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Este é um artigo criado no âmbito do Grupo de Estudos Econômicos (GEE). O GEE é mais uma iniciativa do Partido Empresário Brasileiro (PE😎 que visa fomentar as discussões sobre eEconomia. A participação é livre: comente e crie seus artigos...
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MERCADO INTERNO - PARTE I
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O que ocorre hoje?
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Como temos visto nos últimos dias, o preço dos produtos no mercado interno tem caído bastante, Observamos também que a queda é maior no preço de matérias-primas e produtos Q1.
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Além disso, temos o valor dos salários num patamar bastante alto.
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Combinando a diminuição no preço de venda dos produtos (receitas) com salários altos (componente de custos), o lucro das empresas se reduz bastante quando contratam funcionários. Essa situação é até mais desesperadora para as empresas Q1 e de Matérias-Primas (onde o valor dos salários é o único componente de custos, ou seja, corresponde a 100% dos custos de produção).
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Bem... Mesmo numa situação ideal (todos os funcionários trabalhando com saúde alta - maior que 95 -, os lucros estariam comprometidos. Mas o eEmpresário lida diariamente com o risco e o principal deles é contratar funcionários que trabalhem com 10 de life. Quando isso ocorre, tem-se um grande prejuízo e dificuldades de se continuar a produção.
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Possíveis Razões
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Muito bem: falamos da queda dos preços de produtos e da alta nos salários. Agora vamos tentar compreender a razão disso tudo.
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Pode ser que exista uma série de razões que, combinadas, levem a esses problemas. Entretanto, em economia, existem (poucas) razões responsáveis pela maior parte de um problema ( Olá, Pareto! ). Se concentrarmos, então, nossa atenção nessas poucs razões, podemos resolver grande parte de muitos problemas econômicos: é essa a forma de atuação de governos quando precisam intervir na economia.
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Mostro a seguir, no meu entender, as principais causas da queda nos preços de produtos e da alta nos salários
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- Queda nos Preços: grande nº de empresas Q1 e de matérias-primas.
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É de se esperar que, pelo baixo custo de aquisição/criação, essas empresas sejam as mais visadas. É, para muitos, o primeiro caminho para se tornar empresário (e aumentar skill profissional, obter uma fonte de renda extra, etc). O fato é que existem muitas dessas empresas e com isso, uma grande quantidade de produtos ofertados no mercado (pois a maioria delas só tem licença para atuar no mercado nacional). Sem guerras, não há muita demanda... Conclusão: pela lei da oferta e procura, os preços tendem a cair mesmo, não tem jeito...
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- Salários Altos: "Saltos" (Jumps) no valor dos salários ofertados.
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Quando um empresário oferece um emprego (para um skill 😵 por 11BRL, outro pode oferecer 13BRL pelo mesmo funcionário. Isso é um Jump: oferecer uma valor muito maior do que o maior valor do mercado. Quando o Jumper joga uma oferta de 13BRL, ele está criando um novo patamar no preço dos salários. Assim, quem quiser lançar uma oferta que fique no topo (acima do jumper) terá que oferecer um salário de, no mínimo, 13,01BRL. O que vier em seguida colocará, no mínimo, 13,02BRL e assim por diante... Quanto mais pessoas estiverem acima do Jumper, mais consolidado estará esse novo patamar de preços (~13BRL).
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Possível Solução
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A solução é Exportar pra valer. É claro que não é possível fazer isso sozinho: comprar licenças de exportação nesse momento é completamente inviável, com um Gold na casa dos 115BRL. Nesse momento é preciso utilizar a capacidade instalada no país para exportar; e essa capacidade instalada para exportação é o que eu chamo de ePortos.
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Mas o que são esses ePortos? É um conceito bobo que só serve para confundir a cabeça do empresário? Não, não é, hehehe.
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As empresas que já possuem licenças de exportação podem ser consideradas ePortos. Os ePortos mais atrativos são as empresas que têm licenças de exportação para países que possuem:
- Gold barato (em relação à sua moeda local);
- taxa de importação baixa;
- população relativamente grande e;
- preço unitário (de venda) razoável.
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Tudo bem, esses ePortos existem e são a nossa capacidade instalada no quesito exportação. Mas e daí? Como eles podem mudar a economia?
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Os ePortos, como conhecemos hoje, por si só, não podem fazer muito. Seria preciso potencializar a quantidade exportada por cada um deles. É aí que entra um conceito mais novo e fascinante ainda: o conceito dos SuperPortos. E é sobre eles que vou falar no meu próximo artigo, na segunda parte de "Mercado Interno".
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Até lá.
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