[MoE] Entrevista - Hediondu

Day 3,890, 14:15 Published in Portugal Portugal by Ministerio da Educacao ePT



Olá Hediondu, obrigado por aceitares esta entrevista. Começava por pedir-te uma breve apresentação, quem é o Hediondu na vida real e como vieste parar a este ao jogo?

Boas. Agradeço a oportunidade que me é dada, bem como o interesse em saber algo de mim. Sou transmontano, na doce casa dos 39, casado, uma filha pujante com os seus 3 anos, professor de história em duas escolas. Pelo meio, estou a tirar a especialização em xadrez (que me anda a comer a cabeça e o tempo) de grau I, estou na assembleia municipal da minha terra como membro eleito, estou/estive/vou estando nos escuteiros, mas cada vez mais vou dando prioridade ao tempo com as minhas mulheres e família.

O jogo, bom, eu já tive o cuidado de o explicar num artigo meu, mas encontrei a referência a este jogo, numa revista de 2010 de informática/jogos (sim, sou meio nerd e gamer, embora cada vez menos…) e decide ver se ainda existia quando a li em...2015… e existia mesmo! Na altura, inscrevi-me muito naquela, sem grande interesse até porque achei tudo estranho e complexo… Não fosse o Álvaro a chatear-me e o Hugo Bettencourt (creio que é assim), seria mais um dead citzen logo 15 dias à frente…

Na altura, mesmo com este apoio do Álvaro, continuei sem estar convencido que seria um bom jogo para acrescentar ao meu rol diário de afazeres, mas gradualmente fui percebendo de algo (não domino alguns módulos ainda, principalmente o militar) e com a ajuda de outros consegui os campos todos e, acima de tudo, comecei a sentir-me útil. Isso e ter ingressado no PORRADA, onde privei com boa gente e fiz amigos.

Desses tempos destaco o Ren79 (não tenho a certeza do nick) e o Pony e juntos fizemos um trio interessante de bons tempos e conversas.

Sem dúvida que ser congressista e posteriormente ajudar ou fazer parte de um governo deu muita pica para continuar envolvido e ativo, para lá continuar. Neste domínio o Ideias, a Atena, o Bitorino tiveram um papel fundamental para formar a minha “persona” política.



Que achas da realidade política e militar actual do nosso País?


Em termos políticos estamos estáveis. Creio que o nosso mau momento, o último relevante, foi o do Duque do Porto e desde de então, temos tido bons governos, e ainda que não haja muita rotação de jogadores “governamentais”, temos estado sempre em crescimento, em todas as frentes. Isso deve-se a muita gente que dedicou muitas horas, algum dinheiro, que deixaram tudo feito para colhermos o que hoje estamos a colher.

Em termos militares, creio que já estivemos melhor e temos que corrigir o recente declínio de força que já se sente, não na d4, mas nas divisões inferiores onde temos poucos jogadores ativos e creio que é urgente atuar, senão mesmo a nossa prioridade.



Foste CP há bem pouco tempo, Abril deste ano, foi um mandato com alguma turbulência, se assim se pode dizer, que balanço fazes desse mandato?

Bom, foi um mês, pessoalmente, difícil de gerir, porque em termos de calendário, começou quando tive tempo, mas à medida que o mês foi avançado, esse tempo foi diminuindo e isso prejudicou o que pretendia fazer. Sem dúvida, olhando com esta distância, tanto foi um ato de coragem, como de estupidez! Só concorri porque queria mostrar que era possível um outro governo sem ser um dado grupo de jogadores “governamentais”, pois isso, de certa forma, afasta ou pode vir a afastar, novos jogadores que o queiram ser, ou que queiram mesmo participar num governo.

Pessoalmente, em termos de gratificação pessoal, num jogo virtual, nada melhor que estar diretamente envolvido para o jogo fazer sentido. Nunca serei um jogador militarmente decisivo num campo de batalha, mas politicamente posso ser, trazendo/mobilizando outros para nos ajudarem a lutar contra.

O balanço pessoal não é o melhor porque gosto de contribuir para unir e não de dividir. Tive percalços pessoais que influíram com outros e sobrecarregaram outros, o que não é justo. Mas também tivemos coisas boas e nestas coisas, como na vida real, uns vêem o copo meio cheio ou meio vazio. Ainda assim destaco que tivemos um SG português e o SoFA português também. Nunca tivemos um papel tão ativo e presente na Asteria.



Se pudesses voltar atrás terias feito tudo igual? Caso a resposta seja não, o que terias feito diferente?

Quando tu fazes uma candidatura, a primeira coisa a fazer é buscar os teus colegas de governo da tua primeira candidatura (fui CP faz agora 1 ano). E foi o que fiz. Sondei vários amigos e a maioria não quis fazer parte e temos de respeitar. Então criei/convidei um número reduzido de pessoas com papéis muito importantes. Eu devia ter convidado mais pessoas para garantir que houvesse sempre alguéns e não só um ou dois ligados. E o resto não interessa.



Está no horizonte um regresso à política, como CP ou integrante numa equipa?

Esta última legislatura foi muito agressiva em termos pessoais e, já o disse a alguns mais próximos, não pretendo repetir a experiência. Contudo se a necessidade surgir, não posso dizer que não contribua, mas não como CP. Esse capítulo está encerrado.



Qual é a tua opinião sobre o actual CP e o trabalho desenvolvido por este e respectiva equipa? E ainda que balanços fazes dos mandatos subsequentes ao teu?

Pessoalmente, quem sou eu para julgar o que os outros fazem? Tenho a minha opinião, mas acho que quem já desempenhou esta função, deve-se regrar de emitir opiniões. Há momentos próprios em que esse CP ou candidatos serão julgados pelo voto, e há que respeitar essa decisão democrática, independente do que penso ou deixo de pensar.



Ultimamente muitos jogadores sugerem que os novos jogadores apostem nas batalhas aéreas, partilhas da mesma opinião?

Infelizmente sim. É a única de forma de teres um papel nos dias que correm. E com visa, ainda mais, como o Matias/Pheamus o comprova.

Temos a tendência a esquecer que este não é um jogo de casinhas mas sim um jogo bélico, de cidadãos-soldados. Quanto maior o teu índice de força, mais importante és para a tua comunidade.



Que achas do recente Projecto Equilibrium?

Todos os programas que contribuam para manter os que estão e picá-los a melhorar, são fabulosos.



Finalmente, queres deixar um conselho ou mensagem aos nossos leitores?

Falem, queixem-se, metam-se nos partidos, participem nos fóruns, manda “curriculo” para os governos, em suma mexe-te! Isto é um jogo. O que tens a perder?



Um bem haja a todos os ePortugueses.



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Cumprimentos,
Ministro da Educação de ePortugal
esteves3
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