Algumas reflexões sobre a convivência em sociedade

Day 1,886, 02:58 Published in Brazil Albania by MaverickMAX
Introdução

Estamos atualmente no eBrasil em uma situação muito delicada. Isso todos estão cansados de saber. E o principal alvo da ira de grande parte dos jogadores ativos é o Thunder Cat. Isso todos estão cansados também de saber.

Temos motivos para ficar ficar chateados com os cateenhos? Sim, claro que temos. Mas e o CAT? Será que não tem motivo nenhum para ficar chateado também? Sim, claro que tem. Não precisamos voltar muito no tempo para nos lembrar que o Odin também se achava super injustiçado com as críticas que recebia e até quase levou um TO. Por que com o CAT haveria de ser diferente? “Ah, mas era diferente”. Não acho que era tão diferente assim, mas não vou entrar no mérito dos motivos do Odin e nem dos jogadores que “odiavam” (ou no presente) o Odin. No mais, todo mundo sabe minha opinião sobre essa época.

Antes tinha o monstro Odin, agora o monstro CAT, qual será o próximo monstro?

Não sei se todos sabem que estou no CAT. Não concordo com grande parte das coisas que o Cat diz. Mas estou lá tentando entender a cabeça dos que pensam diferente de mim. É claro que enfrento muitas desconfianças dos que lá estão. Muitos acham que estou lá para espionar, tumultuar, dividir... entendo até a desconfiança deles, mas posso garantir que nunca fiz nada para prejudicar grupo nenhum e nem nunca vou fazer.

Fórum

Não tive muita chance de participar ainda do fórum, pois, devido a essa desconfiança, só tenho acesso a área aberta. Portanto quase sempre minhas conversas são no chat do fórum deles, onde já dei bastante minha opinião e já ouvi bastante a deles. Algo que me chamou bastante atenção em relação a isso foi porque às vezes aparecem alguns cats no fórum eBR, que nunca ou quase nunca aparecem lá e parecem querer só tumultuar. Ou como foi no artigo do PS, que criticou as atitudes do Major Henry e do Sir Dawg.

Com isso, quero dizer que ainda acho que algumas mudanças deveriam ser feitas (e aceitas) pelo CAT, mas também por outros jogadores “anti-cat”.

Já houveram abusos fórum eBR. Abusos que acho que já foram bastante minimizados. Mas acredito que ainda existem alguns abusos. E muita repressão à liberdade de pensamento. Claro que ainda precisam ser feitas mudanças e melhoras lá.

Por muito tempo defendi a necessidade de um espaço confiável no fórum. Este espaço era o Cantinho Brasileiro, mas há muito tempo ele já não é confiável mais. Os CPs não publicam tudo ali (principalmente logs) sob o risco de tê-las publicadas em algum artigo pelo eMundo.

Eu não sei de tudo o que se passa no governo, claro, como a maioria também não sabe. E estou sobrevivendo com isso. O fórum é importante sim. É importante um espaço de debate para brasileiros e o fórum ebr é o espaço que temos pra isso. Por isso, mudei minha opinião sobre o CB. Agora defendo que ele deve ser aberto para brasileiros. Claro que punições devem existir se for necessário. Sou a favor, como o Vinícius Santiago já sugeriu várias vezes, de cada turma fazer o seu fórum privado e lá aceitar as pessoas que confia. E as informações circularem através das pessoas em outros grupos.

Sou a favor, também, de um código de conduta feito de todos para todos. Ele nunca vai ser perfeito, mas podemos melhorá-lo aos poucos. Muitos são contra devido à impossibilidade de punição in-game e que é apenas um roleplay. Mas já não temos tantos roleplays no jogo? O do Congresso, o do Governo, o do Exército, o das Milícias, etc. Por que não mais um? Por que não um roleplay que tenta organizar a nossa casa?

Congresso

Sempre fui e vou ser contra infringir regras internas, mas não feitas de maneira isolada. Foi assim com as cidadanias que o Sir Dawg deu, com o NE do Major, com a NE do Jazar quando o Ryan era CP, com as cidadanias que o Gulitiwi deu quando o Odin quase levou um TO. Tudo isso é infração de nossos contratos sociais.
Será que vamos ter daqui a 1 ano o “Dog” ou o “Thor” justificando as falhas de seus membros com os erros atuais?

Oposição

Outra coisa é achar que todos devem votar conforme as ordens do governo. Não é a toa que executivo é separado de legislativo. O governo diz aos Congressistas o que quer, eles debatem e votam de acordo com sua consciência. Podem trollar, presisonar e massacrar, mas ninguém é obrigado a votar no que o que eu quero ou qualquer outra pessoa quer. O voto de cada um é pessoal e intransferível.

(Antes que digam qualquer coisa, eu considerei que o eLego, atual Manolito errou porque no caso o pedido de impeachment foi dele. Ele teria todo direito de votar e lutar pelo não caso qualquer pessoa fora do governo - ou dentro do governo, mas que estivesse insatisfeito - fizesse o pedido, mas não foi o caso. Portanto ele errou.)

A oposição existe e deve existir. Sem oposição a situação relaxa, acha que tá sempre certo e corre o risco de errar muito mais. Oposição deixa a situação mais esperta.

Lutar contra

Todo mundo concorda que lutar contra o Brasil é lutar contra o Brasil. Mas e lutar contra um aliado do Brasil é lutar contra o Brasil? Eu, pessoalmente, acho que lutar contra um aliado do Brasil, apesar de não ser lutar diretamente contra, vai atrapalhar nossas relações. Esse tipo de coisa repercute e não só com os aliados atuais, pode ser que a gente não consiga relações boas com futuros aliados por causa disso. E aí?

Ah, mas uma turma lutou contra a Romênia quando ainda éramos aliados, outra lutou contra Portugal... Sinceramente, não me lembro bem como foram essas transições. Sei que eu já estava bastante irritada com a Romênia a bastante tempo, mas isso não vem ao caso. Houveram erros? Claro que sim.

Mas, novamente, até quando vamos justificar erros com mais erros?

Conclusão

A minha verdade e nem a de ninguém é absoluta. Mas precisamos aprender a viver em sociedade. O CAT tem seus motivos por agir como age? Claro que tem, todos nós temos. Não que isso seja certo.

Falei muito aqui que enquanto o CAT está exercendo sua liberdade, está privando a minha e de muitos outros jogadores. Todos conhecem aquele ditado que diz “a minha liberdade começa onde a sua termina”. E acredito piamente nisso. Sou a favor da liberdade, principalmente de expressão. Mas sou a favor também da responsabilidade. De assumir erros. Da auto-crítica.

Ninguém pensa igual e nem deve ser assim. Vamos começar a respeitar as diferenças e aprender com os erros.

Este artigo aqui é antigo, mas acho que tem a ver com o momento atual (que se repete se repete se repete).