodo somou-se à falta de respaldo que têm na PEACE. Muitos Argentinos reclamam que seu país não ganha nada com a guerra mundial, e que estão apoiando “de bobos”.

Interessante aqui é comparar a mídia brasileira com a argentina. No Brasil, alguns reclamam que não temos peso na PEACE. Outros dizem que se não estivéssemos na PEACE, seríamos atacados por nossos vizinhos latinos. Lá na Argentina, reclamam que só os interesses do Brasil são defendidos pela PEACE. Outros dizem que a única razão da Argentina estar na organização é para “não ser atacado pelo Brasil”.

A crise se estendeu devido a dois fatores: primeiro, a iniciativa de alguns cidadãos latino-americanos de ir para a Espanha defendê-la (Legião Argenta); segundo, a tentativa do Chile de criar uma nova aliança, a ODIN

Quando um Deus Noruegues vira um FAIL



Depois da derrota na Bolívia, as críticas à AHA ficaram muito fortes no Chile, já que a aliança não se posicinou e permitiu que o Brasil defendesse a Bolívia. Um chileno chamado Alain Echeverri começou uma campanha por uma nova aliança, chamada ODIN (Organização Defensiva Internacional). Esta seria uma junção entre os membros da AHA e da SOL (nova aliança formada por países asiáticos)

Veja o comunicado oficial da ODIN

A iniciativa da ODIN foi outro fail chileno: não obteve apoio de nenhum outro país. Alain, idealizador da nova aliança, já havia ganhado renome na América Latina por sair dizendo que a “AHA está morta”, e xingando outros países e seus políticos. O presidente do Chile não ajudou, ao vociferar contra o “elitismo” dos “oligarcas” que mandam na AHA.

Além disso, os países convidados para a ODIN incluíam todos os países da AHA e da SOL, menos um. Isso mesmo, o Brasil. De acordo com os chilenos, é porque não queriam ter “problema lingüísticos” na mesa constitutiva da aliança, e o Brasil seria convidado logo depois. Não caiu bem.

O Presidente da Argentina krakonico respondeu secamente:

“Nota para os chilenos, se é uma aliança americana e da oceania e não convidam o Brasil, a Argentina se retira. Nos vemos na AHA.”

Depois, o presidente do Chile tentou mudar o tom. Falou que a ODIN era apenas para ser o “braço militar” da AHA, e que não queria substituí-la.

Por fim, a ODIN acabou sendo completamente descartada, mas o Chile continuou butthurt. O Presidente Chileno se recusou a enviar novos representantes para o Conselho de Segurança da AHA.


Novos Passos


Apesar de muito barulho, a crise foi limitada e parece já ter passado. Nenhum país da região tem interesse em entrar em conflito com seus vizinhos. A preocupação agora é desenvolver novas formas de cooperação.

1) Comunicação direta com as populações, veja aqui o último artigo do Secretário Geral

2) Transparência: a maior parte das discussões já podem ser acompanhada pelo público no fórum da AHA

3) Organização militar: a AHA elegeu seu primeiro Comandante Supremo (chefe militar), o Venezuelano Lesmir Ledezma, responsável por criar um exército latino-americano

4) Grupos de trabalho: trabalhar para a integração econômica e aproximação cultural da região; saiba mais indo no fórum da AHA

5) Mudança do nome da aliança: para incluir no seu nome o Brasil e talvez outros países, há uma discussão para a “Alianza Hispanoamericana” se tornar “latinoamericana” ou “iberoamericana” (sendo que este último poderia incluir também Espanha e Portugal), veja aqui


O futuro da America Latina




A América Latina é a única região do mundo que mantém suas fronteiras originais, o que é muito bom para o Brasil. Temos a maior parte de nossas fronteiras seguras, e a possibilidade de apoio militar quando necessário.

Uma América Latina unida e forte nos permite focar em nossos verdadeiros inimigos: a ex-Atlantis. O Brasil deve ser o motor propulsor da união latino-americana, que até agora não é muito mais que um pacto de não-agressão.

Espero que todos os cidadãos brasileiros se juntem à essa empreitada. Participem do fórum da AHA, conheçam e façam amigos entre os muitos mexicanos, argentinos, colombianos, peruanos, uruguaios, paraguaios, venezuelanos, bolivianos e chilenos que estão por aí.


Juntos, somos fortes.



E que venha a Espanha! (de novo – APERTA O BOTÃO)