Entrevista ao Camarada Druss

Day 742, 18:11 Published in Portugal Portugal by Euphorbia

Depois da notícia da eleição do camarada DrussD como secretário-geral do PReC, impõe-se um re-post da entrevista que lhe foi feita por este pasquim há algumas semanas...

Esta é a primeira da anunciada série de entrevistas a militantes do PRec, mais e menos conhecidos. Coube a vez ao Camarada Druss. Segue-se a entrevista sem mais delongas, que ela é já de si extensa e ninguém gosta de Walls of Text.


PReC


1 - O que te fez escolher o PReC como o partido em que desenvolves a tua militância?
Vários factores foram envolvidos, é me difícil dizer te, que foi pelo factor X ou Y. Lembro me, que, como todos os novatos, andava um pouco perdido, mas tomei a decisão relativamente cedo de levar a escolha partidária a sério, e passei algum tempo a ler o que as várias figuras politicas escreviam na altura tentando formar a decisão mais consciente possível. Mais importante do porquê de ter escolhido o PreC é o porque é que me mantive no PreC, algo que atribuo à dialéctica interna do Partido e ao modo como sempre me receberam bem mesmo quando dizia algumas asneiras da “juventude”.

2 - Na tua opinião o que é que contribuiu para o PreC ter, não só a presidência de ePortugal, como também a maioria do congresso?
A dialéctica de que falava na resposta anterior. No PreC, todo o militante trabalha, todo o militante pode dizer o que quiser sobre os temas que se discutem no interior do PreC. A decisão final acaba sempre por ser melhor e respeitada por todos. O militante e a sua disponibilidade de trabalhar em equipa foi e continua a ser, e espero que se mantenha por muito tempo, a pedra de toque do sucesso do PreC. Não esperamos que apareçam ideias geniais de X ou Y. Cada um emite o seu ponto de vista e partimos daí. Acho que até agora esse modo de estar na ePolitica, e algumas das nossas ideias e visões sobre os temas têm estado em sintonia com ePortuguês Comum. Todos sabem o que podem esperar do PreC.


3 - O PReC está organizado em permanente plenário no IRC, como avalias a dinâmica desta forma de organização?

É importantíssima, o erepublik é um jogo social, todos gostam de poder expressar a sua opinião, e que esta seja tida em conta, seja para concordar ou discordar. É uma dinâmica que tem enriquecido o PreC e as posições que vamos assumindo sobre os vários temas. O velho provérbio “Duas cabeças pensam melhor que uma” tem muita verdade. Para além disso, existe uma identificação entre o Partido e o militante - este é o meu partido não porque carrego num botão ingame mas porque estou no IRC e vejo as decisões a serem tomadas e nelas tomo parte. Uma visão de "Eu, militante, sou o PreC", por assim dizer.


4- Qual é para ti a importância dos congressos do PReC?

São a reunião magna do partido, o ponto, por excelência, para todos nós, militantes do PreC, nos sentarmos à volta da mesma mesa e discutir o futuro do partido, novos projectos, alterar, planear etc... O sucesso só advêm da intervenção de todos e do planeamento. Não se pode dizer que se quer fazer A ou B ou C, porque parece bem, tendo sido feito em cima do joelho. Mesmo militantes que são mais inactivos por motivos de força maior, tentam aparecer nos congressos, isso revela a sua importância.


eREPUBLIK


5 - O que pensas das limitações do jogo relativas à facilidade dos take overs aos partidos?Pensas que os party presidents deviam poder expulsar militantes?
É um tema complicado, não seria bom, para o jogo, existirem expulsões discricionárias de candidatos, porque também poderíamos estar a favorecer pràticas anti democráticas em casos extremos .No entanto nos países pequenos como Portugal, a falta de uma mecânica de fiscalização tem tido algumas consequências nefastas. Talvez o número de candidatos que possibilita a recusa de um deles pudesse ser reduzido de 5 para 3, mas nada seria perfeito. Se não me engano, este é o primeiro mês sem 1 estrangeiro a ser eleito, numa qualquer lista, certamente alguém me corrigirá se estiver enganado. Pelo mesmo os mais emblemáticos não estão: o Gawlo, o Tronek. Mesmo com as limitações existentes alguns passos positivos estão a ser tomados no sentido de uma maior organização e de uma consciencialização, mas cabe sempre ao eCidadão decidir: se exigirem mais dos partidos, eles não tem outro remédio se não exigirem mais de si.


6- Se te fosse permitido mudar uma dinâmica base do jogo qual seria?

Acho que é quase unânime e não irei destoar, quando digo que o módulo económico precisa de uns retoques significativos.


ePORTUGAL



7- Fazes parte do governo, o que faz exactamente um subcomissário para a economia?

Ajuda-se na gerência das orgPT sobre a direcção do ME , e no meu caso pessoal, tenta-se aprender mais sobre as minúcias do sistema. As pessoas às vezes podem não ter a consciência da avalanche de trabalho que o sector económico envolve, podem ficar surpreendidas mas o facto é que as tarefas aparentemente mais triviais conseguem consumir enormidades de tempo quando se fala a esta escala. Isto leva à necessidade de ter sempre uma divisão de trabalho e o maior número de olhos e mãos possíveis para dar uma ajuda.
Para além de dar uma mão aqui e ali noutras áreas.

8- O que é que já foi feito e o que é que falta fazer de prioritário?
Estamos quase no fim do mandato, e já estão programas no terreno como o Projecto de Distribuição de Wellness pelos novatos, e um acordo económico com o México. Mas não fizemos tudo o que a nos propusemos, certamente. O projecto Milícias foi anunciado e já estão empresas abertas para todos os que quiserem ajudar, e està a correr como programado segundo o que me dizem. Os Acordos económicos como o do México são um projecto que nunca acaba realmente a procura e os contactos continuam. A Revisão Constitucional será iniciada, no futuro próximo. O objectivo é simples, cump+rir todos os pontos do nosso programa, e tenho total confiança que será tudo implementado e estará no terreno no final do mandato.

9- Quais são para ti os principais obstáculos criados à acção do governo?
Não diria que existem obstáculos, como é evidente existiram atrasos, e acontecimentos nacionais e internacionais para resolver. Agora, como disse antes, temos por objectivo cumprir dentro do possível todas as alíneas do programa. Mesmo sabendo que nem todas são implementáveis de um dia para o outro.

10- O que pensas do orgão criado pelo governo no IRC para reunir com os congressistas e líderes partidários?
Acho uma ferramenta muito útil, permite desde logo debate e também aferir em primeira mão as e em tempo real as ideias e posições das várias forças partidárias. Ajuda claramente a constituir um congresso bem informado e isso é muito importante. Para isso relembro que ainda há uns dias, Sexta Feirda dia 27, se a memória não me falha, tivemos uma discussão longuíssima sobre vários temas. Ou, um oputro exemplo, o debate que resultou na saída de Portugal da Peace GC, em que todos os presentes ficaram mais elucidados sobre certos temas. A população deve estar informada, o congresso deve ser responsável.


11- Qual é o teu membro preferido da oposição?

Não irei responder recorrendo a membros da oposição, por decoro, mas digo que sinceramente o politico/cidadão fora do prec, que mais me impressionou foi o Arthk.


12- Saímos da Peace. E agora?

A nossa saída da peace em nada alterou, o nosso relacionamento bilateral com as outras nações. Ainda há poucos dias se deu a renovação do MPP com a Sérvia, por exemplo. A nossas relações externas no sector da defesa foram mais dificultadas pelo aumento do custo dos MPP do que pela saída da Peace. Cabe nos agora continuar a cultivar, essas boas relações e ficar atentos ao que futuro poderá ou não trazer, tendo em atenção sempre a segurança nacional. Em matérias de foro internacional é sempre perigoso especular sobre o futuro e como tal não o vou fazer.


13- Qual a importância das ORGPT para o paÍs?Qual a melhor forma de as gerir?
Não vejo como poderíamos continuar sem elas, apesar de todos os problemas que de vez em quando aparecem e das diferenças ideológicas que se possam ter. Na realidade quando falamos de OrgPT lato senso, indicando Empresas que prestam serviço público, estamos a falar de Stock de segurança, Escolinhas, Intervenção reguladora no mercado nacional, ocasional exportação para atracção de divisas e, agora, o novo Sector Milícias. A importância salta à vista de qualquer um. As orgPT não podem dar lucro pois cumprem os serviços que ninguém quer fazer, recorrendo ao exemplo mais flagrante: Quem iria dar emprego Skill 0 a wellness 50?

Quanto à segunda parte da pergunta - a Pergunta de 1.000.000 de gold - podem ser melhor geridas. A resposta fácil é: nada é perfeito, mas responder apenas assim é fugir à questão de fundo. Quando vemos o exemplo das Milícias vemos uma tentativa de implementação de um sistema que irá naturalmente implicar um sistema novo de gestão daquele sector específico. A sua eficiência irá ser analisada no final.
Gerir é evidentemente sempre uma actividade dinâmica, é necessário estar sempre à procura do próximo negócio, de uma melhor maneira de fazer as coisas. O exemplo dos acordos económicos é também o de um sistema que naturalmente implica uma nova maneira de ver as situações - Uma procura mais activa de obter vantagens ao nível diplomático, ao nível da atracção de raws não nativas, que nos permitem transformar PTE dos salários em MXN da venda do produto, que poderão ser transformados em Gold sem termos de injectar PTE no MM (o que levaria a uma indesejada desvalorização do PTE.) Estas ideias aparecem aqui e ali, como é evidente tudo pode ser melhor gerido, e afirmá-lo não é novidade, o problema é sempre ter a Ideia de como o fazer melhor.


BONUS QUESTION



14 – Qual é o militante do prec that GIVES YOU THE HOTS?

O JMSPC, THE VIDEO GOD.


Muito obrigada Druss pela paciência e disponibilidade. Da avaliação muito pessoal deste pasquim, fica a confirmação que és um Duro!

Próxima entrevista...para breve..."Não percam o próximo episódio, porque nós.....também não!" (Ah saudades do Freezer!)