[Win] O Assistencialismo e a Assistência Social

Day 1,166, 11:32 Published in Brazil South Korea by Isseei

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O Assistencialismo

O assistencialismo se caracteriza como sendo uma prática de ajuda às camadas mais desfavorecidas da sociedade, de forma pontual, momentânea e imediatista. Não se caracteriza de forma a transformar significativamente a realidade dos assistidos, mas, como uma forma de tornar os segmentos desamparados dependentes da ajuda em questão.

A ajuda ao qual o assistencialismo fornece, visa somente à permanência da situação de carência da população marginalizada, não dando aos assistidos as ferramentas necessárias para a sua subsistência e auto-sustento, mas apenas satisfazer as necessidades essenciais e imediatas de sobrevivência.

Essa relação de permanente dependência acaba criando no público carente e desinformado uma forma de “gratidão” e “retribuição” com os titulares do assistencialismo. [**Basta observas as práticas assistencialistas em nossa realidade para constatar essa relação de dependência]

A conseqüência desta relação de dependência gerada pelo assistencialismo acaba somente postergando a resolução dos problemas sociais, possibilitando em alguns casos, no aumento e agravamento das condições dos flagelados. Por outro lado, o beneficente dessas práticas, acaba conquistado status ao qual almeja para alavancar os seus próprios interesses e posição na sociedade, seja esta na área política, nas entidades e organização independentes ou em sua própria comunidade.
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A Assistência Social

A assistência social ao contrário do assistencialismo permite ao cidadão necessitado a garantia de seus direitos, prestando amparo, a proteção, a ajuda e a orientação necessárias para que as camadas carentes consigam alçar a mobilidade social e conseqüente transformação de sua realidade de carências.

O famoso princípio popular de “ensinar a pescar” é como se pode definir na sua essência a assistência social. Definir e dar as condições e ferramentas aos necessitados para que as camadas desfavorecidas consigam conquistar a sua autonomia e independência sócio-econômica são os preceitos básicos da assistência social.

Os assistentes sociais, profissionais responsáveis pela execução das políticas sociais, ao contrário das entidades filantrópicas e assistencialistas com interesses escusos, não realizam o seu trabalho em troca de quaisquer benefícios, muito menos devem esperar que isso se concretize. Tais profissionais, dignos de admiração, exercem o seu ofício de forma desinteressada e de forma a garantir uma sociedade mais igualitária com oportunidades e direitos a todos os cidadãos.
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Assistencialismo e Assistência Social no eRepublik
Na realidade brasileira eRepublikana, podemos observar além do organismo governamental oficial, a Assistência Social (AS), muitas outros organismos, entidades e indivíduos aos quais, propendem a prestar o mesmo serviço às comunidades carentes do jogo, que em sua grande maioria são constituídas de jogadores novatos.

Nada contra esta ajuda prestada aos novatos, mas é preciso diferenciar qual o tipo de prática estamos empregando para ajudar a nossa juventude. Muitos jogadores não sabem diferenciar assistencialismo da assistência social.

As práticas assistencialistas não são difíceis de observar, não raro observamos alguns políticos comprando votos, jornalistas comprando assinaturas para os seus respectivos jornais ou partidos praticando uma falsa assistência que visa a tão somente a arrecadar partidários.

Esses métodos não possibilitam a autonomia dos jogadores, estes se tornam dependentes de ajuda alheia e não conseguem evoluir dentro da sociedade. Acabam se tornando um peso morto para a própria sociedade ao qual tem de sustentar tais indivíduos inválidos e improdutivos. [**Veja no final do artigo mais sobre os jogadores-cidadãos que acabamos incentivando...]

Também é certo que não podemos misturar organismos sérios como a AS ou a FANU, entre outros, neste rol de entidades ambiciosas e danosas a sociedade.
Estas realizam um espantoso serviço junto à população brasileira e aos jovens. Muitos deste realizam proezas ao realizarem tanto com recursos tão escassos e com a indiferença de muitos políticos ou governos...

Porém ainda há muito espaço para se melhorar ainda mais a prestação de serviços comunitários junto às camadas carentes.
A começar pela maior divulgação desses trabalhos aos setores despojados, muitos novatos ainda desconhecem a existência da assistência social, muitos não tem a quem recorrer diante da situação de miserabilidade e muitas vezes acabam caindo nas graças do assistencialismo ordinário ou de uma morte prematura.

Os organismos de assistência, como foi dito anteriormente, muitas vezes não tem recursos suficientes para gerir e prestar atendimento aos novatos, fato que acaba se agravando durante os períodos de grande taxa de natalidade, os baby booms.

Outro limitante que se esbarra é o fator humano: Há poucos assistentes disponíveis perante uma demanda crescente de novatos necessitados. Muitas vezes o crescimento de contratação de assistentes sociais não consegue acompanhar a crescimento da população jovem e a conseqüência direta disto é que muitos não conseguem ser atendidos, desesperançados com a falta de solidariedade estes deixam de continuar a jogar o eR.

[**Qualquer cidadão comum pode colaborar com os organismos de assistência social, seja materialmente, seja com a sua própria mão de obra e motivação... O que não podemos é incentivar o assistencialismo pura e simplesmente. Somente a caridade não transformará a realidade do assistido, pois é necessária toda uma orientação e educação para com as camadas carentes.]
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**As conseqüências do Assistencialismo
Muitos jogadores desassistidos, quando não tem a quem recorrer, acabam não tendo expectativas de vida nem um futuro dentro do jogo e por fim, acabam abandonando o mesmo. [**Contribuindo ainda mais com a mortalidade de novatos]
Entretanto muitos outros conseguem obter ajuda, muitos destes possuem um poder de persuasão fora do normal...
Às vezes podemos observar casos em que alguns destes jogadores acabam se tornando literalmente viciados em ajuda alheia ou pior ainda, jogadores que ingressam no eRepublik justamente para receberem auxílio.

O primeiro caso constitui de jogadores muitas vezes oportunistas ou àqueles com a “Síndrome do Coitado”, em que se julgam eternas vítimas das mazelas sociais, dos governos e da sociedade...
O segundo caso é formado por jogadores mal-intencionados (parasitas) que querem apenas conquistar “facilidades” sem nenhum esforço. Muitos utilizam avatares femininos, ainda que não sejam propriamente deste sexo, para conseguirem a gentileza do sexo oposto. [**Um caso clássico entre todos os jogos multiplayers, mas que ainda continua fazendo “vítimas”]

Quaisquer que sejam os casos, o que podemos observar é uma legião de pedintes e mendigos virtuais que empesteiam todos os cantos do eRepublik, seja nos comentários dos jornais, seja no IRC ou mesmo nas nossas caixas de correspondência

Mas o caso é que ao praticarmos o assistencialismo e a caridade impensada apenas estamos contribuindo para a proliferação destas pragas sociais de indivíduos improdutivos que causam perdas e prejuízo as nossas empresas e governos, causam a desordem e o inchaço das demandas de assistência na AS.

A pergunta que fica é: Qual o futuro que estamos construindo para a nossa juventude e para a nossa nação?




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