HAPPY HALLOWEEN

Day 1,807, 17:59 Published in Brazil Brazil by DARTH CLAUDIO




HAPPY HALLOWEEN !!!!

É com imenso prazer que desejo a todos um Feliz Halloween!!!

É também com imenso prazer que agradeço a todos pela audiência que me foi dispensada, e pelos elogios que me foram dispensados!!!

Da mesma forma, venho informar os 5 sorteados, gostaria que fossem todos premiados, pois a participação é que tornou a brincadeira legal.

Mas, antes da divulgação, vamos a alguns contos bônus!!!






HALLOWEEN SOUND

Hoje clicando no link, quase 1 hora de temas de horror para alegrar a sua noite!!!




Não durma!

Samira sempre teve pesadelos. Sempre. Moradora de Israel, ela achava que as guerras freqüentes em seu país fossem a razão deles. Porém, aos catorze anos, ela se mudou para Londres. E foi então que os pesadelos começaram a ficar piores. Toda noite, assim que fechava os olhos, uma criatura lhe aparecia em sua cabeça. Era de forma humana, mas completamente careca, não tinha olhos e sua boca estava costurada em um pavoroso sorriso. Era o seu guia; um dos muitos daquele lugar. E por incrível que pareça, era quem lhe fazia se sentir segura quando caminhava pela terra assustadora dos pesadelos.

A terra era cheia de gritos, horrores e ranger de dentes. Demônios sorriam enquanto espancavam pessoas. Havia cidades, como as nossas, destruídas, onde havia gente ferida correndo e implorando por suas vidas. E pior de tudo, havia o palhaço que dançava e parecia ser o único a se divertir de verdade naquela terra.

Era um palhaço incomum, é verdade. Tinha pernas de bode e a cara pintada como os palhaços.

- Eles vêm pra cá, por que merecem estar aqui – dizia ele à Samira – Mas você não merece estar aqui. Não quer vir pra cá, então não durma!

Samira sempre acordava em prantos. Freqüentou os melhores psicólogos, participou das melhores terapias, mas nada a impedia de ver seu guia e o palhaço quando dormia. Aquilo a apavorava e causou seus problemas de relacionamento. Era uma pessoa tristonha, que quase não se comunicava e estava sempre na companhia de remédios que a mantivesse acordada. Não valiam muito.

Certa noite dormiu e voltou a seguir seu guia.

- Por que sempre está rindo, se não é feliz? – perguntou ela.

O guia virou sua cara sem olhos para ela, mas nada falou. Era impossível para ele falar. Voltaram a andar no meio do caos, mas, poucos minutos depois, o guia desapareceu.

- Cadê você?

Novamente, não houve resposta. Ela começou a andar, chorando, pois tinha medo. Muito medo. Queria acordar, dizia a si mesma que era apenas um sonho, mas não conseguia acordar.

Ouviu passos. Toc, toc, toc, no asfalto da rua por onde andava. Cascos. Logo o palhaço com pernas de bode apareceu. E ria.

- Boa notícia – disse ele – Você merece vir pra cá. Vou te levar pra um passeio comigo pela minha terra.

Mas Samira correu. Seus cabelos negros e lisos voavam na noite enquanto o toc toc dos cascos a seguia. E ele assobiava, e ria, e chamava seu nome. Até que, cansada, ela caiu. O palhaço então se aproximou, gargalhando.

- Deixe-me ver esses braços.

Com suas unhas, ele cortou os dois pulsos da menina.

- Pra você vir mais rápido, amorzinho. Você tem uma missão, merece vir pra cá.

Ao ver aquele sangue escorrendo, ela gritou. E fazendo isso, acordou.

Respirou aliviada.

Mas então viu o lençol cheio de sangue. Seus pulsos estavam cortados.

Desesperada, chamou os pais. Samira foi levada a um hospital, onde deram pontos em seus pulsos. Os ferimentos foram interpretados como tentativa de suicídio. A assistência social e a polícia interrogaram seus pais, vasculharam a casa, pois ninguém acreditava que um palhaço com pernas de bode a ferira em um pesadelo.

Samira estava decidida a não mais dormir. Não queria mais voltar àquela terra onde as pessoas sofriam, onde via vultos, espíritos que riam e demônios que se divertiam. Tudo eram sorrisos naquele mundo. E os sorrisos só vinham de quem praticava o mal, pois era divertido causar dor. Por isso ela nunca mais riu.

Samira estava mudada. Cansada, mais magra, adepta de remédios com apenas dezoito anos. Não tinha fôlego pra universidade, apesar de muito inteligente.

Certo dia viu o palhaço em sua cozinha. Estava sonhando acordada.

- Vou esfaquear seus pais – ele disse, passeando em volta do fogão – e vai ser divertido. Você tem problemas, vão colocar a culpa em você. Vai ser divertido, não vai?

Samira chorou. Subiu para o banheiro, abriu o armário de remédios e engoliu três potes de pílula. Fechou os olhos na banheira e nunca mais acordou.

Seus pais pensaram que a filha depressiva finalmente fora bem sucedida em sua tentativa de suicídio e se culparam. Mas concordaram que ela finalmente estava em paz.


Ledo engano.


Estou no mundo dos pesadelos agora, com medo. Trancado em um quarto, com alguma criatura estranha arranhando a porta na tentativa de entrar. Tenho medo. O palhaço diz que mereço estar aqui, pois vim para escrever o que vejo da minha janela.

E da minha janela vejo espíritos que brincam. Vejo mortos que andam; alguns até conhecidos meus. E vejo Samira. Ela veio me contar sua história há alguns dias agora que vaga pela terra dos pesadelos. Era bonita da primeira vez que a vi, mas depois me apareceu careca e nua pedindo que eu a ajudasse. Não podia fazer nada; expliquei que eu aparecia ali apenas quando dormia e não conseguia sair do quarto.

Alguns dias depois eu a vi sem seus olhos.

- Eu quero ver – ela gritava em pânico – preciso da luz, da luz...

Logo depois ela me apareceu novamente com a boca costurada num insano sorriso eterno. Nunca mais falou.

Mas isso faz muito tempo.

Hoje ela anda por aí, de qualquer jeito, acompanhando crianças que por alguma razão vão parar nessa terra e confiam nela como um guia. As crianças não sabem, mas confiam nela por que ela já esteve em seus lugares um dia. Mas duvido que hoje Samira se lembre de quem foi. Pra mim ela já esqueceu e se acostumou a ser mais uma criatura dessa terra terrível.

Eu quero ir embora.

Não mereço estar aqui descrevendo toda essa dor.

Só posso dar um conselho... Não durma!




Toc... Toc... Toc... Por que ele sempre tem que aparecer quando fecho os olhos?

Fim






A loira do banheiro

Esta historia é muito contada em escolas da rede pública na cidade de São Paulo. Sua fama é muito grande entre os alunos.

Uma garota muito bonita de cabelos loiros com aproximadamente 15 anos sempre planejava maneiras de matar aula. Uma delas era ficar ao banheiro da escola esperando o tempo passar.

Porém um dia, um acidente terrível aconteceu. A loira escorregou no piso molhado do banheiro e bateu sua cabeça no chão. Ficou em coma e pouco tempo depois veio a morrer.

Mesmo sem a permissão dos pais, os médicos fizeram autópsia na menina para saber a causa de sua morte.

A menina não se conformou com seu fim trágico e prematuro. Sua alma não quis descansar em paz e passou a assombrar os banheiros das escolas. Muitos alunos juram ter visto a famosa loira do banheiro, pálida e com algodão no nariz para evitar que o sangue escorra.





E agora Darth Claudio, tem o orgulho de anunciar os 5 sorteados que disputarão a fase final da Semana Halloween. São eles:


Yuri Jivago

PedreiroRC

Under Manolito CAT

Luketabr

alpiresr


No dia 02 de novembro dia dos mortos, o resultado final da promoção será divulgado com a edição deste artigo....Um abraço e até lá...



Nos Manuscritos de Lucien, você encontra: Entrevistas, Política, Guerra, Entretenimento e Jornalismo. Aguardem as próximas atrações... Se gostou assine, se não gostou, assine também!!! Vote!!! Shout!!! Divulgue!!!