[Roleplay Gigante] A batalha!

Day 1,500, 20:54 Published in Brazil Brazil by Arcusgaldan

Olá pessoal! Como o primeiro roleplay foi feito de madrugada, vou fazer de novo de madrugada.

Tomara que fique bom!

Recapitulando: Em alguns minutos as tropas aliadas chegariam a Manaus. As tropas inimigas já invadiram a cidade há algumas horas, e haviam 50 homens de Manaus para se juntar ao exército aliado, entre eles, Miguel, e seus dois melhores amigos, Anderson e Phelipe.


"Fui à sala das armas e peguei três granadas, que posicionei em meu cinto. No mesmo cinto, duas pistolas e alguns pentes, e uma granada de atordoamento, conhecida como "Flashbang", além de um faca de caça. Às costas, um fuzil. Na cabeça, a preocupação.

A ordem era clara. Assim que os aliados se aproximassem da cidade, seríamos avisados. No mesmo momento, sairíamos do Bunker em direção ao vasto campo de batalha, a capital do Amazonas.

Eu me encostei à parede, de olhos fechados, esperando o sinal. Suor frio escorrendo de minha testa, e meu estômago parecia ter desistido do meu corpo. Ao menos, não consegui sentí-lo. Pernas trêmulas e mãos chacoalhantes.


Só conseguia pensar na música "We are the champions", do Queen. O ritmo lento porém assustadoramente energizante acalmava a mente e dava controle ao corpo.

Quando chegava ao meio da música em sua cabeça, o sinal soou. O Major abriu a porta do Bunker, e os soldados saíram.

É agora ou nunca, pensei.

Andamos por algum minutos até chegarmos à cidade. Aviões aliados passavam, com paraquedistas saltando, e alguns helicópteros pousavam em prédios abandonados, deixando a infantaria descer. Grandes aviões desciam, liberavam uma rampa, e tanques de guerra potentes desciam por estas rampas.


A cidade estava um caos. Carros virados em chamas, prédios pela metade, a fumaça visível a quilômetros. O céu nublado anunciava o começo do fim do mundo para alguns. Para melhorar, uma leve chuva caia, atrapalhando a visão.

Eu fui um dos primeiros a sair da floresta. Me encostei a um prédio. Peguei o fuzil. Enquanto três soldados corriam para o prédio do outro lado da rua, atirei em inimigos no meio da rua. Agachei, e derrubei três, quatro, cinco soldados espanhóis.


Phelipe se juntou a mim, atirando. Derrubou bem uns dez soldados transeuntes. A maioria das balas passava zunindo por nós, cada uma deixando para trás o medo da morte.


- Cubra-me - pedi a Phelipe.

Ele abriu fogo intenso contra os soldados, e eu corri para um carro virado no meio da rua. Agachei-me no chão. Pelo espaço da janela, podia ver uma parede de soldados se aproximando. Phelipe derrubou alguns, alguns aliados derrubaram outros. Mas ainda haviam uns quinze.

Peguei a primeira granada do cinto, puxei o pino e a rolei pelo chão, bem perto dos soldados.


BUUM! Pelos gritos, matei a metade pela explosão, e feri vários pelos fragmentos.

Mais à frente, um combate intenso. Soldados poloneses de um lado, argentinos de outro. Peguei o fuzil e consegui matar alguns poloneses.


Então um leve brilho me chamou a atenção. Em cima de um prédio, um franco-atirador, com seu fuzil de precisão muito bem ajustado. A farda não deixava enganar, era um sérvio.

Com um rápido olhar, percebi que ele mirava diretamente o meu peito.

Não dava tempo de levantar a arma. Meu fim seria bem no começo da guerra.

Matei alguns, pelo menos - pensei, conformado com a situação.

Então tudo ocorreu em uma fração de segundo. Meio milésimo de segundo antes do atirador puxar o gatilho, um estampido ensurdecedor. Um míssil de tanque voou em direção ao prédio onde o atirador se encontrava. Este voou por 15 metros, e caiu inerte, no chão.


Me abaixei, e, por baixo do carro, vi o meu salvador. Um tanque verde e azul, gigantesco. Em letras grandes na lateral, estava escrito, reluzente: F.O.D.A.C.E.

Um raio de esperança iluminou a batalha. Atrás do tanque, uns trezentos militares. Cada um com uma farda azul e branca, e uma mira rápida e certeira, além das melhores armas.


Do tanque, sai uma figura sombria. O Major, que estava perto de mim, gritou:

- Salve Nuno!

O próprio ambiente calou-se perante a imagem. Os soldados marchando atrás do Comandante Nuno, causando um estrondo sincronizado. Cada um com um fuzil na mão, acertando cada soldado inimigo vivo num raio de 50 metros.

Todos os soldados aliados de novo com inspiração para lutar, cada um matava dez inimigos. A batalha está ganha, pensei.

O pelotão foi avançado, e eu fui atrás, junto com Anderson. Phelipe ficara mais para trás, cuidando da retaguarda.

Já estávamos a alguns metros do tanque, quando um grande avião, vermelho e branco, é visto no horizonte. Um tanto quanto longe, mas, com sua velocidade, em cinco minutos estaria acima de nós. Um bombardeiro indonésio.

- CUBRAM-SE! - Gritou o Major, acima de todo o barulho.

Todos os soldados estavam se jogando em direção aos prédios, carros e casas.

Eu peguei Anderson pelo ombro, e o puxei.

Fomos correndo em direção ao tanque. Embora eu não soubesse manusear aquele tanque, Anderson era um tremendo gênio. Era capaz de pilotar qualquer veículo, utilizar qualquer máquina. Aquele tanque era desafio de criança para ele.


Nos jogamos pela escotilha. Anderson (chamado de Guollo por muitos), já estava ligando o veículo.

- Quatro minutos, Guollo - eu disse

- Não apresse a perfeição - retrucou

Em alguns segundos, ele já havia ligado o tanque e estava controlando o lança-foguetes do blindado.

- Mira automática... UAU, esse veículo deve custar milhões.

Numa tela, éramos capaz de ver o avião, cada vez mais perto. Ele foi enquadrado, e logo tinha a mira do tanque travada nele.

Faltando 2 minutos para a chegada do aeroplano, Guollo disparou. O ruído deve ter sido imenso do lado de fora, mas o isolamento do tanque fizera o barulho parecer um pequeno estalo.

Alguns segundos depois, o foguete chocara-se contra o bombardeiro. Uma enorme explosão, e o avião caiu fora da cidade. Soldados gritaram, e a batalha continuou, com menos um indonésio no mundo."


Pois é galera, deve ter ficado gigante. Fico por aqui.

Dêem ideias de título para o Roleplay nos comentários! O melhor será utilizado!

Valeu pessoal! Abraços!