Governo vs Forças Armadas
Divus Bean
Quando os admins lançaram o primeiro módulo militar houve logo a necessidade de criar uma organização com vista a uma melhor comunicação entre soldados e governo, foram portanto criadas as FA. Deva-se dizer que neste campo ePortugal tem tido bastante sucesso, não me recordo da existência de um mau CEMFA ou MD. Apesar de termos uma excelente organização existe um ponto sobre o qual me tenho questionado.
Quando estamos próximos de eleições presidênciais é usual os candidatos apresentarem o seu projecto no qual é apresentada uma solução para as Forças Armadas. Por vezes diferente, outra igual ao que estava anteriormente, no entanto existe sempre um período de incertezas a rondar os elementos das FA, sejam eles responsáveis ou soldados. Não interpretem mal as minhas palavras, o grande problema não é a incerteza que paira nas FA, mas sim nas novas ideias e prosteriores revoluções no seio das ditas.
Temos tido sempre governos da coligação PDA-PReC, o que não levanta problemas quanto à organização militar, entre quem entrar irá continuar o trabalho do CEMFA anterior mantendo o mesmo pensamento organizacional. A questão que levanto é a seguinte: Que irá acontecer quando o PRD gnhar as eleições? Sei responder a parte da questão. Vão aparecer novas pessoas, novas ideias e o que é certo é que alguém irá tomar conta da pasta militar, no entanto não sei o que irá suceder a seguir.
Reparem, pode parecer louco para alguns, um MD pode querer acabar com a EMP por exemplo, que consequências daí viriam? Mais uma vez só sei responder a parte da questão. O trabalho do antigo CEMFA será parcialmente destruído e toda uma linha de pensamento será quebrada para começar uma nova era.
A nova era poderá ser boa, poderá ser brilhante, poderá ser a melhor era em que os ePortugueses viveran, mas, e há sempre um mas, o trabalho progressivo nas FA será cortado, como referi em cima. Imaginem que daqui a dois dias o PDA-PReC não ganha as eleições e o PRD ou outro partido toma conta de ePortugal. Não estou a criticar a equipa escolhida por outros partidos, pode até ser a melhor equipa de governantes que ePortugal teve! Continuando, imaginem que lhes apetecia criar uma nova força militar composta por todos os privates de ePortugal e dar-lhes armas para combaterem, acabando assim com a EMP. Embora talvez isto nunca venha a acontecer, é uma possibilidade. E se isso acontecer o trabalho progressivo nas FA, será, e como tenho referido ao longo do artigo, parcialmente destruído.
Qualquer plano tem um objectivo, o objectivo da EMP é rankar os segundos melhores soldados portugueses transformando-os em FM's. Acabar com isto seria como dar um grande murro a quem trabalhou arduamente para concretizar esse objectivo.
Com todo este texto quis alertar a população, congresso e governo para a necessidade de tornar as FA independentes de governo. Acalmem-se, não digo que o governo não deva ter uma palavras a dizer nas questões militares, isso nem faria sentido, quero sim que o CEMFA seja um soldado reconhecido, que seja de confiança, que tenha capacidade de trabalho, que esteja disponivel para o cargo e que não seja nomeado pelo governo. Como um CEMFA pode optar por não trabalhar sozinho, este teria liberdade, consultando o Ministro da Defesa (se este existir), para escolher ajudantes.
Assim sendo os cinco maiores partidos teriam de eleger o CEMFA de x em x tempo e isso teria de ser previsto na constituição portuguesa.
Por hoje é tudo,
Beijos e abraços.
Comments
anti-fuscomax
a cena é simples: Quem é que coordena os exércitos de acordo com a PEACE ? Quem é que financia?
Ora bem, quem tá dentro da PEACE é o governo
Quem toma conta das empresas de armas e afins é o governo...
Ou seja, daria aso a certos problemas de comunicação e um certo atraso(ou se calhar bloqueio) ao financiamento das FA...
Mas n sei, quem sabe ?
voted btw
Ideia interessante mas vamos la ver o conteúdo do artigo.
Quanto as mudanças bruscas, devo dizer que não é só mudar de governo que muda tudo pois já temos o exemplo deste novo sistema, do LcfR ,onde é uma total remodelação do velho sistema que por mim estava implementado tendo este sido uma evolução do teu sistema, wooooo.
A verdade é que este novo sistema é sistema light e muito rápido de gerir e de movimentar tropas. Mas temos de ter em conta que ele ainda não foi testado verdadeiramente muito por culpa da estagnação da guerra actual.
Mesmo assim podes verificar que mesmo depois de uma revolução quase total ainda estamos cá e as FA ainda funcionam.
Quanto a ideia da separação das FA do governo pode ser produtivo num sistema de voto igual entre partidos e tem que haver uma total unanimidade na eleição destes elementos. Isso
por si próprio penso que garantia alguém competente no lugar.
Penso que o maior problema disto seria a coordenação Governo-FA. Geralmente quem é escolhido pelo governo é alguém que tem um contacto diário com os restantes elementos. Isto até é bom porque promove o tempo de reacção e melhor mecânica do sistema militar em tempos de crise. (financiamento e contactos peace)
O financiamento poderá ter solução com talvez uma emancipação de meios para as FA.
Seja como for nem concordo nem discordo.
Independentemente de quem for o novo MD ou CEMFA, não me parece que acabe ou abrande os processos na Elite Militar Portuguesa.
A EMP é 1 sistema de excelência com vários meios de comunicação, onde toda a Elite Militar, todos os membros, quer eles sejam Activos ou Passivos, estão em contacto permanente para qualquer tipo de urgência. Estamos a falar dos melhores e mais experientes soldados de ePortugal.
Acabar com isso, seria 1 enorme passo atrás. Voltaríamos a estar numa situação pré-Algarve (conquista espanhola). Confesso que foi essa situação específica que me levou a mim (juntamente com o Euphonix e mais alguns) a reformular as Forças Armadas e fundar o que é hoje Elite Militar de Portugal.
Cumprimentos a todos,
LcfR
Ministro da Defesa
para quotar um ilustre, "prognósticos só no final do jogo"
concordo com o artigo,
talvez se pudesse criar um Conselho Superior da Defesa com representação do MD e dos Partidos, em que nas votações o MD teria voto de qualidade
Voted
Wooooo : Nem é o PRD que vai ganahr as presidenciais...
😐
HB acho que that's not the point
Eu concordo parcialmente com o artigo. Mas acho que não há motivos para alarmes como explicou e bem o Deepstair.
Acho que devo aqui sublinhar que a pseudo-independência das FA do governo que propões nunca irá impedir de acontecer o que temes. Portanto não vejo razão para haver mudança do que há, aliás é de esperar que o antigo MD dê o total acesso das FA ao novo MD e que até o oriente se for preciso.
A única coisa que me preocupa que nem referes é a possível instrumentação das FA por parte do governo ou do antigo MD contra o novo governo. Mas tal é possível com todo o aparato estatal (organizações/empresas/etc) daí existir a constituição, é a única coisa que garante que se tal acontecer pelo menos podemos queixarmo-nos ao Admin. Mas contudo duvido da intervenção do Admin, pois uma intervenção a esta escala nunca foi feita (mas também não tinham constituição)... A ver vamos.
Mas como já disse, não há motivos para dramatismos. Muito interessante artigo.
"Com todo este texto quis alertar a população, congresso e governo para a necessidade de tornar as FA independentes de governo."
Já se foi o tutorado, o governo quer que a população participe mais em tarefas que vinham sido feitas por eles, agora isto?
Daqui a uns tempos elege-se governos só para gerir as org's.
Num caso destes seria bom que os candidatos de cada partido a MD dessem a sua opinião, para as pessoas votarem, sabendo se vai tudo mudar ou continuarmos com a única coisa que nos pode orgulhar neste momento, ter dos melhores militares.
A diplomacia e as empresas do estado, são os únicos pontos onde o governo realmente tem poderes e que devem seguir uma orientação centralizada. As forças armadas são o braço armado da diplomacia, financiadas pelas empresas do estado, logo faz sentido manter um comando único. Cabe aos portugueses escolher o rumo a seguir, com a legitimidade conferida pelo voto.
Em tudo o resto, o governo deve promover, incentivar e apoiar em tudo o que for preciso, sem haver necessidade de que as iniciativas e as pessoas que as organizam estejam vinculadas ao governo.
Just my 2 cents
"Já se foi o tutorado, o governo quer que a população participe mais em tarefas que vinham sido feitas por eles, agora isto?"
o eTutorado "não se foi", pois as funções vão ser exactamente as mesmas. pensa em tudo isto como um "arrumar da casa" para uma independência que nunca se poderia atingir caso estivesse sobre a alçada do governo.
Julgo que, à luz dos resultados actuais, pela sua aceitação na sociedade e maleabilidade administrativa, o sistema de gestão nodular separada do governo será a opção mais funcional. É uma ferramenta contra o abandono do cidadão, pois cria mais postos de relevo para o cidadão comum, aumenta a mobilidade e a garantia de independência política dos seus serviços, não deixando de cooperar intimamente com o governo.
O caso da "privatização" do eTutorado tem contornos diferentes do das forças armadas, visto a última tratar-se mais de uma relação simbiótica, em que o estado precisa dos seus serviços, e as FA precisam do apoio orçamental do estado.
Acredito que para o cidadão que usufrui do serviço, tudo continuará na mesma, mas apenas com novas regras.
Efectivamente o sistema de toturado nada tem a ver com as FA's.
As FA's têm de estar sempre sob a alçada do Governo, independentemente da sua política (excepto em caso de PTO obviamente).
No ERepublik não existem formas muito eficazes de o governo gerir as FA's uma vez que não existe um sistema judicial que possa lidar com situações em que as FA's não seguem as instruções do governo. Por isso o governo utiliza as suas armas disponíveis: influência pessoal e financiamento. Um governo inexperiente ou com pouca influência pode ter mais dificuldade em lidar com as FA's mas não é por isso que se deve questionar os seus direitos.
Em qualquer governo o dirigente que gere as FA's deve estar entre aqueles que melhores poderes de influência têm, e experiência tb ajuda.
O sistema de toturado tem objectivos próprios, devia ser financiado pelo Estado mas concordo que seja feito sem influência do governo. Idealmente, os tutores não deviam ter filiação política, se bem que na prática cidadão com experiência, não filiados, são difíceis de enfrentar.
Eu ca para mim acho tudo isto muito estranho...Um governo de esquerda que cada vez defende uma menor interveção estadual,mesmo depois das provas que o modelo comunista tem dado como um modelo de sucesso...Muita fragmentação de poderes vai aumentar a necessidade de uma maior cooperação e transparência por parte de ambas as organizações...Espera que tejam á altura do que isso requer!
golpe de estado isso é que era!
"Um governo de esquerda que cada vez defende uma menor interveção estadual,mesmo depois das provas que o modelo comunista tem dado como um modelo de sucesso"
O governo não prescindiu em nada da sua intervenção na economia, sendo até criticado pelo excesso, assim como na diplomacia e nas FA é necessária uma liderança única.
"Muita fragmentação de poderes vai aumentar a necessidade de uma maior cooperação e transparência por parte de ambas as organizações"
O poder não existe, as organizações só são influentes se forem credíveis, logo quer sejam do estado quer não, a transparência é sempre necessária. As novas medidas no serviço de tutorado e a sua desvinculação do governo, apontam nesse sentido.
"O poder não existe, as organizações só são influentes se forem credíveis, logo quer sejam do estado quer não, a transparência é sempre necessária. As novas medidas no serviço de tutorado e a sua desvinculação do governo, apontam nesse sentido."
A privatizaçao deste serviço e totalmente diferente,de maneira que não interfere de qualquer modo na soberania da nossa nação;neste caso estou totalmente a favor da privatização e reorganização para uma maior rentabilidade do projecto e um melhor serviço a comunidade,sem politiquices.
"As forças armadas são o braço armado da diplomacia, financiadas pelas empresas do estado, logo faz sentido manter um comando único."
Mas neste caso ja e diferente...Concordo plenamente com esta afirmação,porque senao como sera a coordenação deste orgao?Vai ser um processo de comunicaçao muito esquisito, daqui a pouco isto parece aqueles regimes militares em o chefe do exército manda mais que o proprio presidente...Queremos mesmo burocratizar as acções de um orgao tao vital a nossa sobrevivencia?
Org do Julio de Matos, sim, não quis dizer que o serviço tinha desaparecido, apenas que tinha saída da alçada do estado.
Exacto, não tem nada a ver com o SeT. A NÃO SER tecnicamente, em que as FA continuam a ter na cabeça a org Forças Armadas, gerida pelo Ministro da Defesa ou Presidente.
Numa luta na hungria coordenada pela peace, foi distribuido 2 tickets a quem quisesse lutar, tudo pela org das FA. Não falei na separação das FA com o governo mas sim na gestão nodular, ou seja, na gestão de um, digamos Conselho neste exercício mental, através de um pequeno grupo de militares.
Isto claro é divagar, porque concentrar os esforços todos nas FA com Conselhos é uma perda de tempo e sem efeitos práticos, pois os direitos e deveres dos militares são os mesmos do cidadão comum, e o cidadão comum é, por definição, um militar.
O mesmo não pode ser dito da EMP, e a sua gestão pode e deve ser afunilada a uma org para efeitos estatísticos e contabilísticos.
Desta maneira:
Estado - 10G - EMP - Militar1
Estado - 3 weap - EMP - Militar2
Estado - 3 weap - EMP - Militar3
Estado - 15G - EMP - Militar4
Como efeitos estatísticos, as EMP gastaram 25G e 6 weap, 10G para x1, 3 weap para x2, 3 weap para x3 e 15G para x4
Esta utilização de orgs foi defendida, se bem me lembro, pelo cidadão acoutinho no fórum e foi o que me permitiu pensar nas bases do sistema nodular para efeitos estatísticos.
sim Mighell percebi o contexto, mas era para clarificar quem não o entendesse
eu concordo com uma parte do artigo