Erros de Presidentes Novatos

Day 2,124, 14:20 Published in Portugal Portugal by Citizen 99

Como já não acontecia há muitos meses foi eleito um Presidente que não é membro do grupo da união nacional. Isto da inactividade de Agosto não perdoa, às vezes acontecem destas.

Depois de meses em que a comissão de auditoria esteve esquecida, apesar de terem sido lembrados, decidiram que precisamente agora é que afinal deve voltar a existir, com inúmeros voluntários que de um momento para o outro encontraram a sua vocação (quando há meses atrás viam se à rasca para despachar alguém para este cargo).

Este Presidente inexperiente e novato por estas andanças cometeu inúmeros erros e está neste momento a colher os frutos. Formou uma equipa para o governo, numa tentativa de pluralidade partidária (ou apenas de garantir a eleição) constituída por membros de vários partidos, e de vários grupinhos sociais.

Isto não teria problema nenhum (e até é bastante comum), se este mandato fosse um como o do mês passado ou outros semelhantes, ou seja, um que não tenha o mínimo de importância o que o governo faz ou deixa de fazer. Como seria de se esperar sobre pressão surgiram conflitos, traições e jogadas políticas entre os membros do governo. Sendo gritante a desistência do Voltini do MoD num momento destes, se isto não é traição/jogada política, o que é?

Este mandato tem alguma importância (daí a pressão sobre o governo) pois o anterior optou por se desleixar em tomar uma decisão em relação à situação no Japão. Como se de um momento para o outro agora as decisões de estratégia militar e de relações externas não devessem afectar os governos seguintes, se assim fosse nunca se teria iniciado o ataque aéreo, ou feito o "tratado" com espanha por exemplo, pois também estas decisões afectaram governos seguintes e de que maneira.

É de esperar que de um governo composto por essencialmente membros inexperientes que não se faça muito e que haja falhas em tudo o que seja possível, o surpreendente seria se em poucos dias essa decisão tivesse sido tomada. Isto pois, o que é comum é a transição de governo levar dias ou mesmo semanas, excepto casos em que o governo é praticamente o mesmo (mudando o palhaço a liderar). Mais complicado será este processo, se adicionarmos o erro já mencionado de optar por pluralidade partidária no governo.

Os oportunistas dos comunistas, identificaram bem aqui uma situação ideal para fazerem-se notar, e quem sabe desta vez ganharem algum reconhecimento (importante para divulgarem a sua ideologia entre jovens jogadores) ou mesmo poder político no jogo para se divertirem um pouco, porque se fosse para implementar algo na onda do comunismo isso já daria muito trabalho, e tem tanto por onde falhar que não faz sentido comprometer a imagem deste por motivos tão ridículos como tentar melhorar algo no jogo.

Em vez de se oferecerem para ajudar o governo nesta situação crítica e sensível, optaram por colocar pressão.

Novamente o novato do Presidente comentou outro erro, possivelmente com o seu ego elevado de ter ganho uma eleiçãozinha, achou que podia desprezar esta pressão, e numa reunião convocada para o efeito optou por não se submeter aos oportunistas.

Já babam-se os oportunistas e o grupo da união nacional, está criada a situação ideal para um "empichamento". Não esperam um momento, retiram o acesso as orgs (não vá o Presidente novato lembrar-se de meter algum ao bolso) e lançam a votação. Não tem por onde falhar, até já têm um governo interino preparado, o próximo Presidente novato até alinha na cena, isto está no papo.


Eu às vezes também me babo todo, mas é normalmente por outros motivos.

Mas fica para reflexão do leitor o seguinte: Será que mudar novamente o presidente (e governo) vai resolver a situação em que Portugal está? Será que este golpe não serve apenas os interesses políticos dos intervenientes e ficará por mais uns dias adiada a decisão a fazer? Se o problema é ausência do Presidente, este não estaria agora a fazer artigos todo revoltado com o que lhe fizeram, estaria simplesmente ausente.