III Guerra Mundial – Parte 2 – Quando tombam os gigantes

Day 688, 14:48 Published in Brazil Brazil by H00LIG2NS


Primeiramente, gostaria de dar os parabéns ao novo Presidente Marco Polo, espero muito sucesso para o Brasil em outubro. Estarei na equipe do ministério das relações exteriores e farei meu melhor para contribuir.

O pitaco de hoje é a continuação da saga sobre a Terceira Guerra Mundial. O primeiro artigo foi publicado um pouco antes da campanha presidencial, se você ainda não leu, clique aqui.

Conclusões da Parte 1

Na “Parte 1 – Um Rolo Compressor chamado PEACE”, descrevi o início e primeiros momentos do conflito, quando o avanço da PEACE deixou as forças da Fortis/EDEN completamente abaladas, resultando na conquista completa do Canadá e de maior parte dos EUA. Mencionei também algumas manobras da EDEN para bloquear o avanço dos dois fronts principais da PEACE: França no Canadá e Rússia nos EUA.

Depois de algumas trocas de territórios entre países da PEACE no Canadá, este era o mapa da região no fim da primeira etapa da guerra:


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Nesta segunda parte, veremos o conflito deslocar-se da América do Norte e ganhar proporções realmente mundiais. Ao mesmo tempo, já poderemos observar as sementes daquilo que seria o quase inacreditável retorno da Fortis/EDEN.

Canadá – sobre as ruínas, nasce uma esperança

A destruição completa do Canadá abriu uma janela para o retorno deste país. Quando um país tem todas suas regiões conquistadas, todas as suas guerras são automaticamente fechadas. Ou seja, se o país voltar ao mapa, ele não terá nenhuma guerra contra ninguém, e nenhum MPP ativado.
Quando a PEACE destruiu o Canadá, a guerra foi fechada e os dois lados perderam seus MPPs. A vantagem, no entanto, era do Canadá, pois caso voltasse ao mapa através de uma RW (Resistance War), não poderia mais ser atacado com facilidade. A PEACE não teria mais MPPs ativos, e se algum país resolvesse atacar o Canadá, seus MPPs seriam novamente ativados (território original).

A necessidade de dois fronts

Durante a primeira etapa da guerra, a PEACE tinha basicamente todos os seus MPP importantes ativos, parte deles no front França x Canadá, e outra parte no front Rússia x EUA. Isso é fundamental, pois os países da Fortis/EDEN estavam defendendo seus territórios originais, e portanto podiam contar com todos os seus MPPs.

Com a destruição do Canadá, surgiu um problema: alguns países já não tinham MPPs no front estadunidense. O caso mais relevante é a Hungria, país importantíssimo para qualquer grande ofensiva. Nasce então a necessidade de um novo front, que permita a utilização de todo o poder de fogo da PEACE e continue dividindo as forças da Fortis/EDEN (que até então demonstrava enorme desorganização e incapacidade de lidar com múltiplas batalhas).

A nova oportunidade da PEACE havia surgido na Europa: desesperados para bloquear a França e impedir o avanço na América do Norte, a Espanha havia ativado todos os 12 MPPs franceses, e estava agora à mercê das forças da PEACE.


O ataque francês à região espanhola da Navarra dá início à segunda etapa desta guerra, que terminaria com duas grandiosas potências ex-Atlantis completamente em ruínas.


Parte 2 – Quando tombam os gigantes


O avanço da França sobre a Espanha foi contínuo. A Hungria, mais poderoso país da PEACE, não tinha nenhum MPP ativo nos EUA, e concentrou-se totalmente no front europeu. Enquanto isso, nos EUA, o avanço não parava, e a eleição de um novo Presidente (Emerick) abriu as portas para o início de negociações com a PEACE.


Espanha – destruída pela própria incompetência

O objetivo primário da PEACE era a região de Astúrias, talvez a mais estratégica do mundo, por ser a única região segura da Atlantis com iron high. Até esse momento, havia apenas uma outra região com iron high na Fortis/EDEN, Central Greece na Grécia, sendo que esta região fazia fronteira com territórios ocupados pela Turquia, e não era muito segura. Astúrias tem a maior concentração de empresas do mundo, é o grande pilar das exportações e da economia espanhola.

Com todos os MPPs da PEACE ativados, o avanço francês começou forte e contínuo. A Espanha, no entanto, era um dos países mais ricos do mundo – sem dúvida, não seria fácil conquistar suas regiões-chave. Foi aí que a total incompetência de alguns membros do governo espanhol jogou no lixo qualquer chance que tinha: ao tentar esconder os 16.000 gold do governo espanhol, eles transferiram a quantia para uma empresa estatal. A manobra foi descoberta pelo serviço de inteligência húngara, que percebeu que a empresa estava à venda e comprou-a por 35 gold. Resultado: naquilo que foi o maior fail da história, a Espanha deu de presente para a PEACE 16k gold e selou seu próprio destino.

Durante a batalha de Astúrias, o Brasil finalmente deu seu golpe final nas Canárias, conquistando-a. A França continuou seu avanço e tomou região após região espanhola, deixando-os ao fim apenas com Madrid e Andalucia.

Os ataques finais – euforia brasileira ou erro estratégico?

Provavelmente, os dois. Como eu disse, a Espanha se viu reduzida a apenas duas regiões, sem nenhuma esperança imediata. O “coup de grâce” se aproximava. No entanto, não era interessante para a PEACE destruir totalmente o país, pois isso fecharia todos os MPPs ativos no front francês. Assim como aconteceu no Canadá, isso impediria que a grandes potências da PEACE ajudassem a França a re-conquistar regiões importantes (como Astúrias) se houvesse uma RW espanhola bem-sucedida.

Era importante, portanto, NÃO destruir completamente a Espanha. O ideal seria deixar o país “semi-morto”, apenas com uma região inútil. Havia no Brasil, no entanto, uma certa euforia para conquistar Andalucia – todos (inclusive eu) clamavam para que o Presidente “apertasse o botão”. Diante do desejo brasileiro de ter seu pezinho na Europa, a PEACE iniciou uma RW na região “Comunidade Valenciana”, para libertá-la, ao mesmo tempo em que a França atacava Madrid e o Brasil atacava Andalucia.

Mas os espanhóis finalmente arrumaram suas dissidências internas e traçaram uma estratégia. O ataque da França e do Brasil ao mesmo tempo foi a oportunidade que esperavam – se a PEACE ganhasse as duas batalhas e a RW em Valência não tivesse sucesso, a Espanha desapareceria do mapa, todas as guerras seriam fechadas, e a guerra agora seria apenas Espanha x França. Recém saída de um babyboom, a França era um país de novatos com 1, 2 semanas de jogo. A Espanha sabia que 1x1, conseguiria vencer, pois o grande responsável pelo avanço francês havia sido a Hungria (através de seu MPP ativo). Sem MPPs, a Espanha teria uma boa chance.

O exército espanhol lutou então pelo VERDE na RW em Valência, para que a região continuasse com a França. Logo depois, deram retreat em Andalucia e entregaram a região para o Brasil, e esperaram a vitória francesa. A França ganhou Madrid, e a Espanha não mais existia. Triste fim para aquela que era uma das maiores potências da EDEN, sendo obrigada a lutar pelo seu próprio desaparecimento. A derrota, no entanto, abriu a janela para a re-organização espanhola, e o início da sua “Reconquista”.

EUA – Tio Sam de joelhos

O rolo compressor da PEACE continuava fazendo seu trabalho nos EUA. Rússia e Portugal tomavam tudo que podiam, e os EUA, que já haviam dito que suas 51 regiões eram “inconquistáveis”, logo viram-se reduzidos a nada mais que meia dúzia de territórios. As únicas regiões de valor restantes eram suas duas principais fortalezas – New Jersey e Flórida. Sem o Canadá e a Coréia do Norte para bloqueá-los, a Rússia avançou continuamente sobre o nordeste americano, chegando até o extremo norte, no Maine.

Sem nenhuma esperança de vitória, derrotados e com a moral no chão, os estadunidenses resolveram negociar um tratado. A PEACE logo viu uma ótima chance de recuperar seus custos de guerra e consolidar seu domínio sobre regiões estratégicas.

O tratado foi negociado, e chegou-se ao formato final: todos os países envolvidos (Rússia, Hungria, Indonésia, Portugal, França) assinariam pactos de não-agressão com os EUA por 4 meses. As guerras seriam fechadas. Os EUA pagariam 200 gold por cada região sem recursos high, e 300 gold por cada região high, além dos custos da batalha, para tê-las de volta. O Alaska ficaria com a Hungria, e a Califórnia ficaria com a Indonésia.

A maioria dos países envolvidos aceitou o tratado. Indonésia e Portugal tinham todo o interesse em fechar os MPPs estadunidenses e consolidar seus ganhos.

Os EUA estavam de joelhos – o inacreditável acontecia, e o país que poucas semanas antes se sentia “invencível” estava agora pronto para se render.

A Rússia, no entanto, queria mais. A moral estava alta na PEACE, a Espanha também estava caindo, e a vitória parecia certa. Os Russos exigiram, então, que mais gold fosse pago pelas regiões (para compensar o custo total da guerra), e queriam também conquistar e manter New Jersey.
Era demais. Os Russos se mostraram um pouco intransigentes, e pediram demais. Os EUA recusaram os novos termos. A Hungria, que tinha algumas tensões com a Rússia por causa de alguns territórios russos sob seu controle, resolveu apoiar a Rússia na sua decisão. O tratado foi pro lixo.

Começou então o ataque a uma das principais fortalezas estadunidenses – New Jersey. A Rússia tinha certeza que, uma vez conquistada New Jersey, poderia impor seus novos termos ao tratado. O ataque em New Jersey aconteceu ao mesmo tempo que o ataque francês em Madrid (e o ataque brasileiro em Andalucia). Com essa vitória, a PEACE reduziu o gigante norte-americano a apenas duas regiões – Maine e Flórida, esta última sendo sua única fortaleza (com hospital + SD Q5).

Com o orgulho ferido, depois que sua rendição foi recusada, os EUA resolveram então lutar até o fim, mesmo após a pesada derrota em New Jersey. O ataque final à Flórida parecia que se aproximava.


Canadá – o retorno

Com a conquista completa do Canadá (que descrevi na Parte 1), começou então as tentativas de retomar seus territórios. A maioria dos civis canadenses, logo depois da queda de Ontário, mudou-se para os EUA, para lutar de lá. Enquanto isso, o exército canadense e forças de elite da EDEN se mudaram para países ocupantes mais fracos, como Irã e Reino Unido, para tentar RWs.

As RWs no Irã não tiveram sucesso, e as forças da EDEN logo se concentraram no Reino Unido. Inicialmente, foram 3 RWs bem-sucedidas (Prince Edwards Island, Newfoundland e New Brunswick). Logo depois, a EDEN conseguiu libertar também Nova Scotia e Alberta.

O Canadá estava de volta ao mapa, e a EDEN descobriu o “calcanhar de Aquiles” da PEACE – as RWs. Apesar de muito mais poderosa, a PEACE parecia ter pouca mobilidade nos seus exércitos, lutando principalmente através de MPPs. Ao perceber isso, a EDEN começou a organizar uma força móvel que, em pouco tempo, mudaria os rumos da guerra.

Conclusão

Esta segunda etapa da guerra foi, novamente, uma sucessão de vitórias da PEACE. Duas das maiores potências da ex-Atlantis, EUA e Espanha, foram quase completamente derrotadas. A Romênia, que tentava conquistar a riquíssima região de Podolia (iron high), na Ucrânia, foi finalmente derrotada. Poucos acreditavam que a Fortis/EDEN ainda teria alguma chance.

Depois de 40 dias de guerra, os gigantes da Fortis/EDEN tombaram, um após o outro


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Fonte: Northern Standard, de Sperry


A guerra havia se alastrado – conflitos secundários surgiam nos quatro cantos do globo. A Turquia atacou a Grécia, tentando retomar sua região de iron high (Central Greece), e acabou sendo expulsa de toda a Grécia. A Sérvia atacou a Croácia, tentando tomar o centro econômico de Slavonia. A Hungria atacou e destruiu a Suíça dos teocratas.

As Principais Batalhas foram:

-Astúrias (França +12 MPPs x Espanha + 12 MPPs) – vencida pela França

-New Jersey (Rússia + 8 MPPs x EUA + 12 MPPs) – vencida pela Rússia

-Madrid (França + 12 MPPs x Espanha + 12 MPPs) – vencida pela França

-Alberta (RW Canadá x Reino Unido) – vencida pelo Canadá


Para os atentos, as primeiras falhas da PEACE já haviam aparecido. Países medianos, sem um grande poder militar, ocupavam regiões extremamente estratégicas. Algumas RWs no Canadá já se mostravam bem-sucedidas. A Espanha, com todas suas guerras fechadas, estava agora livre para enfrentar a França 1x1. Não havia mais fronts possíveis com todos os MPPs da PEACE, que permitisse novas grandes ofensivas. Nos EUA, um tratado com enormes benefícios para a PEACE havia sido recusado, e a chance de uma vitória quase incondicional desaparecia. A EDEN mostrava pela primeira vez suas melhorias de organização, e sua capacidade de distribuir forças móveis de maneira eficaz.

A poderosíssima e gigantesca PEACE, aparentemente imbatível, parecia incapaz de superar suas deficiências. O gold espanhol e o tratado recusado pela Rússia criaram desacordos internos, que engessavam a aliança. A PEACE parecia um mastodonte, quase indestrutível, cuja força bruta a tornava incapaz de se adaptar com rapidez.

Logo, o “mastodonte” enfrentaria suas primeiras derrotas significativas, e o rumo da guerra começaria a mudar.


Não perca a continuação da saga – “III Guerra Mundial – Parte 3 – Surge uma potência chamada EDEN”

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