"Bug"? Not again.
Kush
“Salve, salve gatinhas! Salve, salve rapaziada!”
Kleber Atalla
Sobral (CE), Araraquara (SP), Itapitanga (BA), Camocim (CE) e Itabaiana (SE), são algumas das regiões brasileiras da RL que fazem apostas políticas. E foi pensando nisso que iniciei o presente artigo; não propriamente para instigar a população a tirar o gold do bolso, mas essencialmente para dar meus palpites sobre os partidos que temos hoje no Brasil erepublikano.
Lembrando que a análise aqui proposta não se impõe como verdade absoluta. É apenas uma maneira de fomentar o debate sadio, e porque não, ver a tropa de choque de cada partido defender o seu quinhão : )
Vamos lá:
Top 1 – ARENA
Breve histórico: Esse partido provém da união entre ANP (Agência Nacional do Petróleo [sic], Aliança Nacional Progressista) e ARES (Aliança Republicana E Socialista, fundado em meados de 1351), e fundidos em meados de 1710. Dois partidos da extinta Coligação (ANP, ARES, PERSONA, PM e PIL [este nem sempre]).
ANP era reconhecidamente um partido de jogadores mais velhos, e que tinha dificuldades para atrair e manter novatos.
Por outro lado o ARES era reconhecido pela jovialidade do quadro partidário, muito disso se deve à atuação do Mr eLego na época, que convidava os novinhos para o partido. O malefício disso era agregar os 2-clicks, inflar numericamente e não manter uma equivalência entre o porte e a qualidade política dos jogadores.
É bem verdade que o ARES detinha de membros competentes e que se envolviam na política, entretanto, o número era substancialmente diminuto e mesmo as estrelas do partido demandavam maiores esforços internamente, estereótipo de quase-anônimo.
Era de se esperar que essa união abalasse as estruturas políticas nacionais, experiência + novatos em um só lugar. Contudo, o tempo demonstrou que a fórmula mágica saiu às avessas. Despropositadamente, ao invés de unirem o melhor de cada um, continuaram atraindo novatos e os dinossauros transmitiram a forte apatia aos demais.
O que se vê é um partido que guarda a experiência para si. Com enorme potencial, se a gestão sofrer reformulações, ainda pode ser um grandioso partido, até lá minhas apostas não vão para o ARENA, excepcionalmente pelo discurso que propagam.
Ou seja, a estirpe, de ambos os lados, demonstra um “discurso anti”, que é o de crescer contrário a alguma coisa. Neste caso, a “panela” é o estado antagônico deste partido.
Top 2 – SPARTA
Após a quebra/queda do PERSONA, um grupo formou o Freemasons, e outro criou o PICA. A maior parte daqueles que criaram o Freemasons uniram-se com o Nova Ordem, em meados de 1791.
O PERSONA teve relações de amor, e também de ódio com o ARES.
Na relação de amor parece-me ter adquirido o gosto pelos novinhos (é tudo pedo nesse jogo), e começou a inflar.
Era um partido promissor, pregava pela diversão e detinha de gamers carismáticos como Kongha, Sivanildo e Sidinelson. Um dos maiores problemas iniciais, ao meu ver, foi a influência de uma unidade militar diretamente na administração, não por uma nem duas pessoas, mas várias. E aqui eu tenho minha enorme parcela de culpa. O discurso ‘for lulz’ foi levado ao extremo, e o poder de voto confundido com o poder político.
Em seguida, surgiu roupa suja, mas ela foi lavada lá dentro mesmo. Foi uma época em que me mantive 2-cliques, e cansado criei o Freemasons, meados de 1610, juntamente com grandes amigos.
O PERSONA continuou de pé, e a roupa suja também, ao ponto em que outro grupo também resolveu sair de lá, criando o PICA (auge em meados de 1735).
A saída em massa fez o PERSONA declinar, e apesar dos esforços daqueles que se mantiveram, o partido não esteve mais sob os holofotes como outrora. Por este motivo minha aposta também não vai para este partido, que tornou-se obsoleto e estagnado. Impotente diante da criação de vários outros pequenos partidos, manteve-se em declínio constante, até a atual estabilização, porém, abaixo da média esperada.
Posso dizer que foi um excelente partido, mas pecou em amadorismo, falta de visão e organização. O que demonstra: a brincadeira por si só não é suficiente para tocar o Brasil.
Quanto ao SPARTA, propriamente dito, acompanhei apenas o início da trajetória, quando ainda eram Freemasons. E pouco ou quase nada posso dizer sobre como andam as coisas hoje em dia, posto que mantém-se sob um silêncio resoluto, e quase nunca intervém em qualquer cenário. O substrato do partido parece-me composto essencialmente por novatos, e a maioria destes mais engajados na questão militar e desenvolvimento pessoal também nessa área.
O que torna o SPARTA um partido com função social latente, mas que ainda não se preocupou muito com planejamento futuro e formação política de seus membros. Apesar de lançarem congressistas e por vezes alguns destes ocuparem cargos como da Comissão de Cidadanias, observa-se que poucos desenvolveram atividades governamentais. Nasceram poucos ministros, poucos auxiliares, e até agora nenhum presidente, o que me faz crer que a sensatez do grupo os fará aguardar um bom tempo até lançar algum presidente.
Top 3 – ODIN
Criado em 28 de maio de 2010, é um dos partidos de maior longevidade no Brasil. Substancialmente conservador e tradicionalista é todo baseado na estrutura do próprio jogo, mantendo ao longo dos anos uma trajetória consolidada na competência, trabalho e dedicação.
Sou suspeito para falar, e reconheço. Nem só de louros é marcada essa história. O partido recebe antipatia e farpas de integrantes de diversos outros partidos, em especial decorrente do que denomino de “Era Troll”, na qual os jogadores do ODIN não perdoavam ninguém, e nessa de “perco o amigo, mas não perco a piada”, muitos amigos foram perdidos, e potenciais amigos também.
Foi e é um partido considerado panela, ou seja, aqueles que ditam as regras do jogo. Concordo em partes, uma vez que os maiores destaques da política brasileira encontram-se aqui ou passaram por aqui. Detém de longe o material humano mais renomado e capacitado para tocar o Brasil. Obviamente essa assertiva receberá contestações variadas nos comentários deste artigo (caso alguém leia isso aqui). Mas a verdade é tal como a luz do sol.
Uma das minhas apostas evidentemente é o ODIN. Carta coringa do baralho, foi, e sem dúvida ainda será mais algumas vezes a salvação em momentos de crise.
Contudo, o partido precisa manter o cuidado em alguns aspectos: dentre eles a postura mais serena, evitando trollagens desnecessárias, tal como vem fazendo; bem como captar estrelas latentes que surjam no Brasil, novatos ou não. E demonstrar que apesar da tradição e conservadorismo é uma organização amiga, fraterna, receptiva e com inigualável potencial de formar políticos, sem preconceito com o histórico do cidadão postulante.
Aqui posso manifestar experiência própria: em um mês de partido galguei à Asgard (Conselho), fui Eminente Vali (vice presidente de partido) e cumprindo mandato de Royal Huskarl (congressista oficial) pela segunda vez. Ou seja, é um partido que reconhece o esforço e dedicação (mérito) de seus membros, zelando pelo desenvolvimento dos mesmos.
Não fosse o suficiente, é um partido com várias qualidades, e que não me compete arrolar aqui.
Sugiro a leitura:
http://www.erepublik.com/pt/article/-odin-artigo-inaugural-2021864/1/20
http://www.erepublik.com/pt/newspaper/manuscrito-de-odin1-273245/1
http://wiki.erepublik.com/index.php/Livro_de_ODIN/Portugues_Brasileiro
Top 4 – Partido Militar
Outro partido tradicional e conservador, dotado de uma engenharia social de causar inveja. Parece, aos meus olhos se esforçar em uma adaptação da RL em cima do jogo, mantendo sistema de patentes e hierarquia militar, além de um rico material histórico.
É discreto por excelência, e por conta dessa discrição, no passado sofreu apuros, inclusive agraciado com a alcunha de Partido Morto. Passou também por turbulências e rixas internas, mas soube contornar e manter-se de pé.
Hoje é uma das minhas apostas, em especial pelo roleplay militar que atrai muitos jovens erepublikanos. Além de ter, igualmente ao ODIN, um compromisso com a nação.
Parece-me, por outro lado, que a discrição do partido pode causar a “morte” novamente, sobretudo na condição de não conseguir angariar jogadores e manter o top5.
Top 5 – Thunder
O top 5 é fechado então pelo partido Thunder. O braço político da unidade militar CAT. Ou seria o CAT o braço armado do Thunder? Em minha singela opinião, a primeira assertiva prevalece, inclusive por ser palavras dos próprios jogadores de lá.
Esse partido deriva da união entre Humanitas e PICA. Humanitas foi o partido fundado, idealizado e desenvolvido por uma das figuras demonizadas do Novo Mundo: El Manolito/ Mr eLego, já citado no começo deste artigo.
Há inclusive artigos que demonstram a similitude entre o antigo e finado ARES e o igualmente finado Humanitas. Os artigos você pode ver no Bundas, da MAV (Art. 1 e Art. 2)
Detém de uma política relativamente nova, e acredito que a veia militar dos jogadores ali presentes é muito mais forte do que a veia política. Contudo, os chefões da milícia devem desenvolver um trabalho semelhante ao de olheiros, aguardando que algum dos membros desponte politicamente, e possam então trabalhar isso. A princípio, os mais politizados não “sujam as mãos” diretamente, de forma que mantém-se limpos atrás de um escudo, como é o caso do Bonna e PH.
Outros, entretanto, são mais jovens, e começam a ser moldados conforme a necessidade do partido/milícia. É o caso que vejo no ursinho Mistgun.
O Thunder é um partido que eu apostaria, principalmente se tiver a postura de tentar se adequar ao resto do Brasil inteiro, e tentar mudar as regras por dentro, ao invés de simplesmente deturpá-las e não segui-las. Por ser um partido de oposição, tem muito o que agregar na história brasileira, caso faça as escolhas corretas. Por outro viés, pode ser um grupo destrutivo caso impere a indisciplina e rebeldia. Dada essa instabilidade inicial, eu aguardo, e reservo minhas apostas. Ainda não é hora.
É isso, este primeiro artigo trata do Top 5, e das apostas que faria em cada um deles.
Em seguida talvez publique um artigo sobre a segunda metade do top 10
Comments
Admin response FTW!!!
P.S PERTAMAXXX
Great article, treize.
This can't happen and essentially, never can happen again, no more.
eBrazil was suffered an injustice.
A serious gameplay simply does not accept this. Great players in Brazil feel like them was cheated by admins.
VOTED and spreaded!
Spread with the Wind, article!
good gan....HAM tidk bisa dikekang..
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hahaha Civ.. "Spread with the Wind, article!"
im FM and didnt fight because of that, when i got home it was already over..
I hope they do something about it, as it was a bug in the game which made a country (eBrazil) lost one of the conquered territories.
I'm not saying we would win or lose the battle in the end, but it was a real injustice to eBrazilians players.
Really sad.
good article, we want justice!!
JUSTICE!
Voted
Admin is eGod, right?
and eGod's job is making miracle like that lol
voted
voted...
hail eGod...
lol