The wheel is still in spin
John Bokinski
Este artigo não tem por objectivo atingir 25 comentários, porque eu ainda não passei a missão dos trabalhadores nas minhas fábricas (arranjar 10 trabalhadores parece-me que dá imenso trabalho ou custa dinheiro e eu sou reconhecidamente semítico). O objectivo do artigo é alertar a opinião pública portuguesa que as coisas andam a mudar, e que alguns temas mais pequenitos que dominam os nossos media, devem ser enquadrados, e as acções futuras devem ser pensadas com ponderação, ou corre-se o risco de alguns disparates.
Chamo à atenção que os comentários que constam abaixo são baseados no meu entendimento do que se passa. Tendo em consideração que eu tenho estado muito ausente do jogo, é óbvio que não estou em condições de englobar muitos detalhes que desconheço e que podem ser relevantes. São factos, opiniões e inferências, apenas isso.
Introdução
Enquanto Portugal anda distraído com a Venezuela, ocorreram pelo menos 2 movimentos que parecem revelar muito do futuro próximo no contexto geo-estratégico:
1 – A Polónia, membro da Sirius assinou um MPP com a Hungria, país que ocupa a Ucrânia, um país Sirius, ao mesmo tempo que o presidente polaco distribuía mensagens pouco simpáticas sobre alguns dos seus aliados
2 – A Sérvia e a Espanha assinaram um NAP, através do qual a Sérvia irá devolver todas as regiões, com excepção de Navarra, depois de assegurar que se encontra implantada na América do Sul.
A primeira acção parece anunciar o fim da Sirius. Uma Sirius sem a Polónia não tem relevância militar, e mesmo para quem gasta 2 minutos com o jogo (como eu) parece inegável que o nível de beligerância entre a Polónia e a Sérvia, tem vindo a baixar nos últimos tempos, com a Polónia a recusar lançar NE à Sérvia, independentemente dos pedidos de aliados da Sirius e da Aurora. O MPP com a Hungria, aliado histórico da Sérvia deixa a imagem que a Polónia está preparada para se afastar da Sirius e se aproximar do seu antigo aliado.
A segunda acção confirma o reatamento das relações entre a Polónia e a Sérvia como parte do acordo tripartido que é o NAP entre a Sérvia e Espanha.
Primeiras considerações
A aproximação Polaca à Servia foi a base da criação da ONE e da sua sucessora, a TWO. O simples facto de estes países passarem a não lutar um contra o outro, nem mesmo que indiretamente (ou seja através de MPP) é suficiente para criar desequilíbrios muito relevantes. Relembro que nos tempos da ONE, foi necessário uma aliança de quase todas as restantes potências do mundo para que fosse possível, erguer uma força que apresentasse real oposição à ONE.
A TWO foi construída num contexto diferente, no qual, os países que potencialmente poderiam mover oposição à TWO, não confiavam uns nos outros, fazendo com que a TWO fosse dominante, até à sua implosão, muito provocado pelo conflito Espanha/Sérvia, que envolvia várias dimensões (sendo Portugal uma das dimensões menos relevantes).
Se olharmos para o mundo actual, a possibilidade de se erguer uma força contra a Sérvia/Polónia parece ainda menos possível que no tempo da TWO. A Polónia tem alguns países que lhe são fiéis (Espanha/Uk/Bálticos) mas uma aproximação à Sérvia afasta-os claramente de alguns dos países que se tinha aproximado no âmbito da Sirius. A Sérvia, emerge como a grande vencedora desta troca bélico/diplomática, mantêm os aliados que já tinha, tendo apenas que aceitar que a Grécia tenha agora uma aproximação à Polónia mais facilitada, como uma parte importante da sua comunidade desejava (neste contexto a Sérvia pouco se oporá a isto, na minha perspectiva).
O caminho para a Três
Será que é necessário formar uma “Three” para formalizar esta aproximação ? Na minha opinião – não…
Parece-me claro que existem incompatibilidades ainda em excesso para que seja “vantajoso” criar essa aliança. Ainda não tem vantagem encaixar a Argentina (CUAP) na mesma aliança que Espanha, ou Hungria e Roménia (já vimos o que aconteceu com a Asteria). Países com a dimensão da Polónia e da Sérvia podem viver tranquilamente sem aliança formal sabendo que os seus países aliados não os abandonam, se esse movimento começar a acontecer, eles criam um núcleo duro e reúnem uma aliança capaz de dominar o actual eMundo. Os países que estão de alguma forma alinhados hoje com a Polónia ou Sérvia, sabem que desalinhar-se pode ser extremamente mau para a saúde.
Os países desalinhados, como a Croácia, os USA e grande parte da Aurora, estão neste contexto, na minha opinião, muito fragilizados.
Se me parece que a Polónia e a Sérvia podem viver tranquilamente sem uma Three, isto é menos verdade para os aliados da Polónia que venham a sofrer com a desintegração da Sirius. A inexistência de guerra entre a Polónia e a Sérvia não limita a potencialidade de uma guerra entre a Argentina e a Espanha ou a Eslovénia e a Itália. É verdade que a Polónia e a Sérvia poderão arbitrar essas guerras à vontade, com base na intensidade do seu apoio aos países seus aliados, mas sendo os aliados da Polónia um bloco potencialmente bastante mais pequeno que a Asteria, é natural que procurem forçar a criação da Three mesmo que para isso tenham de fazer concessões importantes nos seus membros. Do bloco da Sérvia, apenas a Hungria me parece ter algo a ganhar com a Three. Os restantes creio estarem confortáveis com a Asteria e só passarão a lutar por um lugar na Three se esta se tornar inevitável.
Vencedores e perdedores
Creio que o grande vencedor desta evolução é a Sérvia. A Sirius foi criada em grande parte para ser uma aliança anti-Sérvia, o seu enfraquecimento e potencial desaparecimento reforçaria a posição da Sérvia como a potencia nº1 do jogo, não só por ter mais dano, mas por estar suportada por um grupo de aliados mais robustos que a Polónia.
O segundo vencedor será provavelmente a Argentina. A Argentina na fase final da TWO era um aliado de vários países da TWO, mas tinha a sua entrada na aliança barrada pela Espanha. As suas acções estavam largamente condicionadas pela necessidade de manter os membros TWO que a apoiavam satisfeitos. Hoje a Argentina, surge como um dos aliados mais relevantes da Sérvia e num patamar muito acima da Espanha. Caso a relação da Polónia e Sérvia evolua para uma aliança, a Espanha terá que engolir um sapo gigante se não quiser ficar fora da aliança. Mas os espanhóis são bem mais práticos que os portugueses, acho que já estão a fazer exercícios aos pescoço para o sapo passar mais facilmente.
Como principal perdedor vejo os países da Aurora. Com a Polónia e a Sérvia a protegerem os seus, a Aurora, os USA e a Croácia tornam-se os alvos. A Aurora, sendo uma nova incarnação da CoT, já conhece o contexto e pergunto-me porque volta a estar nesta posição…. Será que não aprendem com o passado ?
Existe um problema geo-estratégico particularmente grave na constituição da Aurora, incluí a Former Yogoslav Republique of Macedónia (aka Fyrom). FYROM tem como adversário eterno a Grécia (por questões RL) e tem também o azar de a Grécia ser apoiada actualmente, quer pela Polónia, quer pela Sérvia. No caso da Polónia o desagrado pelo FYROM está bem entranhado na comunidade e não tem apenas a ver com a Grécia.
Todas as configurações geo-políticas que existam que não seja, um bloco grande contra a Polónia/Sérvia parece que colocará sempre a CoT/Aurora em dificuldades, mas a realidade é que o comportamento dos países Aurora parece pouco direcionado para a criação desse bloco. Se no passado, eu já critiquei esses países por essa falta de perspectiva estratégica, concordo que no mundo actual é extremamente difícil convencer um bloco significativo de países a se oporem à Polónia/Sérvia.
Outro dos perdedores dos últimos meses, foi a Espanha. Apesar da constante insatisfação Espanhola perante a atitude TWO de apoiar a Argentina contra a CoT e o Brasil, a realidade é que Espanha sempre teve influentes jogadores nos HQ da TWO. Nos últimos meses da TWO vemos a Espanha a queimar as ligações à CoT, e sobretudo ao Chile, depois a incentivar a Polónia a embarcar na aventura Sirius que agora aparenta ser um falhanço e finalmente a perder o apoio do Brasil após 9 meses de wipe. A Espanha actual já não é o “elemento fundador da TWO” que reclamava direitos iguais à Polónia e Sérvia, e um país bastante dependente do apoio polaco, sem grandes aliados e criou alguns ódios de estimação à sua volta.
E o povo, pá ?
Por povo, leia-se Portugal.
Portugal aproveitou a implosão da TWO para poder respirar mais tranquilamente. O eclipse espanhol ajudou-nos, mas não podemos considerar que este eclipse foi por acaso, houve um trabalho muito sério dos nossos cidadãos e governantes na demonstração da mesquinhez de muitas das acções espanholas e na criação de novas relações com novos aliados.
Muitos cidadãos clamam por guerra, mas esquecem-se que a paz no nosso território foi fruto do trabalho de muita gente ao longo de 18 meses, para demonstrar à comunidade internacional que Portugal era uma comunidade credível, aliado de confiança e capaz de empreender em relações simbióticas com outras comunidades. A paz que durou meses é o melhor testemunho do sucesso desse trabalho, liderado pelos sucessivos MoFA’s portugueses.
Eu compreendo que a guerra é atractiva para uma parte relevante da nossa comunidade, mas a guerra tem custos económicos significativos, e pode ter custos políticos brutais quando é travada de forma incongruente. A ausência de guerra no nosso território não impede que Portugal esteja activo militarmente no apoio a outros países e é uma oportunidade de fortalecer relações com aliados (novos ou antigos). Quer queiramos, quer não, a guerra há de chegar ao nosso território e depois essas relações são fundamentais.
As mudanças que estão hoje a ocorrer devem ser seguidas por Portugal com cuidado. Perdemos tempo a discutir o Brasil, quando, gostando ou não, o Brasil está alinhado com os mesmos aliados que nós. A nossa irmandade (CUAP) é liderada pela Argentina, não tenhamos ilusões, e se a Argentina normalizou a sua relação com o Brasil ela espera o mesmo do seu irmão português. Quando falo de normalização, não estou a dizer que voltemos ao período antes de 2012 mas sejamos inteligentes e cientes da nossa dependência do apoio aliado.
Eu sei que o caso da Venezuela não ajuda a essa normalização, e não sei quem teve culpa da situação, mas numa altura ou outra há sempre um aliado que faz coisas que não gostamos, e não podemos só por isso entrar em rotura. Países como a Sérvia e a Polónia podem ter essas atitudes, Portugal não. A Espanha pensava que podia e vejam onde está hoje.
Em fases de transição tudo o que fazemos, tem particular importância, a credibilidade com que tratamos os assuntos com aliados é fundamental e precisará de congruência dentro da comunidade, por isso, utilizar posições mais extremas (na área diplomática) para atingir objectivos políticos de curto prazo, pode ter consequências graves.
Comments
votado porque és semítico e o grande e glorioso estado livre de Israel (sieg heil) precisa de todo o nosso apoio.
Forte abraço
Sieg Heil Israel
e a MOSSAD lol
2 cotas ajuntam-se e começam logo a falar do alho. O passado não importa o que interessa é o futuro.
ainda bem que passas ca 2 mim John Bokinski 😃
ainda bem que passas ca 2 mim John Bokinski 😃
Artigo e opinião fantásticos como habitual 😃
Quando alguém escreve um artigo que é melhor que todos os outros juntos lançados no último mês em Portugal.
a...até parece
Estás a querer andar à chapada?
nem andar quero quanto mais à chapada : (
impressionante como toda a gente é brava pra me oferecer porrada mas cobarde para me dar um abraço : (
Deve ser um alerta para começar a tomar banho. Não sei.
Porque não um abraço, certo?
http://tiny.cc/1abraco
Se é mimo que queres mimo terás :´) http://gifs.alphacoders.com/gifs/view/1454
E se... a Argentina e o Chile se cassassem?
Casassem*
faziam filhos Latinos
29?
:>
Votado, claro e suscrevo a 100% a tua opinião.
A Espanha parece ser o grande perdedor. Os taçardos são mais pragmáticos (leia-se prragrrmaticos lol) q nós... Sem dúvida. Mas n o são tb as prostitutas? Pois.
Votado
Votado. Artigo simplesmente espetacular. Excelente trabalho 😉
Votado, como sempre.
V
Votado
Completamente de acordo.
Gostaria de realçar os últimos 5 parágrafos, sem dúvida, algo a ter-se em conta, e que à muito á a minha opinião.
Compreendo perfeitamente as opiniões de quererem guerra, muito principalmente porque guerras que envolvam Portugal, ajuda a conquistar Gold através da medalha de TP, o que ajuda bastante os mais novos (e não só), a ter gold para evoluir os campos de treino (e treinar), mas à que ter em conta que uma guerra pode motivar momentaneamente, mas pode ter efeitos nefastos a nível diplomático de futuro, caso seja mal pensada, mal preparada, e acima de tudo, mal apoiada por quem, e com quem, estamos alinhados.
Também consigo compreender, algumas atitudes e pensamentos quando afastados do cenário diplomático e das acções de bastidores, no entanto:
"Países como a Sérvia e a Polónia podem ter essas atitudes, Portugal não."
exemplo disso, e que não nos deveria de todo deixar indiferente, se pensamos acima de tudo, do melhor para Portugal, é o exemplo do nosso vizinho:
"A Espanha pensava que podia e vejam onde está hoje."
À que perceber o nosso lugar, e não tentar passos maiores que a perna, pois muitas vezes o resultado são os tropeções e as quedas, sem se saber muito bem o que nos fez cair, se bem que, rebobinando o filme, se consiga perceber o que levou a tal situação, pena que muitas vezes, depois já seja tarde demais.
No entanto, muitas vezes não é fácil ter esta visão, e ter a percepção de tais acções e/ou situações, muito menos quando se é ainda novo no jogo, não se está por dentro das ligações entre os vários países, e em que o que muitas vezes motiva a continuar, é ter guerra que faça com que dê algum alento ao jogo, e nisso, artigos de opinião como este, ou até de informação por parte dos governos, são sem dúvida, esclarecedores, informadores, e acima de tudo, reconciliadores, pelo menos, deveriam ser.
É difícil estar no papel de alguém que tenta demonstrar ou fazer ver, o que tais acções podem implicar, é muito mais fácil ir pela via do apelo à guerra, do farmeville, da monotonia, e da demagogia barata, é muito mais fácil apelar à guerra do nosso País, e lutar sob a bandeira da nação, do que lutar por aliados que possam estar mais necessitados dessa ajuda, nessas guerras, mas essas guerras acabarão por aparecer, e tal como referes, convém que se tenha as relações cimentadas, e sem farpas pelo caminho, pelo menos relevantes, caso contrário, depois, acabaremos a reclamar por ajuda, e por falta de apoio, sem se perceber que esse desfecho derivou de acções feitas anteriormente, e que muitas vezes, nem se dá conta, mas que vão moendo moendo, até que acabam por "matar" (levar à divisão e dispersão dos membros, levando às rupturas). No entanto, acredito que com o tempo, quem realmente quer perceber e apre(e)nder as várias nuances do jogo, e dos laços e rivalidades em que o nosso país está envolvido, acaba por tirar as suas próprias conclusões, e perceber o que é ou não melhor para o País.
Um bem haja pelo artigo e pela opinião John, sem dúvida que para quem ler, e perceber o conteúdo, faz repensar muitas acções, e muitas situações, e que, queiramos ou não, se reflectirão no nosso futuro enquanto País. 😉))
Gostei da história sobre a parte internacional, serve para os mais novos terem noção dos acontecimentos mas rejeito da versão interna quando falas de Portugal e que nos devemos contentar com as sobras e com uma relação impingida com o brasil.
Votado, um artigo de qualidade estava fazendo falta
Eloquente... votado!
Sou fã dos teus artigos, John.
Pena que escrevas tão pouco.
Votadíssimo.
🙂
Votadex!
Para quem não quiser ler tudo, os últimos 4 parágrafos são os essenciais e dizem praticamente tudo.
Obrigado por ainda te dares ao trabalho JB!
Este é especialmente importante para a classe politica:
Eu compreendo que a guerra é atractiva para uma parte relevante da nossa comunidade, mas a guerra tem custos económicos significativos, e pode ter custos políticos brutais quando é travada de forma incongruente. A ausência de guerra no nosso território não impede que Portugal esteja activo militarmente no apoio a outros países e é uma oportunidade de fortalecer relações com aliados (novos ou antigos). Quer queiramos, quer não, a guerra há de chegar ao nosso território e depois essas relações são fundamentais.
Brilhante. Obrigado.
Grande artigo!
Excelente análise, parabéns.
Só uma correcção: quererás dizer que és «sumítico» (sovina, avarento)
e não propriamente que és falante de linguas afro-asiáticas como árabe, hebreu, aramaico.... 🙂
Acho que as duas estão relacionadas. Não pretendo ser ofensivo para os aramaicos ou qualquer outra religião.
Bom artigo como sempre.
Quanto à guerra em Portugal discordo totalmente, este jogo só faz sentido com guerra na minha perspectiva.
Por a minha perspectiva ser diferente da maior parte dos Portugueses e estar farto de bater no ceguinho já me "pus na alheta".
Eu e muitos mais Portugueses e a cada mês saem mais que dificilmente alguma vez voltarão.
Esse efeito do farmville não falas tu, pensa só no declinio do Brasil e se não foi a manutenção do status quo e da falta de guerra que levou ao declinio.
Passos,
Acho que as coisas não são tão simples assim, e que com guerra as comunidades evoluem e sem guerra as comunidades se extinguem. O exemplo que dás no que respeita ao Brasil, acho que é bastante mau, e explico-te mais abaixo porquê.
Eu tenho consciência que para muitos de nós o eRep é um jogo de guerra. No início, para mim não era assim, mas actualmente também concordo que as movimentações militares e diplomáticas são a área onde o governo de uma comunidade tem de investir a maior parte do seu tempo. Por isso eu não defendo que Portugal não esteja envolvido em guerras, eu defendo é que esse envolvimento seja feito de forma diferente.
Países como a Sérvia e a Polónia podem definir o sentido das campanhas militares que querem fazer, porque têm uma força militar considerável que lhes garante apoio de vários aliados. Se a Servia decide, vou conquistar a Russia, eles têm poder para fazer isso.
Portugal não tem. Numa situação favorável, Portugal até podia estar colocado numa aliança que fosse dominante e se invadisse a Espanha, poderia conquistá-la, mas a nossa aliança teria que manter o dano sempre em Portugal para que fosse possível a manutenção do território espanhol, porque não temos tanto dano como os Espanhóis. Na minha perspectiva Portugal atacar os seus adversários mais tradicionais não é sustentável. O que é natural, é o contrário, é os espanhóis nos atacarem a nós e essas guerras sempre foram aquelas onde Portugal mostra mais o seu caracter.
Onde claramente temos perspectivas diferentes, é que tu achas que para os Portugueses estarem envolvidos em guerras motivantes, Portugal precisa de ser uma das partes envolvidas e eu acho que o nosso sentido de unidade não precisa que seja Portugal a estar envolvido, basta que os jogadores portugueses estejam envolvidos. Eu acho que se Portugal decidir em conjunto ir apoiar a libertar a Bielorussia, e o nosso governo convencer a comunidade que a Bielorussia merece ter congresso/territórios isso é mais válido e mais motivante do que atacar a Nigéria. No fundo, aquilo que os MeK foram fazer para Israel não é incompatível com este estilo de missão. A diferença é que os MeK não é uma força apenas portuguesa e as suas decisões não depende do governo português.
Para estas missões de guerra funcionarem bem, era conveniente que as nossas unidades militares fossem maiores e menos numerosas e que estivessem às ordens de uma unidade coordenadora. Também sabes que na minha perspectiva, para que ocorra um alinhamento entre a diplomacia portuguesa e a sua força militar a unidade coordenadora teria de ser o MoD e quando entramos nestes detalhes já existe muita gente que discorda, ou tem ideias alternativas.
Também acho que para este sistema funcionar bem, o espírito da aliança em que estamos inseridos tem de ser o adequado, e a Leto até acho que poderia ser uma base, dado que existem vários países a precisar de ajuda, mas não prática é difícil operacionalizar as coisas porque os países têm pouca química entre eles.
Apoiar aliados é diferente de farmville. E não exige que se gaste muito dinheiro “real life” exige apenas coordenação, porque os nossos aliados não pedem que 1 de nós dê 1 bilião de dano, mas se virem o top5 da D1 e D2 com muitos portugueses, já percebe que estivemos lá. Não é difícil deixar a nossa marca.
O problema de fundo, não é não haver hipóteses de coordenar dano de apoio a aliados, o problema é existir paciência para incentivar os jogadores a fazerem isto, conseguir obter armas se houver distribuição e controlar que o dano é dado de forma inteligente. O problema de Portugal actual e que, tal como eu, dezenas de jogadores antigos no jogo, já pouco se importam com isto e procuram apenas assegurar que Portugal não se auto-destroí.
Em relação ao Brasil.
Na minha opinião, o Brasil não decaiu por causa de falta de guerra. A rotina da guerra com Espanha, levou um grupo de jogadores a tentar algo diferente que era totalmente incongruente com as raízes do Brasil. Esse mesmo grupo de jogadores para implementar essa ideia começaram a manipular informação e a criar uma história com poucas verdades que os levou a entrar em conflito com os seus anteriores aliados e abriu uma guerra interna com a parte da comunidade que não aceitou a história.
Neste período de guerra interna, apesar de não haver guerra, o Brasil era extremamente activo e entravam jogadores todos os dias, chegou a ser top1 de população. O problema foi que com a divisão da população, o Brasil ficou sem capacidade de realmente se aliar a alianças e decidiu provocar a guerra com a Argentina de forma disparatada e que mais tarde levou ao wipe longo que sofreu. A comunidade brasileira caiu porque, em situação de wipe, se manteve desunida com cada um dos lados a apontar o dedo ao outro e isso acabou por desmoralizar muito jogadores de cada lado e mesmo aqueles que eram mais neutrais. A união só se tornou possível quando a larga maioria dos jogadores brasileiros saiu de actividade e uma nova geração começou a assumir o país. Uma geração menos experiente, menos conectada, e que não conta com muitos dos grandes tanques Brasileiros de outrora.
Existe algum paralelismo entre o aconteceu ao Brasil e o que aconteceu a Portugal após as guerras entre os governos do Moutinho e o congresso que levou ao famoso governo do “apertar o botão” e que nos colocou em wipe quando a versão rising arrancou. Ou seja, provocas uma guerra absurda e esperas que os teus aliados te venham salvar ? normalmente funciona mal.
[removed]
Como sempre um dos melhores artigos,só um reparo tens de dar mais linhas entre os textos ler tudo de seguida torna se complicado e com tablet ainda mais.
Abraço.
V
Estas com alguma falta de informacao .
Talvez consigas ler um artigo que os Romenos escreveram acerca da Hungria ,com a promessa de que na primeira oportunidade a Romenia vai ajustar contas com a Hungria.
E que a Hungria está praticamente cercada pela Roménia.
Esse artigo foi bastante votado , e talvez tenha sido isso que promoveu o MPP entre a Polónia e a Hungria.
Nao necessariamente novas aliancas .
Não tive oportunidade de ler esse artigo, nem sei se foi algo emitido pelo governo romeno, o que tornaria a coisa mais "relevante" mas não tenho dúvida que a rivalidade entre a Hungria e a Roménia não são de ignorar. Acho um exagero dizeres que a Hungria está cercada pela Roménia, quando a Hungria se extende da Russia até à Itália, mas não creio que isto seja importante para o ponto que queria fazer.
Quando digo que a Sérvia não precisa de criar uma nova aliança, é isto que estou a falar. Teria de escolher entre a Roménia e a Hungria, porque seria dificil arrumar estes dois na mesma aliança. É mais tranquilo para a Sérvia manter o status quo continuando a cooperar com a Hungria (o seu aliado mais próximo desde o início do jogo) mas apoiando também a Roménia na sua guerra com a Bulgária. Tanto a Roménia como a Hungria sabem que se começassem uma acção contra a outra a Servia teria de reagir.
A Hungria estando fora de uma aliança, teria obviamente interesse que se criasse uma nova aliança, porque acha que teria lugar e poderia evitar a Roménia de estar presente. De resto, alguns dos países que mais têm a perder com a reconciliação entre a Sérvia e a Polónia, já começaram a puxar a Roménia e a Argentina para o lado deles. Mas para a Roménia,afastar-se agora da Sérvia seria extremamente perigoso. É uma das peças do puzzle que ainda não está bem encaixada.
Vamos ver se nos entendemos ..
Se houve exagero foi por parte de quem escreveu o artigo , mas no mapa presente no artigo ,nao me pareceu exagero nenhum .
Depois tem outro factor muito importante que faz este teu artigo meramente um artigo base nos factos .
O presidente da Pólonia é um trol, mas é um trol tao grande que conseguiu insultar os aliados todos de uma só vez .
Disse que os aliados eram todos sub-humans , e ainda foi mais longe com os USA, Macedonia , Turkia e atingiu o climax quando negou literalmente qualquer tipo de ajuda á Bosnia com o pretexto que os Bósnios praticavam sexo com animais .
O facto é tb que é pro two e até uma altura em que se planeava um NE á servia , o proprio disse que em vez de NE, iria enviar MPP.
Nao sei se o fez ou nao , mas de facto enviou MPP á grecia , que foi recusado por uma diferenca de dois votos .
Tudo isso provocou um enfraquecimento na aurora, bem visivel de momento , mas nao quer dizer que isso nao mude , com o proximo presidente .
Mas para todos os efeitos , acho mesmo muito dificil uma nova alianca.Principalmente se for a Polónia a fazer essa alianca.
Vamos ver se nos entendemos 😃
Eu digo que o artigo é baseado em factos, opiniões e inferições não apenas em factos. Se queres continuar a discutir o mapa, tudo bem mas é difícil de me convenceres que a Hungria está cercada pela Roménia. Isto apesar de eu ser miope ainda tenho conhecimentos básicos do que representa cercar.
Acerca do Cp da Polónia ser um troll - concordo. É pouco compreensível como trolls sobem ao poder em comunidades tão grandes mas já aconteceu com a Sérvia também. Nessa perspectiva as ações do congresso são mais relevantes e o facto que acho significativo é de o congresso da Polónia ter aprovado por larga maioria um MPP com a Hungria (facto) que é um país que mantém em wipe uma nação da Sírius, a Ucrânia (facto)
Outro facto, é que o MPP entre a Polónia e a Grécia, que dizes que foi recusado por 2 votos, na realidade foi recusado por 1, mas não no congresso da Polónia, foi no congresso grego. Na Polónia passou por larga maioria.
Por isso, infiro que, apesar que de o CP ser Troll, o congresso, ou é também troll, ou está a demonstrar vontade de se demarcar da Sirius.
O aparente enfraquecimento da Aurora (que concordamos) e o facto de as coisas mudarem ou não no futuro são opiniões. Na minha opinião, não creio que aumento o apoio à Aurora com o novo CP.
Finalmente sobre novas alianças. Conforme comento no artigo, para mim parece-me mais provavel que a Polónia e a Sérvia prefiram manter o Status Quo, ou seja, as alianças existentes, mas em que os MPP's são mais relevantes que os membros da aliança (é uma opinião). Aqui acho que concordamos, no entanto eu não acho tão dificil assim que se crie uma nova aliança (é outra opinião).
** meramente um artigo base nos factos .
Leia-se - um artigo sem base nos factos