A Alvorada
Jonh Raymond
Os meus cumprimentos a todos os compatriotas portugueses e restantes camaradas estrangeiros.
É com um certo sentimento de nostalgia que volto a escrever-vos, meus amigos. Pensar no que vos dizer, como o fazer e simultâneamente ouvir o dócil som do teclado é... reconfortante. Acredito que muitos como eu, no regresso a esta comunidade, a este jogo, sentiram o mesmo. Aquela sensação de regresso a algo que nunca partiu. Por motivos pessoais tive a minha vida condicionada por cirscunstâncias que não me permitiam dispôr de tempo para servir-vos como anteriormente o fazia. Contudo, aqui estou, uma vez mais.
Faltam palavras, confesso-vos, para descrever a perplexidade estampada no meu rosto quando no primeiro piscar de olhos in-game noto que estamos sob ocupação croata. "Não é possível!", pensei. "Tivémos altos e baixos, mas tamanha ocupação não seria possível. O que raios se passou?". E foi justamente a indagar-me que começei a aperceber-me do estado decrépito do nosso país. Além de conquistados por Croatas, fomos nós os responsáveis também por essa mesma invasão, em tentativas recorrentes de alimentar egos individualistas insaciáveis em decisões no mínimo... pouco racionais. Estarrecido fiquei quando aoube dos sucessivos Air Strikes que a nossa enação lançou ao longo dos últimos meses. Com que objetivo, devo-vos perguntar?
Entendo que haja a necessidade de acalmar o calor presente no nosso sangue, a vontade de conquistar e voltarmos ao que fomos em dada altura. De acordar a comunidade. Entendo tudo isso. Entendo até que haja a necessidade de calar determinados ruídos no fundo do grande salão que quisessem gastar ouros e barras numa ou outra batalha. Contudo, vos pergunto: qual é o limite do bom senso? Aparentemente nenhum.
E agora presos do destino estamos ou diria melhor: da dupla possibilidade dele. Será que no nevoeiro virá uma Roménia (depois de ajudar outros como nós) ou o fim da estadia croata será pelo excesso de sol característico deste nosso país? Uma nação outrora rejubilante, presente na sua Aliança, diplomáticamente forte e estável, jaz agora no chão presa ao desejo de "meninos maiores do que ela". "Faltaram tanks!" ... "A comunidade estava adormecida"..."Não tínhamos hipóteses". Muitas das frases e exclamações que certamente foram ditas nos últimos tempos. Contudo, onde está a diplomacia portuguesa? Uma das nossas maiores armas? A ferramenta que nos valeu quando tudo perecera? Tornou-se ela também, como Eça diria, numa "forma da ociosidade, passada no estrangeiro" ?
No entanto, estive ausente. É talvez presunçoso pensar que poderei alvitrar ou julgar outros quando nem sequer presente estive. Não pretendo alvitrar e muito menos julgar, como anteriormente e prontamente disse. Algum motivo de certo justificou tamanha ousadia. No entanto, não poderia deixar de vos escrever, neste meu regresso, sobre o que primeiramente pensei e senti. Desilusão. Mas sobretudo vergonha, vergonha por aperceber-me que a culpa era, somente, nossa.
Contudo, não sou pessimista. Foi com uma certa alegria que notei que a comunidade está de certa forma mais... acordada. Sei que temos hábeis políticos, poderosos tanks e eloquentes diplomatas e jornalistas. Sei bem, apesar do meu afastamento, do que somos feitos. Mas também sei que isso não basta. Sentarmo-nos numa gasta cadeira, numa quente e monótona planície alentejana, a recordar-nos do que fomos (alentejana não pode ser, porque até isso nos roubaram). É preciso ação. É preciso movimento. É preciso iniciativa, entusiasmo, coragem, bravura meus amigos! Como o nosso Eça disse, “Meninos, nada regenera uma nação como uma medonha tareia...”. E é nisso que quero piamente acreditar. Como numa ocasião pude bradar: por ePortugal e com ePortugal!
O vosso camarada,
Jonh Raymond
Comments
welcome back
Grande John pah!
*Jonh
Bem vindo de volta amigo
Sempre um prazer ter-te por perto meu amigo, mentes esclarecidas fazem falta
Investiga melhor, eu quando voltei também não percebia nada do que se estava a passar e não foi por isso que comecei a falar à toa... 😅
Bem vindo de volta! 💪
A diplomacia desapareceu quando alguém decidiu, numa sessão de brainstorming, que Legends seria uma boa ideia.
John isto não é farmville
Há guerra envolvida no jogo
Fomos atacados porque somos Asteria.
Logo inimigos da Croácia
Antes de fazeres artigos devias te tentar informar muito mais sobre o jogo em si (primeiro) e depois sobre as razões das coisas
Welcome back !
Vais ter de te atualizar um pouco. 😉
Bem vindo de volta Sr. Raymond, vamos criar um bar de regressados? 😛
Tão depressa chegas e tão depressa logo percebes tudo.
Já vais concorrer a CP?
Bem vindo amigo...
Bem vindo de volta.
O jogo mudou um pouco no ultimo ano, e houve alguns países que perceberam as mudanças mais rapidamente que outros. O que antes era um jogo de aliados envolvidos nas guerras dos seus amigos, agora a única coisa que se pode fazer é atacar directamente com o país. Os mpp's só funcionam para as batalhas aéreas, o resto do trabalho nas terrestres é feito pelos Legends de cada país.
Votado
Votado! Bem-vindo! Excelente artigo! Força Portugal! Cumprimentos!
Bons olhos te vejam amigo Raymond!!!!
Antes de mais, bem vindo. Continuamos a precisar de todos os eportugueses.
Mas o jogo mudou. Quem n é Legend luta agora com um mosquete de carregar pela boca. Quem é Legend luta com um canhão rotativo (pode ser o Vulcan dos A-10). E esta circunstância criou os seus desequilíbrios, com proveito para Visa, MasterCard e Amex, entre outros.
Isto é um jogo e um negócio, é preciso n esquecer.
"qual é o limite do bom senso?", perguntas. Como suponho q sabes, todas as propostas de lei, nomeada/ de AS, precisam da aprovação do congresso e o bom senso é um bem escasso. Tão escasso q ainda há dias um desses congressistas, "inebriado pela escassez do bem", propôs NE à Croácia.
Votado