Coroa Brasileira em Perigo? Junte as armas!

Day 3,244, 12:51 Published in Brazil Brazil by Web Carioca

Estava um tempo chuvoso na cidade maravilhosa, onde mal se via o Cristo Redentor ou até mesmo a parte mais alta do Centro de Comando do Exercito Brasileiro.
 
Não era surpresa o tempo estar nesta situação, pois se arrastava o mesmo clima há uns quatro dias, e os meteorologistas já indicavam tempestade pelos próximos três dias.  
 
Mais a cidade não para.



No interior do Centro de Comando do Exercito Brasileiro, se via um grande corredor, que no seu piso se esticava um longo e comprido tapete verde de oliva.  As paredes iluminados por majestosas luminárias do século XVIII, provocava sombras pelos detalhes que possuía, deixando um ar aconchegante.
 
No sexto andar, se localizava a sala do Marechal, que tinha um formato oval, que possuía um tapete também de cor verde, que estava cobrindo o piso formato de taco de madeira escura.
 
No centro do tapete, ao olhar por trezentos e sessenta graus, se via a cada lado da porta de entrada, dois sofás de quatro lugares, de couro preto, que brilhava por causa da iluminação central.
 
Do lado direito havia um bar, onde se identificava que havia de uísque, conhaque até cachaças, e do lado esquerdo uma TV de 42 polegadas e outro sofá de quatro lugares, porém este virado para a TV e de costas para todos os outros móveis do recinto.


Sem contar os diversos quadros que em cada tela contava um pouco da história do Exercito Brasileiro nos seus mais de oito anos de existência.
 
Agora de frente a porta de entrada, porém de costas há uma grande janela, estava à mesa principal onde o Marechal ficava para despachar documentos ou dirigir reuniões.
 
Ouviu-se um barulho na porta.  Barulho que se espalhava facilmente pelo recinto.  O Marechal disse que poderia entrar.
 
O soldado Rei Negro entra, com o uniforme parcialmente molhado, e com um envelope em suas mãos.
 
- Senhor, uma carta de confidencialidade de nível três, da central de inteligência de Brasília.
- Me deixe ver.
 
O Marechal pegou o envelope, com uma faca que parecia bem antiga e que possuía algumas pedras que dava um brilho bem bonito, abriu o envelope e pegou a carta e começou a ler.
 
Após a leitura, o Marechal levantou deixando a carta em cima da mesa e olhado para a faca que utilizou para abrir o envelope, disse:
 
- Soldado está pensando que o país não tem ordem?  Não tem governo?

Oficiais brasileiros ao lado de um canhão, 1886

O soldado olhando com um rosto amedrontado para o Marechal, mas se manteve quieto.
 
- Estarei enviando uma carta ao Presidente/Sua Majestade Imperial Raphael "de nome grande" e para o Príncipe Regente,  Sua Alteza Jonatas Louis, informando que a tropa do EB estará sempre disponível para defender o legado e as decisões de Sua Majestade Imperial.
 
E que temos prisões especiais para golpistas e traidores de vossa Majestade Imperial, muito bem vigiada, caso haja necessidade por parte de Sua Majestade Imperial ou do Príncipe Regente, de enviar cidadãos que enquadrem no perfil de golpistas e traidores da coroa.
 
O Marechal deu uma pausa e prosseguiu.
 
- Soldado, vá para a comunicação e peça para redigir este comunicado e me passa para que eu possa assinar e você mesmo entregue para o governo.
 
Soldado Rei Negro, ciente de sua responsabilidade e do destino da coroa, saiu rapidamente para cumprir com a missão.
 
Não se sabe até agora qual foi à reação de Sua Majestade Imperial, ou do Príncipe Regente e nem tão pouco de outro membro da nobreza em relação ao comunicado.