Do PeNICO à Supremacia

Day 256, 07:10 Published in Portugal Portugal by Lebowski

Primeiramente, aproveito para congratular os apoiantes do PeNICO pela vitória recente nas eleições de 1 de Agosto, mais especificamente, congratulo Socrates e Judazs.


Com esta vitória, o PeNICO sustém-se e sobrevive à oposição, defendendo a experimentação prática das suas premissas mais básicas: nacionalização dos motores económicos do jogo e asseveração da distribuição dos bens primários. Acredito que o PeNICO tem sido um programa eficaz para as necessidades sociais e económicas, e acredito que o PeNICO seja a abordagem mais correcta à dinâmica do Erepublik. Acredito hoje e acreditei no passado. Relembro ao Vice-Presidente Judazs as minhas sucessivas participações no fórum do antigo PFZ que defendiam a criação de corporações estatais e a nacionalização discriminatória das empresas nacionais. O PeNICO é, no fundo, a realização das minhas previsões. Previsões essas discutidas com Ligtez, ainda numa fase muito primitiva do jogo. Independentemente das previsões de carácter individual ou partidária, o PeNICO era inevitável.


Actualmente o PeNICO provou ser o único projecto que responde com objectividade às exigências nacionais e até internacionais. Se e-Portugal é hoje o guru desta mentalidade é porque e-Portugal reúne as condições que privilegiam a sua superioridade moral em relação aos outros.
Camaradas, o PeNICO se responde às nossas necessidades, está longe do seu verdadeiro objectivo. e-Portugal entrou numa fase de estagnação e de pragmatismo, onde só se vive para proteger o PeNICO das agressões externas. O PeNICO é um meio, nunca um fim. Se continuarmos a viver nesta pertinácia, estaremos no fundo à espera do desmoronamento das bases da e-revolução, porque o que vive parado, morre.


O PeNICO merece apreciações criticas constantes para a sua própria auto-sustentação e auto-aperfeiçoamento. A oposição fortalece a contínua necessidade de progresso. Actualmente a oposição é composta essencialmente por e-cidadãos que nasceram nos pós-PeNICO, e a sua esmagadora maioria não compreende (nem faz por compreender) os mecanismos do Erepublik. Mas a questão é mais delicada: não são só os jogadores mais recentes que não conseguem compreender o funcionamento do Erepublik, como também os muitos defensores do PeNICO estão longe de entender que ainda nada foi alcançado.


O real objectivo de qualquer jogo é a vitória final. Outros objectivos são o desvirtuamento do real objectivo. No nosso caso concreto, no caso Erepublik, as constantes batalhas políticas são o tal disvirtuamento. O real objectivo passa pela definição dada ao jogo: o domínio global. O nosso objectivo, o objectivo de todos os e-portugueses, insere-se na vontade do domínio global. E que domínio global é esse? É a sobreposição moral do nosso E-Portugal em relação aos outros, mas para atingir essa plenitude é necessário estudar formas e vias para exigir aquilo que é nosso por direito. Essa análise deve ser concreta e imune a discordâncias proto-politicas. Essa análise deve ser séria e revolucionária.


Esta crónica extinguir-se-ia no vazio se para além da crítica não houvesse sugestões pessoais. Sugiro que se estude vias alternativas às manobras militares e paramilitares, porque não creio que o domínio global passe somente por aí. Quando se trata de exercer o nosso dever moral, não compactuo com o bom samaritanismo, pelo contrário, defendo que se deve estender o impulso a todas as vias necessárias. Neste caso, o fim justifica os meios. E porquê? Porque isto é um jogo! Defendo a institualização normativa dos clones para aumento populacional e defendo a guerra económica. Defendo que se deva "persuadir" por via monetária os chefes de estados de nações-alvo para facilitar os nossos objectivos. Defendo os takeovers às companhias estrangeiras. Defendo o caos económico. Defendo que se procure e que se sugira formas e vias (sejam elas condenáveis ou não) para atingir o real objectivo do jogo: o domínio global de e-Portugal. Defendo aquilo que todos deviam defender: um e-Portugal supremo.