Comércio de Armas

Day 685, 13:13 Published in Brazil Brazil by Diego Franco

Prezados leitores, tal como anunciado no primeiro artigo deste jornal, trataremos aqui do comércio de armas.

Aos cidadãos deste país que estão há mais de um mês aqui observaram que passamos por uma mudança drástica de preços. O valor médio de uma arma Q1 que era 5 reais chegou a 5,70 durante uma guerra em torno de 2 semanas atrás e hoje se encontra a irrisórios 4,10 reais.

Se observarmos valores de outros países temos um valor de 5 reais por arma, vide Estados Unidos. Mas o que pode ter causado esta super produção no mercado brasileiro?

Temos um mercado totalmente liberal, em que as empresas para vender podem e colocam o menor preço possível, pois como a qualidade é dividida em estrelas, os indivíduos sempre compram pelo menor valor possível, com exceção de quando o nome da empresa não agrada e o preço da concorrente é bem parecido.

Sendo assim, não há aqui como agregar valor ao produto, nem o critério de localização. Por isso, chegamos a um impasse. As empresas para conseguir vender tem que concorrer exclusivamente para ter o menor preço de venda, o que tem tornado neste momento a situação caótica.

Como passamos por períodos de 3 a 4 dias sem guerras durantes as últimas semanas, a produção continuou a mesma mas a demanda caiu. Outras empresas abriram o que fez aumentar ainda mais a produção.

Não houve outra alternativa senão abaixar e abaixar os preços, que caíram a patamares que não pagam nem o custo de produção. O que muitos empresários do ramo não tem feito é calcular o custo unitário, o que os faz vender com prejuízo, achando que estão indo bem. Muitos também tem comprado as armas e armazenado, o que fará diminuir ainda mais as vendas destes produtos.

O valor de venda mínimo que deveria ser considerado é de R$ 4,50, que cobriria os custos básicos e daria uma pequena margem de lucro para o empresariado. A Gazeta da Economia entrevistou vários empresários que corroboraram com esta assertiva. Estão tendo prejuízos e só vendem no atual valor para não ficarem sem dinheiro em caixa.

Com isso, conclui-se que não podemos nos lançar ao predadorismo de mercado vendendo a valores infímos, o que trará várias falências de empresas que são tão importantes ao desenvolvimento nacional, bem como desemprego. Para isso não acontecer, urge que os empresários voltem ao bom senso e aumentem os preços a um patamar aceitável.