O Estado da Nação do ponto de vista de um traidor;

Day 958, 11:46 Published in Portugal Portugal by gonzo23

Este país é uma caricatura de um bolónio com um cilício à volta da perna, cada vez que esboça um passo a dor é demasiada e recua para a sua posição original.

Esse cilício é a classe política de este país que é, em palavras suaves, patética.

Agora, caro leitor que acabou de ser trespassado sem misericórdia como por um raio de verdade, potente,sem ilusões apenas do mais puro e profundo realismo, peço que se contenha nos comentários prematuros e leia o resto.

"O Primeiro" grande erro da nossa classe política é a vontade de lutar contra o sistema, essa ingenuidade que já nos custou tanto.

Num primeiro momento, as empresas nacionais (mais conhecidas hoje em dia por orgPT na posse de Judazs).Serviu de lição?Não, voltou-se a confiar num sistema corruptível e no ser humano, como resultado temos um presidente deposto na posse do Banco de Portugal e respectivos fundos.A patetice volta em forma de carro alegórico do "Carnaval das Caldas" com, o provavelmente presidente de Portugal, a implorar a um presidente deposto pelo congresso que considere o seu governo legitimo.Se a maioria dos portugueses considerarem o seu governo legítimo, caro Silver-Star, não precisa da benção de particulares.

De um ponto de vista estrutural, as políticas de Esquerda aplicadas desde a V1 são totalmente erradas.O jogo identificou-se como capitalista por limitações impostas por seus criadores para o fomento do consumo de gold desde o início da V1.Não obstante, Portugal reteve a sua respiração já coberto totalmente por água numa derradeira tentativa de se apartar ao ambiente envolvente.Não resulta, e os seus pulmões enchem-se de água, afogando-o, matando-o.Todavia, ainda é visível medidas populistas sem cabimento num jogo, como o incentivo à habitação e a distribuição de gifts grátis.Iludem-se aqueles que pensam que essas directrizes são benéficas para a retenção de população.Questionem-se comigo.Cumprir os objectivos de outrém não é um apelo à estagnação?À vida boémia do famoso chaparro?Ensinaremos o homem a pescar ou dar-lhe-emos o peixe?

"O Segundo" é a falta de ideias dessa mesma classe política.

O cidadão mais atento já reparou decerto que as promessas repetem-se desde o início da V1.Como mefistófeles que sou, e se pelo contrário é desatento, faço-lhe uma síntese:

Militar: Mais e melhor organização.
Economia: Valorizar a moeda. Controlar o capitalismo selvagem.
Sociedade: Set; Apoio à habitação; wiki

E salda-se como o amor em Bocage...ilusão desfeita e renovado desespero.

"O Terceiro" ponto essencial para a caracterização da nossa classe política é que para além de falta de imaginário, estratégia ideológica adequada é o seu medo em desbravar novos caminhos.A verdadeira e única reforma estrutural que abanou com todos os alicerces neste e-país sucedeu-se em Fevereiro de 2008.Há demasiado tempo.



Eu proponho abanar este país e torná-lo numa superpotência pelo único meio possível.A guerra como catalisador ao ódio/patriotismo que atrairá mais portugueses para este mundo virtual.A guerra que a classe política nacional teme que leve à nossa destruição como nação.A nação e-portuguesa não será destruída porque ela é constituída por pessoas que continuarão a reunir-se em fóruns, IRC e em artigos in-game de jornais.É falsa a crença que diz que estar reduzido a poucas regiões ou a nenhuma leva à destruição de um babyboom.Falso, falso, falso.A Hungria surgiu como superpotência na viragem para a V1, quando se encontrava reduzida a uma só região.Isso não impediu que se tornasse numa superpotência que ainda hoje tem taxas de actividade muito acima da média.

Hungria vs Roménia
Sérvia vs Croácia
Polónia vs Alemanha

A rivalidade na vida real faz potências no eRepublik.Não se iludam, o eRepublik é tudo menos um jogo de união.Se assim fosse, não existiria e-Portugal nem e-Brasil mas sim o "País X" constituído tendo como base questões culturais como a língua e a necessidade mútua entre os dois povos empenhados a ganhar o jogo.A questão das bandeiras torna-se nos termos presentes essencial ao domínio e devemos aproveitá-la para os interesses de Portugal.

Ninguém põe em causa que a melhor forma de criar/segurar um babyboom numa primeira fase é iniciar uma guerra com um país com que se nutre um "ódio de estimação".No caso português é sem dúvida o nosso único vizinho territorial, ou seja, Espanha.

Atacar Espanha, incitar ao ódio manipulando massas para se juntarem ao eRepublik é a única forma de Portugal ser uma voz importante no e-Mundo.Não se esqueçam que possuímos bons aliados e regiões extremamente pobres e sem valor estratégico para se justificar qualquer tentativa de suprimir a nossa vontade de rebelar-mo-nos quando o queiramos.Portanto, o medo de ficar invadido de forma permanente é totalmente infundado.Isto chama-se manipular Espanha para os interesses de Portugal.

Por fim, termino esta wall-text com um sentimento de amargura por nenhum congressista ter aprovado o meu pedido de citizenship feito há dias.É embaraçoso quando vemos polacos a troçar porque a obtiveram sem esforço, e eu, rotulado de traidor por pessoas de memória curta, vejo o meu pedido esquecido e desprezado.

Peço-lhe que vote este artigo, mesmo que seja da classe visada, o que se pretende é uma discussão sobre o futuro nacional e portanto deve estar visível para a maioria.

Adeus,
O suposto traidor