A Sede de Poder

Day 1,912, 13:37 Published in Portugal Portugal by AIister
Boa Noite Portugal,


Este artigo serve como um basta, um abrir de olhos para todos aqueles que ainda não os tinham aberto anteriormente.

O Presidente Helder Medeiros tem vindo sucessivamente a insultar o cargo que ocupa, quer seja pela maneira como chegou a ele quer seja pela forma como anda constantemente a manchar a imagem do cargo presidencial.



O Inicio:

A candidatura do Helder surge num franca crise de sucessão do governo ePortuguês. O constante crescimento da carga burocrática do cargo fez com que este não seja um cargo aberto a qualquer pessoa, é necessário cada vez mais TEMPO para desempenhar as tarefas que são exigidas do CP.

Também a juntar a esta receita veio os meses em wipe técnico e uma nova geração de ePortugueses que não tiveram o prazer de conhecer um pedaço de terra a que pudessem chamar de pátria.

Isto foi mais do que a catapulta necessária para Hélder Medeiros tentar a sua derradeira tentativa para atingir o seu grande objectivo, a medalha de presidente de ePortugal.

A Campanha :

Mas, obviamente, Hélder sabia que não conseguiria ser eleito com qualquer campanha, teria de meter em cima da mesa algo que fosse tão bom que ninguém fosse capaz de voltar as costas. Para o ajudar tinha um país sem congresso, como tal não haveria ninguém para o forçar a cumprir o que iria prometer e assim nasceu a campanha do Hélder.

Uma campanha onde até o dia 10 teríamos pelo menos mais 6000 pessoas de forma a chegarmos aos 10 mil, um programa onde se prometia as 7 regiões mas sem qualquer plano formulado para tal, um programa que prometia mundos e fundos mas sem ninguém para força-lo a cumprir.

Como sempre Hélder não olhou a medidas, espalhou a sua campanha por todos os lados chegando inclusive a publicitar a sua campanha a CP no feed das FAP, algo que até ao dia nenhum outro candidato teve a ousadia de fazer.

As Eleições :

Tudo prometia ser um mar de rosas para o grande dia do Helder, o seu grande oponente era o Paisana, uma das poucas pessoas em Portugal que tinha pior reputação que o próprio Helder. Ele sabia que entre os dois males os Portugueses iam tentar escolher o menor. No entanto havia algo no qual ele não tinha pensado, que a candidatura do Arthk teria capacidade de o fazer tremer até ao dia seguinte.

Como tal a luta começou apertada, Helder não esperava que tivesse tão forte competição por parte do Arthk e no seu grande desespero Helder cometeu algo que considero uma atrocidade democrática e motivo para no primeiro dia ter sido retirado do cargo.

Por volta do final da tarde, decidiu convidar o que até a data seria o seu grande oponente para ser o seu Vice-Presidente de forma a conseguir concentrar todos os votos nele, desdobrou-se no artigo em cima do joelho a anunciar a medida.

Mas qualquer um de nós sabe que se não fosse o Arthk ter-se candidato a presidente, ou este ter o numero de votos que teve, o Helder nunca convidaria o Paisana para Vice-Presidente, se de facto fosse esse o seu desejo ou tinha-lo feito antes das eleições ou esperava pelo fim das mesmas.

Foi uma manobra cobarde, anti-democrática e que espelha na sua plenitude o género de pessoa que hoje nos representa.

O Mandato :

A alegria chegou por volta das 15:30 quando finalmente saíram os resultados finais das eleições, Hélder seria o Presidente de Portugal. Obviamente agora havia o pequeno entrave das promessas eleitorais que o próprio Hélder não fazia a mínima ideia como tentar cumprir.

Mas ao dia 13 podemos fazer um pequeno sumário do que foi feito:


Publicamos um artigo oficial nos media brasileiros onde pedimos desculpa

Pelo que ainda tenho de perceber já que quem iniciou uma campanha contra a Espanha foram eles e os U.S.A. e quem posteriormente assinou um NAP deixando Portugal à mercê dos Espanhóis.

Este artigo foi um autêntico pontapé no orgulho dos portugueses, foi visto com a mais absoluta desconfiança por parte dos brasileiros e foi a pior maneira possível de tentar uma reaproximação com o Brasil.

O Presidente Hélder lançou artigos acusatórios aos mandatos anteriores ao deles

Nestes artigos acusava discrepâncias nas contas e lamentava que isto estava a ser um entrave para ele realizar o seu plano eleitoral.

Posteriormente nesse mesmo artigo afirmou que na realidade estava tudo correcto e que nada estava fora do sitio e todas as contas batiam bem.

Anunciou a saida da EDEN

Num artigo seco, e só com uma versão em português que constitui quase uma ofensa para todos os aliados que tínhamos na EDEN e que de facto lutaram por nós.

Abandonamos a aliança sem qualquer género de alternativa, sem qualquer género de rumo e foi feito para se procurar esse rumo.

Qualquer bom governante não poria os burros à frente da carroça, qualquer bom governante viria com os seus próprios olhos o estado da EDEN, tentaria recuperar antigas relações pelas vias correctas e não em autênticas novelas politicas e quando houvesse de facto uma alternativa por-se-ia a ideia de abandonarmos a aliança.

Saímos agora com a imagem de ratos, que abandonam o navio na esperança de obter a pena de super-potências e com a esperança de talvez ou o Brasil ou a Espanha nos dar a oportunidade de prestarmos vassalagem.


Prometeu um baby-boom de 6000 ao dia dez mas foi ao dia 13 que nasceram 1000 :

Uma chance perfeita para dizer que a montanha pariu um rato. Estranhamente com 1060 novos cidadãos, em hora de ponta temos 116 online, o que me parece um numero relativamente comum para as 21:30, a hora onde mais gente está dentro do jogo.

Mas tudo isto levanta uma nova questão, o patriotismo do Helder Medeiros, qualquer pessoa se tivesse os meios ou o tempo para criar um baby-boom em Portugal faria-o de bom grado sendo ou não presidente.

No entanto o Helder só enquanto presidente é que decidiu contribuir para um baby-boom, só quando a promessa de um baby-boom lhe deu a oportunidade de subir ao poder é que realmente fez algo por isso acontecer, mesmo tendo sido de uma maneira duvidosa.

Agora gostaria que o CP Helder Medeiros me explicasse em que medida é que foi necessário ele ser Presidente para isto acontecer ? Porque é que isto não aconteceu em qualquer outro mês em que ele proclamou o seu ardente patriotismo e amor por Portugal? Porque é que quando os antigos governos tentaram criar iniciativas privadas para baby booms ele não deu um passo à frente? Porque é que não nessa altura que ele disse que fazia parte do conselho de editores de uma revista e site que tem milhares de clicks diários?


E por fim as 7 regiões:

Algo completamente descabido, que serviu única e exclusivamente de propaganda para enganar os mais distraídos.

Mas agora o presidente, num autentico lavar de mãos, joga toda a responsabilidade para a população, como quem diz "Eu não tenho nada a ver com isso, vocês é que têm de conseguir."



E estas palavras servem como uma gota de agua, um basta para um plano eleitoral que nunca foi plano e um presidente que só o é porque tem uma medalha.


Por isso Helder, se de facto amas o teu país, abandona a presidência. Antes que faças ainda mais danos do que os que já fizeste.




Cumprimentos,

Alister