A Velhocracia e o "Estado" a que isto chegou

Day 2,034, 19:06 Published in Portugal Portugal by Nuno Vieira
Camaradas,


Portugal vive mais um mau momento em termos sociais, a principal causa do mal estar que se vive no país a todos os níveis. Acho que é dever de todos dar um pouco de si para combater este cancro que de tempos a tempos se apodera da nossa comunidade e teima em se retirar. Para quem já cá anda há algum tempo este tema não é novo e esta luta já foi ganha algumas vezes, com maior ou menor dificuldade lá se conseguiu levar o navio a bom porto.
É nesse sentido que eu penso que os partidos políticos e os seus responsáveis têm uma palavra a dizer, deixando de parte a cólera que os consome e atacando as maleitas que atingem o universo social da nossa comunidade. Neste campo a Velhocracia, partido do qual orgulhosamente faço parte, tem um papel importantíssimo que pode desempenhar, actuando como o contrapeso que balanceia a discussão política e que traz para a ordem do dia a necessidade de se voltar a apostar nos valores cívicos, no respeito pelas instituições, no ensinamento das posturas a ter enquanto membro de órgão de soberania e acima de tudo na discussão pública e transversal sobre as reais necessidades da sociedade no imediato.


Porquê a Velhocracia e não outros ou mesmo todos?

Claro que o ideal sería todos os partidos poderem trabalhar centrados na urgência de reabilitação social do país mas o tempo vai passando e para que algo mude é sempre necessário alguém dar o primeiro grito, coisa que está ao alcance daqueles que militam na Velhocracia, os velhos, aqueles que na sua maioria não têm já qualquer interesse eleitoral ou governativo e que podem desempenhar esse papel de reconstrucção através da sua experiência e sabedoria. É certo que muitos desses dinossauros não têm tempo e encontraram no partido um refugio onde podem passar os seus dias de abstinência sem que muitos se lembrem da sua existência mas convém não esquecer que não só de velhos é composta a Velhocracia enquanto plataforma partidária, existe por lá também membros mais novos que estão lá porque se identificam com alguns dos ideias dos mais velhos.

Este artigo é basicamente o lançar de um desafio aos partidos políticos e em especial aos meus camaradas Velhocratas no sentido de se poder avançar com um processo de estabilização do estado a nível social e que pode ser efectuado de diversas maneiras, tal como a centralização da discussão nas necessidades mais prementes, na criação de colóquios ou debates públicos que envolvam a sociedade ou até mesmo na realização de actividades lúdicas que ajudem a sociedade a evoluir como um todo.

É urgente que se enverede por esse caminho porque dificilmente as medidas económicas, militares ou de relações externas surtirão efeito se não estivermos socialmente bem sustentados.

Espero em breve poder aplicar o tempo que tenho disponível para me reunir com alguns colegas Velhocratas para em conjunto tentarmos organizar um pouco o partido com vista a desempenhar uma politica melhor e que possa ser uma mais valia.

Cumprimentos
Nuno Vieira