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Folha da Tarde

Caros leitores, trazemos nesta segunda edição mais duas entrevistas interessantes. Na primeira o coronel Parzewski conta um pouco de sua história e nos dá uma visão geral sobre o presente e o futuro do exército. Na segunda entrevista temos um bate-papo com Hugan, comandante do C.A.T., onde ele trás de modo simples e claro informações sobre o grupo.
Apesar de serem longas recomendamos a leitura.

Folha da Tarde: Imparcialidade e liberdade de imprensa.


Entrevista com Parzewski (Coronel do exército ebrasileiro)

Coronel primeiramente gostaríamos de agradecer por nos conceder esta entrevista. Muitos ecidadãos conhecem o senhor pelo nome e por sua posição no exército, mas acho que poucos conhecem a sua história no eBrasil. Pode nos contar um pouco?
Bom, eu cai no erepublik por acaso, estava num site de papermodel (modelos em papel) português e vi um banner e cliquei na fé. Logo no primeiro dia recebi uma MP de um jogador, me recebendo no jogo e dando as primeiras instruções. O fundamental naquela MP para mim foi informações sobre o IRc pois já usava de longa data e foi onde eu pude perceber que existe vida no jogo.
A partir dai comecei a convidar amigos para jogar, montamos juntos a pigwater que era uma cooperativa comunista, claro que sem pretensões politicas na época, comecei a participar dos fóruns e principalmente na imprensa, como todo novo jogador meus primeiros artigos tinham pouca coisa a ver com o jogo. Devido a minha postura rebelde (tipica da adolescência erepublicana) fui para no PCB do finado Célio Azevedo e la passei por uma fase muito divertida, depois descobri que o partido consistia em 15 versões do célio eu e 5 amigos. Foi muito legal enxotar o Célio e ver ele ser banido permanentemente por multi, quem me conhece sabe que eu não tolero cheaters.
Sempre fui maluco por guerra, meu currículo de jogos vai de MapMaker do clã do Brasil de Close Combat III, e demais jogos de Tiozão (combat mission, Jenas fleet command e etc...), e meu objetivo sempre foi fazer parte do exército. Quando entrei efetivamente, como paraquedista, vivi um período de batalhas intensas e cheguei a conclusão que precisávamos de uma reforma nas bases do exército. Procurei o antonio salgado para mostrar um site que tinha feito para o exercito
onde sugeria nomenclaturas e ícones para todas as divisões, além de um modelo de organização baseado no exercito real, como sempre digo “sou fã da guerra” e sei de cor a simbologia dos mapas militares, minha ideia era aplicar essa simbologia no exercito, mas depois descobri que o fundamental era manter as tropas motivadas e treinadas, não no sentido de ganhar xp mas sim na utilização do irc, conhecimento das características do jogo e ferramentas como planilhas docs.
Sai dos paraquedistas e voltei para a infantaria, primeiro como tenente, depois como capitão e por fim coronel. Claro nesse processo tive muita ajuda de pessoas muito motivadas: edmako e Murissoka ajudaram muito nessa nova organização da infantaria, e consequentemente da AMAN. Outro fator crucial foi a confiança que o antonio salgado depositou no inicio do projeto.

O exército hoje tem uma série de demandas que devem ser atendidas para que nossas forças tenham poder de mobilização, mobilidade e poder de fogo. Na sua visão quais são os principais obstáculos que separam nosso exército de alcançar estes pontos?
Falta de comunicação e falta de disciplina.
O mais importante é podermos oferecer o poder de fogo aos estrategistas do MOD, dizer claramente, fazemos X de dano. E para isso temos que ter tropas sempre em comunicação atualizando os dados diariamente, e preparadas para qualquer emergência. Quando um jogador reclama de mandar um MP diária para fazer a chamada, ele não percebe que a consequência disso é termos a certeza que ele está ativo e preparado para seguir ordens. Tão importante quanto o dano que o jogador causa numa batalha é a POSSIBILIDADE de causar esse dano, assim as batalhas podem ser melhor planejadas. A disciplina diária de se manter informado, não zonear na hora da distribuição, entrar num horário especifico, faz toda a diferença.

Estamos vendo nascer nos últimos dias no eBrasil alguns grupos paramilitares (milícias), com uma estrutura diferenciada do exército. Como o exército está vendo este movimento e qual a sua avaliação sobre isto?
Grupos paramilitares são consequência de um nacionalismo exagerado, porém no erepublik isso pode contribuir para o pais e deixar o jogo mais divertido para esse grupo de jogadores. Esses grupos são formados por orgs particulares então sempre existe o risco de alguém pegar a grana da galera e dar no pé, como já vimos acontecer algumas vezes. No exército do eBrasil essa possibilidade também existe, claro, porém é uma força pública, que se mantem independente dos administradores e representa oficialmente o nosso ePais.

Rumores sobre a chegada da V2 assombram a vários dias a comunidade, várias informações sobre as mudanças foram veiculadas na imprensa, como o exército esta se preparando para o que está por vir? Já existem planos ou avaliações do que já foi revelado?
Somos um grupo forte e coeso, qualquer desafio que a V2 possa proporcionar servirá apenas como agente motivacional para nossas tropas. Mas não resolve nada ficarmos sofrendo antes da hora.

Gostaria de dizer mais alguma coisa coronel?
Gostaria de dizer que me sinto honrado em ser o coronel da infantaria e lutar ao lado dos bravos soldados que tem aparecido na nossa divisão. Gostaria também de reforçar que a melhor maneira de entrar efetivamente nas forças armadas do eBrasil é através da AMAN, que possui treinamento especifico.


Entrevista com Hugan (Comandante do C.A.T.)

Comandante primeiramente gostaríamos de agradecer por nos conceder esta entrevista. Todos acompanharam o surgimento a alguns dias de grupo paramilitares, no caso do C.A.T. poderia nos dar um breve histórico desde a ideia inicial até o início das atividades?
Eu tive a ideia a um bom tempo, mas só agora tive vontade de por em prática, na verdade eu faria tudo sozinho utilizando o meu gold para investimento inicial o que ia tornar tudo mais lento, até que o Fernando Sucre me procurou com uma ideia IGUAL, no final deu no que deu, temos aproximadamente 30 membros e mais de 20 na fila da espera!

Sabemos dos gastos envolvidos e da difícil logística para se manter um grupo militar. No caso do C.A.T. como está estruturado a ordem hierárquica? Fale-nos sobre a estrutura criada para dar suporte ao grupo.
Realmente ocupa um bom tempo, além de eu e o Fernando possuirmos outras tarefas no jogo, então nomeamos 2 Comandantes e um 1 Secretário Geral, eles transmitem as ordens e deixam os membros atualizados, mas nossa estrutura ainda vai crescer com o tempo.

Em momentos de guerra grupos paramilitares muitas vezes são vistos como mercenários, que migram sua força de combate para o país que pagar mais. Na filosofia do grupo que comanda como ficaria uma situação assim? O eBrasil deve visualizar estes grupos como uma futura ameaça ou o patriotismo garantirá a lealdade para com o país de origem?
CAT significa Comando de Apoio Tupiniquim, nunca lutaremos contra o Brasil ou aliados, o que fazemos é simplesmente ajudar o Brasil, enquanto antes os nossos membros lutavam 1x por semana com armas, hoje lutam todos os dias! Em pouco tempo veremos os CATs derrubando os muros de nossos inimigos

Dentro da atual capacidade de seu grupo, como estão os planos de expansão? O recrutamento se da entre os diversos níveis de ecidadãos? Como é feito o treinamento do pessoal que acaba de ingressar em seu grupo?
Aceitamos qualquer brasileiro, por enquanto os FM's não estão no CAT pois estamos montando uma estratégia especial para eles, onde eles possam ter bons salários e ao mesmo tempo ajudar o Brasil lutando! Os membros sem experiência recebem instruções de todos os tipos, o CAT não forma apenas militares, está formando um novo perfil de cidadão, que pode ser um militar e ao mesmo tempo um ótimo político!

Gostaria de dizer mais alguma coisa comandante?
Queria convidar a todos para participar do CAT! Qualquer brasileiro, seja homem ou mulher, por falar nisso temos várias mulheres na equipe já, incluindo o dinossauro que é uma gracinha.
Mais informações (http://www.erepublik.com/en/newspaper/cat-paper-s-230887/1)
Gostaria de agradecer a oportunidade de divulgar o CAT no seu jornal e obrigado pelo convite.

Edição e redação: Toronar
Apoio: Black Moon Corporation