Análise das Eleições e dos Partidos do eBrasil - Mês 2

Day 1,710, 15:54 Published in Brazil Brazil by Fla Rozenbaum

Olá a todos!

Como o primeiro artigo que fiz analisando os partidos do eBrasil foi muito bem recebido, cumprirei minha promessa e farei a segunda versão dele, acompanhando a última eleição para o Congresso (Julho/Agosto de 2012). Reduzi minha análise aos Partidos do TOP 10 (excluindo os partidos gringos, antigo e atual, e o Partido dos Cangaceiros, com o TEMPO em seu lugar).



Quadro dos Eleitos

Segue a relação de eleitos, por cada partido. Em vermelho os blockers e candidatos não-oficiais que "furaram as ordens" e foram eleitos. Em laranja, candidatos que também não eram oficiais, mas receberam algum tipo de "incentivo" do partido em shouts. Em verde, os oficiais. Lembrando que a estipulação se um candidatos era ou não oficial veio dos próprios PPs nos seus jornais de partido e de algumas dúvidas tiradas via MP.




Comparação do número de eleitos entre as três últimas Eleições

Analisei os eleitos de cada partido nas três últimas eleições:



Vemos que o ODIN praticamente manteve o número de congressistas eleitos, porém teve uma queda considerável na proporção de eleitos/integrantes, já que houve um bom aumento no número de membros que não se refletiu na quantidade de eleitos. A razão para isso, como veremos na sequência foi a, aparente, baixa participação de seus integrantes nas eleições.

Já o PDB teve sua bancada reduzida a menos da metade da anterior, tendo a menor proporção de eleitos/integrantes de todos os partidos com pelo menos um eleito. Um dos motivos para essa queda pode ser a grande perda de membros pela qual o PDB passou esse mês. O outro partido com baixa relação eleitos/integrantes foi o ARES, que teve uma má distribuição de votos, como veremos a seguir. Mesmo assim, o ARES conseguiu um congressista a mais que na eleição passada

Quanto aos outros partidos da Coligação, todos aumentaram seu número de congressistas eleitos, com destaque para o PM que ganhou 2 congressistas no mês e para a ANP que elegeu 6 membros, empatando com o PM e o PERSONA em eleitos, porém com bem menos integrantes. O novo partido (provisoriamente ANP-ARES) já nasce com a maior bancada, com 10 eleitos. Ambos tem muito acrescentar um ao outro e, se a ANP levar junto com seus integrantes sua boa organização e massiva participação, o grande número de integrantes do partido fundido pode ser uma nova força no cenário político.

Passando aos partidos menores, temos uma triste conclusão: o PIL sequer indicou candidatos e, consequentemente, não elegeu nenhum membro, completando uma descendente (2 - 1 - 0 eleitos). A Nova Ordem conseguiu seu primeiro eleito, Felipedro, candidato derrotado na eleição para CP. O POP mostrou mais uma vez muita força e, dessa vez, elegeu os 3 candidatos a que se propôs. O TEMPO apostou na figura forte de Hugan e obteve sucesso (no antepenúltimo wild-card).

Gráficos:

Número de Congressistas:



Relação Eleitos/Integrantes:





Eleição de Julho - Como se desenvolveu

Analisando apenas a Eleição de Julho, separei os votos "úteis" (que resultaram em eleição de candidatos) dos "inúteis" (em candidatos não-eleitos) de duas maneiras: incluindo os votos de candidatos não-oficiais que foram eleitos e não os incluindo.

Com todos os votos:


Sem os votos dos não-oficiais:


Nessa parte irei analisar partido a partido:

- ODIN: O ODIN não conseguiu repetir o excelente direcionamento de votos do mês passado, quando conseguiu um percentual de 79% de votos úteis, porém, mesmo assim, teve um bom direcionamento (64 ou 67% de votos úteis, dependendo do critério utilizado). Outra queda foi no número de votos recebidos, de 224 para 210 votos, apesar do crescimento do partido. Caso desconsiderássemos os votos dos não-oficiais esse valor cairia ainda mais, para 192 (de 50 para 46%, percentuais ruins). Vários dos votos desperdiçadas foram poucos e em regiões não-originais e, caso concentrados, poderiam ter, facilmente, conseguido eleger um ou dois congressistas a mais. Elegeu 3 congressistas em regiões originais.

- PERSONA: O PERSONA representa um ponto estranho (a mesma frase de abertura do artigo anterior). Apesar de ter tido, mais uma vez, uma proporção de votos/integrante muito boa (77😵, mais uma vez não direcionou bem seus votos, o que gerou 51% de votos inúteis. Mas a pior situação só vem quando deixamos de lado os candidatos não-oficiais, são 48% de integrantes votando e 19% de votos úteis, o que reflete uma escolha errada de candidatos oficiais, deixando de lado nomes que atraíram muitos votos como Gustavofranco e chaingunmaster. Isso pode ser olhado de outra maneira, o partido confiou tanto nesses candidatos que preferiu não "desperdiçar" votos neles, que já seriam eleitos; mesmo assim, a estratégia não funcionou... Apesar dos percalços, o PERSONA emplacou a segunda maior bancada, empatado com a ANP e o PM.

- PDB: O PDB teve um porcentual de votos úteis bem abaixo do mês passado (39% x 60😵 e uma boa proporção de votos/integrantes (66😵. O PDB elegeu muitos jogadores em regiões originais do Brasil, mais uma vez (3 dos 4). Contudo, se eles tivessem direcionado mais votos para regiões fáceis poderiam ter tido resultado melhor, mais uma vez. O PDB não teve problemas com blockers se elegendo.

- PM: O PM foi um dos partidos que melhor se organizou dentre os grandes esse mês, junto com a ANP. Não teve problemas com blockers e direcionou 71% de votos úteis e 68% de integrantes votantes. Elegeu 6 congressistas, sendo 4 em regiões originais, capitalizando muito bem a popularidade de alguns de seus membros. Assim como o PDB, se tivesse direcionado mais votos pra regiões não-originais poderia ter ido ainda melhor nessas eleições.

- ARES: O ARES elegeu apenas 4 candidatos (3 oficiais e um blocker, Paulo Henrique de Almeida). Ocorreu inclusive uma situação curiosa, com o congressista Adilson Rossi divulgando no fórum que o congressista (blocker) supracitado seria do partido Nova Ordem, informação retificada na sequência. Quanto às estatísticas, o ARES teve um direcionamento relativamente ruim de votos (48~51% de votos úteis) e apenas elegeu candidatos oficiais em regiões originais, o que pode ter minado um grande número de votos e, em consequência, de candidaturas. Quanto à participação, o ARES teve boa presença nas urnas: 64~68%.

- ANP: A ANP mais uma vez se superou, elegendo 6 dos 8 candidatos e ficando muito próximo com os outros 2 (um ficou de fora só no desempate). A participação foi "irreal", mas demonstra a boa imagem que a ANP cultiva, o que a fez receber diversos votos de não-partidários (99% de votos em relação
aos membros). Como elegeu muitos dos seus candidatos, o direcionamento também foi muito bom: 79%. Dois pontos interessante são a eleição de apenas 2 candidatos em regiões originais (Rex e Leeooam), aproveitando-se dos votos dos partidários para situações mais fáceis (regiões não-originais) e usando a popularidade dos dois supracitados para angariar votos nas originais.

- Nova Ordem: A Nova Ordem teve um bom desempenho, considerando que foi apenas seu primeiro mês concorrendo ao Congresso. Propôs 2 candidatos e elegeu um deles, ficando o outro com bom número de votos, perto dos wild cards. A participação, porém foi baixa (principalmente frente aos partidos menores), evidenciando que o número de participantes ativos do partido é menor que o apresentado em sua página. Isso pode se dever à baixa experiência de boa parte dos membros no jogo, que entraram no partido na ocasião de seu crescimento vertiginoso.

- PIL: O PIL não teve candidatos.

- POP: O POP mostrou, mais uma vez, um impecável trabalho de direcionamento de votos (100😵, além de boa participação (95%, número também irreal já que houve muitos votos de não partidários). O partido se limitou a não dar um passo maior que a perna e elegeu seus 3 candidatos propostos com tranquilidade em todas as regiões. Com mudanças por vir, o POP tentará crescer ainda mais no cenário político do eBrasil.

- TEMPO: O TEMPO teve atuação análoga ao POP, mais uma vez: sem votos inúteis. Dessa vez, apostou na figura forte de Hugan para angariar votos no Sudeste, objetivo atingido sem folgas, visto que ele foi o antepenúltimo wild card por 1 voto, apenas. A participação dos integrantes foi alta em números (76😵, porém deve se levar em conta que muitos dos votos recebidos devem ter sido de não-integrantes.

Conclusão

Vemos que ao contrário do mês anterior, a Coligação se fortificou em relação a PDB e ODIN (22 eleitos x 14, com 4 externos - POP e Nova Ordem), o que pode refletir uma boa aprovação do governo de Volkoff (principalmente e contraste com o governo anterior, do Kuarw). Apesar de muitos terem tentado levar para essa eleição a questão do MPP com a Espanha, não acredito que isso tenha influenciado de maneira muito forte o resultado. Caso fossemos tomar isso como parâmetro, chegaríamos a conclusão de que a maioria da população concorda com o mandato atual e a sua aproximação com a Espanha. Mas isso são só especulações...


Espero que tenham gostado. E, mais uma vez, vou tentar fazer artigos similares nas próximas eleições.

Abraços,

Editor do POPular Journal