SPARTANOS: Uma história perdida - Parte II

Day 1,954, 14:47 Published in Brazil Brazil by Booh




A história do meu povo, no primeiro momento, pode parecer trágica, triste e colorida com pinceladas de nostalgismo de épocas derradeiras, mas não é bem assim. Nossa aptidão a batalhas, presente dado pelo próprio Hércules, sempre nos colocara como protagonistas na história. Apesar das tentativas de virarmos ferreiros ou simples agricultores, farejávamos por oportunidades de desembainhar nossas espadas. Ah lacedemónios! E foram estas espadas e o sangue de nossos inimigos que construíram as grandes civilizações do velho continente.

Mouros, os mongois de Genghis Khan, a Guerra das Rosas, podem soar como grandes, mas para nós, eram apenas mais algumas cicatrizes de combate. Os velhos deuses do Olímpio não muito significavam mais. Nossa devoção era comprada por quem nos desse mais e nossa única certeza, era ter a cabeça dos inimigos dos nossos senhores, na ponta de nossas espadas. Não demorou muito para chamarmos de lar paisagens que éra-nos apenas familiares. Com os louros das vitórias, vinham mais propostas e assim éramos reconhecidos andarilhos mercenários, perambulando por frestas em que pudéssemos honrar nossos pais e os pais dos nossos pais.



Geração após geração, guerra após guerra. Guiados pelo sangue e para o sangue. Tudo era sobre sangue!!! Mantê-lo limpo era a unica garantia de nossa sobrevivência e assim fazíamos. "Lacedemómios casam com lacedemónios!"diziam os mais sábios e geralmente tal frase vinha sempre acompanha de outra, "Ame apenas sua espada. Esparta começou com uma espada e você, certamente terminará por um espada!". Assim era feito. Amigos com amigos, primos com primos e não nos era estranho, quando com a irmã tínhamos que casar, "Era a peste" diziam, "Muitas primas morreram", concluíam.


Vimos deuses nascerem e deuses morrerem. Reis triunfarem e reis virarem pó. Vimos o pior e também, vimos o melhor do ser humano. E chegara um tempo que a velha Europa já era pequena e os senhores dos nossos senhores, decidiram mandar navios e navios para explorarem o que o horizonte cobria. "Precisamos de braços fortes para empunhar bravas espadas, seja contra os monstros marinhos, ou seja contra os terríveis nativos.", diziam com belas promessas de recompensas. Nem a própria lua ou sol já se lembravam quando fora a última vez que tínhamos um lugar para retornarmos ou chamarmos de lar. De início, os homens jovens depois, todo o resto. Novo Mundo!!! Tão logo partimos!






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