Saga Grandes Alianças - PEACE

Day 1,159, 18:17 Published in Brazil Spain by Rosa Violet Carson


Cinco dias (na verdade 6, agora já passa da meia-noite) após o primeiro artigo da Saga Grandes Alianças, e muitas pesquisas depois, concluí o segundo artigo, sobre a PEACE. Estou publicando-o apenas hoje por que ontem (domingo) era um dia ruim para se publicar algo.

Foi muito difícil achar artigos com bastante informação sobre os primórdios da PEACE, já que a fundação da aliança remonta a mais de dois anos atrás. Para vocês terem uma noção, o primeiro artigo do Words Of PEACE foi publicado no dia 282 do Novo Mundo. Foi uma tarefa árdua, mas estou satisfeito com o resultado, creio que consegui manter o mesmo nível do primeiro artigo.

Espero que gostem 🙂





A PEACE GC, formalmente conhecida por People of Earth Associated under Common Excellence: Global Community, foi uma aliança militar composta por 15 países (de 30 existentes na época), antigos membros da FIST, PANAM ou da Aliança Mediterrânea. O próximo artigo será sobre essas três alianças.

A Aliança Mediterrânea já vinha declinando com o passar do tempo, e os países dessa aliança tiveram que se posicionar ou pela Northern Alliance ou pela FIST. Em Julho de 2008, a MA (Mediterranean Alliance) deixou de existir oficialmente, e os países pró-FIST se aproximaram dos países da FIST, mas não criaram uma aliança inicialmente por medo das mudanças que estavam acontecendo no jogo.

Na metade de Agosto a aliança se consolidou após sucessivas reuniões dos líderes da FIST e dos países mediterrâneos pró-FIST. A PEACE surgiu para contra-atacar a crescente influência da ATLANTIS (que mais tarde viria a originar a EDEN, assim como a PHOENIX nasceu da PEACE).


Bandeira da PEACE GC

Os planos originais da ATLANTIS era ser uma aliança entre países pequenos que se protegeriam dos grandes. Mas isso não aconteceu. A ATLANTIS veio a ser uma nação com alguns dos maiores países do mundo. A ATLANTIS inclusive chegou a convidar o Brasil para integrar a aliança, mas os brasileiros recusaram, alegando não compartilharem dos mesmos ideais, no tocante à paz existente entre os países do Novo Mundo.

O Brasil contatou então o representante da PEACE, Alan Gordon, que imediatamente entrou em contato com as demais nações amigas/aliadas. Após 36 horas de debates intensos e contínuos, a Carta da Aliança foi criada e oficialmente anunciada, no dia 27 de Agosto de 2008. A Carta foi assinada por todas as nações-fundadoras nos dias que se suceram à criação da mesma.


Países-membros da PEACE, em seu auge

Assim como a PHOENIX no futuro, a PEACE foi duramente testada nos primeiros dias após a criação da aliança. No dia 27 de Agosto de 2008 (mesmo dia em que a Carta foi publicada) o México, suposto protetorado da PEACE, atacou a Espanha em retaliação por terem tentado um takeover em solo mexicano, que fracassou.

Os estrategistas da PEACE agiram logo e, orientando as forças da aliança a usarem Portugal para isolar a Espanha e os territórios mexicanos, o conflito foi evitado. Em 29 de Agosto, dois dias depois, a Romênia, visando expandir suas fronteiras, invadiu a Hungria antes de seus MPPs com os membros da PEACE serem finalizados. Os PEACEKeepers, muitos deles recém-saídos do front mexicano, acudiram em defesa da Hungria.

Com a Romênia declarando guerra oficialmente à Hungria, começou a Primeira Guerra Mundial do eRepublik. Os conflitos logo atingiram proporções globais, chegando a envolver nada menos que 23 países - nessa época existiam 29 países em todo o mundo.



Entre Agosto e Setembro, ocorreram 7461 lutas, que terminaram com a vitória da Romênia e seus aliados. A Primeira Guerra Mundial foi pausada pelos administradores, devido a vários bugs no módulo de guerra, até o lançamento da V1.

Nesse meio tempo, em Setembro de 2008, o México foi aceito como o mais novo membro da PEACE.

No dia 444, também entraram para a PEACE a Argentina, o Chile e a Eslovênia.

A Primeira Guerra Mundial foi reiniciada em 4 de Novembro de 2008 na região de Southern Transdanubia. Em 2 de Dezembro de 2008, a Espanha declarava guerra à Itália, França, Brasil e Venezuela, começando a Segunda Guerra Mundial.

Antes da II World War ter sido deflagrada, o Brasil havia, junto com a Indonésia, declarado guerra à Argentina, por que a mesma andava assinando MPPs com países como Estados Unidos, Romênia, Suécia, etc. A declaração de guerra da ATLANTIS foi em retaliação à esses ataques combinados do Brasil e da Indonésia.

Após um mês de "guerra fria", com a Indonésia criando um caos no mercado argentino, as forças da ATLANTIS lançaram um ataque contra a França, em 8 de Dezembro de 2008, conquistando a região de Poitou-Charentes.



Em 12 de Dezembro de 2008, o presidente da Romênia declarou guerra à Rússia. A primeira batalha se deu em 27 de Dezembro de 2008, pela região Moscow and Central Russia, cuja vitória foi da Romênica, que derrotou sozinha a Rússia e outros 6 países da PEACE GC. Quatro dias depois, a Rússia e seus aliados fizeram uma investida para recuperar a região, mas a Romênia conseguiu assegurar a posse de Moscou.

Em 2 de Janeiro de 2009, a Romênia atacou o seu objetivo seguinte, Northern Russia, e teve sucesso em conquistar a região. Logo depois, nos dias 4 e 5 de Janeiro, a România atacou Central Black Earth e Volga Vyatka, mas a Rússia, com a ajuda de seus aliados (Brasil, Indonésia, Turquia, Irã, Portugal e Itália), defendeu ambas regiões. No dia 6 de Janeiro, a Romênia lançou o seu ataque final, conquistando todas as regiões russas restantes - Central Black Earth, Volga Vyatka e Western Siberia - apagando a Rússia do mapa.


Operation Burning Spirit

Em 10 de Janeiro de 2009, começou a Operation Burning Spirit, que consistiu em abrir guerras de resistência (resistance wars) em North Rhine-Westphalia, Mecklenburg-Western Pomerania, Saxony, Lower Saxony and Bremen, Schleswig-Holstein and Hamburg, e em Hesse. Após a guerra de independência alemã (para se libertar da Suécia), a Alemanha obteve o controle de 5 regiões originais suas. Após dois meses e 1 território perdido de volta para a Suécia, a Alemanha abriu conversações com a PEACE GC sobre como retomar suas regiões originais pela força. Essa operação recebeu o codenome "Operation Burning Spirit".

Muito poucas pessoas ficaram sabendo desse ataque surpresa antes dele acontecer, para evitar ao máximo qualquer risco de vazamento de informações para a Suécia. Antes do ataque, o Exército alemão comprou a maioria das armas disponíveis para a venda no mercado sueco, e distribuiu elas entre as tropas. A Alemanha, Brasil, Itália, França e Portugal enviaram suas tropas para abrirem as guerras de resistência na surdina, gastando cerca de 450 golds nesse proceso. A Alemanha ainda criou alguns artigos lulz na mídia sueca que, com a ajuda dos aliados, foram para o TOP, atrapalhando o exército da Suécia. Os suecos foram derrotados por suas próprias armas.


Mission accomplished, sir!

Avançando um pouco no tempo, iremos para Julho de 2009, época da Terceira Guerra Mundial. Esse conflito foi teve início quando a França invadiu o Canadá. A maioria das lutas se concentraram nessa área, envolvendo Canadá e Estados Unidos, mas também houveram lutas na Escandinávia e na Espanha.

Ao mesmo tempo que a França abria caminho no Canadá, a Rússia lançava uma ofensiva no Alasca. Com estes dois fronts – Rússia x EUA e França x Canadá –, a PEACE contava com todos seus países de importância diretamente envolvidos na guerra. A Rússia e a França se transformaram nos eixos principais do avanço da PEACE exatamente porque contavam com um grande número de MPPs previamente ativados do seu lado.

A PEACE avançou incessantemente, conquistando território após território na América do Norte. Depois de França e Rússia, iniciaram ataques diretos nos EUA também a Indonésia e Portugal. As forças da Fortis/EDEN mostraram-se completamente despreparadas para defender-se de uma ofensiva de tal magnitude – sua desorganização, somada à incapacidade estadunidense de entender mecanismos básicos do módulo de guerra do jogo, garantiram um triunfo quase inimaginável para a PEACE.

Durante esse primeiro estágio da guerra, os dois fronts principais avançavam consistentemente sobre território norte-americano. A Fortis/EDEN utilizou-se, então, de alguns de seus membros para tentar bloquear a França e a Rússia: Espanha e Suiça atacaram regiões francesas, Noruega e Coréia do Norte atacaram regiões russas.

Ao fim, o Canadá havia desaparecido do mapa, e os EUA haviam perdido quase metade de suas regiões, inclusive algumas de grande importância (Califórnia, Kansas, Texas), seja pelo seu valor econômico, seja pela presença de hospital Q5.

A América do Norte havia se transformado numa colcha de retalhos dividida entre 8 países diferentes.



O rolo compressor da PEACE continuou, e os Estados Unidos se viram reduzidos a uma meia dúzia de territórios. As únicas regiões de valor restantes eram suas duas principais fortalezas – New Jersey e Flórida. Sem o Canadá e a Coréia do Norte para bloqueá-los, a Rússia avançou continuamente sobre o nordeste americano, chegando até o extremo norte, no Maine.

Os Estados Unidos tentaram se render, mas como a moral estava alta entre os membros da PEACE, a Rússia queria mais e atacou novamente, junto com franceses e brasileiros, negando a redição norte-americana.

Esta segunda etapa da guerra foi, novamente, uma sucessão de vitórias da PEACE. Duas das maiores potências da ex-Atlantis, EUA e Espanha, foram quase completamente derrotadas. A Romênia, que tentava conquistar a riquíssima região de Podolia (iron high), na Ucrânia, foi finalmente derrotada. Poucos acreditavam que a Fortis/EDEN ainda teria alguma chance.

Depois de 40 dias de guerra, os gigantes da Fortis/EDEN tombaram, um após o outro



Para os atentos, as primeiras falhas da PEACE já haviam aparecido. Países medianos, sem um grande poder militar, ocupavam regiões extremamente estratégicas. Algumas RWs no Canadá já se mostravam bem-sucedidas. A Espanha, com todas suas guerras fechadas, estava agora livre para enfrentar a França no 1x1. Não havia mais fronts possíveis com todos os MPPs da PEACE, que permitisse novas grandes ofensivas. Nos EUA, um tratado com enormes benefícios para a PEACE havia sido recusado, e a chance de uma vitória quase incondicional desaparecia. A EDEN mostrava pela primeira vez suas melhorias de organização, e sua capacidade de distribuir forças móveis de maneira eficaz.

A poderosíssima e gigantesca PEACE, aparentemente imbatível, parecia incapaz de superar suas deficiências. O gold espanhol e o tratado recusado pela Rússia criaram desacordos internos, que engessavam a aliança. A PEACE parecia um mastodonte, quase indestrutível, cuja força bruta a tornava incapaz de se adaptar com rapidez.

A Espanha e o Canadá continuaram a abrir guerras de resistências bem-sucedidas, promovendo a restauração total de seus países. Todas as nações supracitadas foram derrotadas aos poucos (exceto Portugal, que assinou um tratado de paz com os EUA). A Indonésia e o Irã foram quase à falência gastando seus golds na tentativa de defender as suas regiões conquistadas na América do Norte, tentativas essas que se mostraram infrutíferas.

Essa guerra, no fim das contas, serviu para unir as nações ex-ATLANTIS, que tinham se separado em uma ou duas alianças diferentes, e daí nasceu a EDEN. A EDEN nasceu, literalmente, às custas da derrocada da PEACE. Em pouco tempo, a EDEN formou um corpo de unidades móveis extremamente eficiente e forte, com inúmeros tanks em suas fileiras. Em resposta a essa crescente força, nasceu a PHOENIX.

Mas, voltando ao final da guerra. A Terceira Guerra Mundial teve o seu fim oficial no dia 19 de Novembro de 2009. Antes disso, aconteceram algumas mudanças na PEACE que eu deixei de mencionar:

A Itália, no dia 11 de Novembro, tornou-se a primeira nação a sair oficialmente da PEACE.

No dia 13 de Novembro, a Indonésia deixava a aliança, após declarar guerra à Malásia e conquistar uma de suas regiões. A Malásia era uma nação neutra, e como as outras nações da PEACE não apoiaram essa guerra, a Indonésia resolveu sair.

Três dias depois, em 16 de Novembro de 2009, foi a vez da Hungria deixar a PEACE GC.

A Hungria foi seguida pela Rússia, Irã, Letônia e Sérvia, que deixaram a aliança no dia seguinte,17 de Novembro.

Em 19 de Novembro, dois dias depois, foi a Estônia que deixou a PEACE.

Chile, Portugal e Eslovênia seguiram o mesmo caminho, abandonando a aliança no dia 20 de Novembro.

A Alemanha e o Reino Unido fizeram o mesmo, no dia 21 de Novembro.

A Lituânia abandonou a aliança sozinha, no dia 22 de Novembro.

Não tardou muito e foi a vez do Brasil deixar a PEACE, junto com a Holanda (United Netherlands), no dia 23 de Novembro.

Colômbia e Paraguai deixaram de integrar a aliança no dia 24 de Novembro de 2009.

E por fim, no dia 2 de Janeiro de 2010, a França deixou a PEACE GC.

Por causa da saída dos principais membros, a dissolução da PEACE GC foi oficializada no dia 19 de Novembro de 2009 (no dia que a Estônia saiu). A dissolução não foi efetivada, e a aliança ficou semi-viva até o golpe final, em Janeiro de 2010, quando a França deixou a aliança de vez.

Charter of the PEACE Global Community

Para ler a carta-contrato da Aliança clique aqui. Ela fala da fundação, do conselho de segurança, dos PEACEKeepers e algumas outras coisinhas mais.

PEACE Global Security Council

O Conselho de Segurança da PEACE GC era o órgão da aliança que recrutava soldados para integrar os PEACEKeepers, tinha o poder de decidir quais países seriam aceitos na aliança e tinham o poder de declarar guerras. O Conselho era formado por um representante e dois consultores de cada nação integrante da Aliança, bem como os representantes eméritos e o Secretário Geral.

PEACEKeeping Forces

Os PEACEKeepers eram o braço armado da PEACE, composto por soldados de todos os países membros. O Secretário-Geral da PEACE GC era o comandante supremo dos PEACEKeepers, de acordo com a cláusula 7 da Carta da PEACE (ler acima).



Fontes de pesquisa: eRepublik Wiki, Words of PEACE, Jazar e pitacos do Yoshi.

Artigos anteriores: PHOENIX

Próximos artigos: FIST/MA/PANAM, ATLANTIS/EDEN, AHA/ALA e BIA.



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Ryan Cullen,
Editor do Magna Veritas