[Diplomacia] Brasil: O inimigo da vez

Day 1,185, 10:44 Published in Brazil Serbia by AmaroRS

O artigo contém walltext e imagens não serão incluídas, por isso pode se tornar cansativo.
Peço que dêem uma olhada em TODO o conteúdo, mesmo que não leiam de cima a baixo!



* A VELHA HISTÓRIA


Espanha, Peru e África do Sul têm história antiga de confrontos com o Brasil.


A Espanha, em guerra direta com o Brasil, tem sido a ponta de lança das ofensivas na América do Sul.
Tanto da EDEN, no passado, como atualmente pela NWO (New World Order - Nova Ordem Mundial).

África do Sul, há muito tempo sofrendo ocupação brasileira, mesmo devendo sua atual liberdade política em grande parte ao Brasil, não deverá tardar a questionar e se opor à atual situação de dominação brasileira.

Já o Peru é usado também há muito como uma ferramenta de guerra contra o Brasil em solo sulamericano.
Constantemente sob domínio político europeu, já invadiu o Norte do Brasil no passado - primeira vez em que o Brasil teve uma região original conquistada. Agora, consta com MPPs poderosas para dar suporte às suas investidas.



* A NOVIDADE


Hungria e Sérvia, dois poderosos países até então aliados brasileiros, agora figuram como os maiores inimigos do Brasil.
Sua vontade de subjugar o Brasil, arrisco eu, se iguala à dos espanhóis.



A Hungria... ah a Hungria, deve estar esperando a chance e coçando os dedos em tornar as terras brasileiras a sua nova colônia fora da Europa.
A richa e ódio alimentados depois da invasão brasileira à África do Sul - até então colônia política húngara - seriam totalmente recompensadas e saciadas com um cenário de destruição brasileira.

O mais novo, e talvez menos imaginável, inimigo é o também ex-irmão eterno, a Sérvia.
Em meio a artigos lá e cá bradando "inimigos no papel, amigos no coração", imagino uma relação cheia de rancor.
Ambos os lados, no fundo de seus conscientes, devem estar torcendo para que o outro se arrependa primeiro pela mudança diplomática.
Rumores de uma Guerra Monetária acontecendo no Brasil sob operação sérvia alimentam o cenário de uma relação rumando ao ódio amargurado - comum entre ex-namorados.
Divido aqui, minha opinião que os sérvios são inimigos perigosos, acostumados a usar todas as ferramentas possíveis em um cenário desfavorável.

Junte a todos esses a Polônia, que acompanhará seus novos amigos no rumo que traçarem.


Entre novos e antigos, temos 4 dos mais poderosos países do Novo Mundo como inimigos: Sérvia, Hungria, Espanha e Polônia.
Há quem diga que Sérvia > Croácia, Hungria > Romênia, Espanha > Brasil... se é aventura que queríamos...



* OS OPORTUNISTAS


A Bolívia, sob ocupação argentina, alimenta alta rivalidade com o Brasil e Argentina e certamente aproveitaria um cenário instável para se rebelar.

Austrália e Nova Zelândia, poderiam eventualmente se aventurar no oeste sulamericano afim de tumultuar o cenário político-militar da região em apoio a outra invasão.
Embora não tenham grandes motivos passionais contra nós, já tentaram tal movimento recentemente. Uma vez que se encontram cercados pela Indonésia, ficam sem outra alternativa de expansão.



* A LIGA DA JUSTIÇA


Por sua vez, quais os novos e antigos aliados com quem contamos?
Argentina, Turquia, Indonésia, Estados Unidos, Romênia, Croácia, Rússia (ainda?)...



A Argentina é o único que citarei aqui sem ressalvas.
Nossa companheira nas investidas africanas, provavelmente afundaria conosco se tudo desse errado.
"Se sacrificaria por nós?" - Perguntam.
Acho que nem lhe apresentariam a opção.

A Turquia se tornou nosso novo salvador.
Desde que um boicote desastroso ao jogo resultou na invasão e ocupação total das terras turcas pelos gregos, muitos abraçaram a cidadania brasileira.
Porém o impasse greco-turco tem sido, além de, um problema nas relações da PANAM (Turquia) com a EDEN (Grécia), também motivo do descontentamento de parte da sociedade turca com a própria PANAM.

Mas e a Indonésia?!
Outra "irmã-eterna", ainda não aceitou o convite de entrar na PANAM, e de fato, o país se pergunta que rumo deve seguir.
O sonho de lutar contra os Estados Unidos o impelem para o 'lado do mau', e a relação de irmandade com seus "old friends"* (velhos amigos) da BIA (Brasil e Argentina), não parece que impedirá que se juntem aos húngaros e sérvios, seus "best friend"* (melhor amigo) e "always helpfull"* (sempre atuante), respectivamente.
Melhor para nós que a Indonésia seguisse um rumo diferente, criando talvez nova aliança de âmbito asiático, do que seguissem alimentando a possibilidade de se juntar à NWO.

Os Estados Unidos, que a princípio figurava como par perfeito para fazer frente à Europa, até então não mostrou firmesa.
Mais de uma vez a MPP teve que ser renovada em razão de batalhas entre os americanos e antigas MPPs.

Até a Romênia, uma nova aliada poderosa, apesar de ter participado ajudando na guerra hispano-brasileira, já atacou uma região sob domínio russo em socorro da sua aliada Ucrânia.
Fato que resultou no cancelamento da MPP Brasil-Romênia.
Tal impasse já me leva a questionar o quanto de ajuda e o quanto de problema nos trará, uma vez que pode fazer frente a relação Brasil-Rússia.

A Croácia, pois bem, a Croácia até então não deu sinal de problemas e servirá até para nos aproximar da Bósnia e Herzegovina (BiH), se é que isso ajuda.
Porém como todo novo aliado, não podemos imaginar sacrifícios por parte deles.
Esperamos, pelo menos, que dêem trabalho aos sérvios.

O mais novo MPP brasileiro é com a emergente Bulgária.
Aparentemente a Bulgária alimenta certo rancor contra a Sérvia, país que já foi seu aliado.
Provavelmente pelo fato da Sérvia ter cobrado um alto valor para ajudar a Bulgária a alcançar e ocupar uma região da Bósnia e Herzegovina (FBiH), região que logo após foi retomada em uma RW onde a Bulgária afirma ter recebido pouco apoio sérvio.
Isso é até positivo para nós, porém, aparentemente essa MPP trouxe um pequeno desconforto com os turcos (ou alguns).



* CONCLUSÕES


Óbviamente é um cenário diplomático conturbado.
É excepcional uma atuação incisiva do Ministério de Relações Exteriores, seja negociando, seja através de propaganda.
Atuação que até então não transpareceu: tanto falam na irmandade BIA, mas quando foi a última vez que surgiu um artigo que exaltasse ou nos mostrasse a reciprocidade desse sentimento?

Teremos que fazer escolhas e passar confiança na ajuda aos novos aliados e na lealdade com os antigos.
Não podemos cair na armadilha da neutralidade em embates entre aliados, sob pena de acumularmos mais poderosos países à lista de inimigos.

Melhor para nós que a Turquia e Indonésia não entrem na PANAM se juntem numa terceira força asiática e lutem contra seus inimigos históricos, do que acabem se juntando à NWO e lutando contra nós por mera formalidade.

Não tenho por objetivo, trollar ou questionar as decisões que foram tomadas até agora.
Mas alertar sobre decisões que teremos que tomar para que não acabemos cercados de inimigos fervorosos e aliados desconfiados.



Salut,
AmaroRS.



p.s.: talvez algumas informações estejam desatualizadas: estou em viagem e sem tempo para confirmações. Tudo que consta nesse artigo vêm de minhas observações durante essa semana passada, em que estava com mais tempo livre.